Last updated in 16 Jan 2023
Ancestrais de Juliana Vasconcellos Mendes
( Juliana Areias) – Linhas Maternas
Juliana Vasconcellos Mendes ( Juliana Areias)’s ancestors
Maternal Lines
Juliana Areias Ancestors update March 2022 MASTER PDF
Ascendentes de Joaquim Joam / Joaquim João e Jacintha Maria Pires
(avó paternos de José Joaquim Pinheiro, pai da minha bisavó Maria da Natividade Pinheiro / Nascimento)
Famílias João / Joam, Martins, Pires, Gil, Gonçalves, Lourenço, Alvarez, Afonso, Fonseca e Antunes todas do Distrito da Guarda, Portugal, localidades: Guilhafonso, Pêra do Moço, São João Baptista, Rapoula, Codeceiro ( Codoeiro), Pai Viegas, Gonçalveiro, Vadugal, Avelãs de Ambom, Avelãs da Ribeira, Vila Franca de Deão, Vadugal e Nossa Senhora da Graça.
Composição de DNA de Juliana Areias, teste feito em 2017Certidão de nascimento de Juliana Vasconcellos Mendes – Juliana Areias (nome artístico)
Pais de Juliana Vasconcellos Mendes – Juliana Areias
Eidineise Vasconcellos & José Wilson Areias Mendes
LINHAS MATERNAS
– FAMÍLIAS VASCONCELLOS, VASCONCELLOS BITTENCOURT, 0FERREIRA DOS SANTOS, PENHA, NASCIMENTO, TENDERO, BELÉM, PINHEIRO, PIRES, JOAM, DOMINGOS E SARAIVA – que se encontraram na cidade de São Paulo, Brasil, ( bairros do Centro, Brás e Santana), com origens açorianas, ibérica (portuguesa, espanhola), grega, balcânica, judaica, africana e indígina.
VASCONCELLOS / FERREIRA DOS SANTOS e PENHA
Minha mãe Eidineise Vasconcellos, nasceu no bairro de Santana, zona norte de São Paulo em 17/7/1950. Mamãe perdeu sua mãe Luiza Nascimento (26/11/1925-11/12/1966) quando ainda adolescente e na época com esse trauma, saiu do ar, o que parecia uma reação natural naquele momento, no entando aos longos dos anos foi se percebendo que se tratava de uma doença crônica, que foi eventualmente diagnosticada como sendo esquizofrenia atípica. Ela conta que quando internada para tratamento psiquiático, acredito que na década de 1970, chegou a levar choque e ser dopada com remédios, o que só fez lhe criar novos traumas, ter desconfiança de médicos e de qualquer tipo de medicamento, ao ponto de acreditar que foram os médicos que mataram sua mãe e seu pai. Eu me lembro da morte do Vovô Orlando em 1988, quando eu tinha 13 anos. Foi a primeira morte que presenciei na família, embora não tenha ido ao velório. Vovô Orlando era um homem forte, ativo, atlético que tinha servido ao exército, tomava banhos frios, morava na Praia Grande-SP, andava de bicicleta, mas tinha problemas cardíacos e um dia sua veia aorta entupida estourou. Foi levado as pressas na ambulância para o hospital em São Vicente, mas não resistiu. Esse mesmo medo de médico da mamãe Eidineise, fazia com que ela evitasse de nos levar ao médico. Meu irmão Rodrigo Vasconcellos César, uma vez cortou a testa e da-lhe ela colocar sal no corte para tentar estancar o sangramento. Depois de muito custo, consegui convencê-la a levá-lo para tomar ponto, o que era mesmo necessário. Aos meus 14 anos, em 1989, no auge da minha rebeldia adolecente, não nos entendíamos bem, brigávamos muito a ponto de termos saido até no tapa. Numa dessas, tive uma crise nervosa de asma (doença crônica desde a infância), e ela novamente não quis me levar para o hospital, para me proteger dos médicos. Aguentei a noite toda e de manhã, disse que ia descer para poder tomar um pouco de ar livre e liguei do orelhão em frente ao prédio (na Rua Almirante Marques Leão, 638, Apto 63 A, Bela Vista, São Paulo-SP) para minha tia Sílvia, irmã do meu pai, para vir me buscar e me levar para o hospital, onde fiquei internada e depois que saí, decidi que iria morar com meus avós Celo e Lola (Ascelino Teixeira Mendes e Laura Gomes Areias, pais do meu pai). A decisão desencadeou um processo jurídico para a troca da guarda, a provar que ela não tinha condições psíquicas de cuidar nem de mim e nem do meu irmão Rodrigo, com 6 anos na época. Esse processo levou uns dois anos até ser interditada em 1991 e considerada juridicamente parcialmente incapaz. Isso fez com que meu irmão Rodrigo (meu Miguilim, como gosto de chamá-lo) acabasse ficando por cerca de uma semana em um orfanato, até que foi adotado pela irmã da minha mãe, Tia Sônia Maria Vasconcellos De Donno e seu marido, Tio José Rubem De Donno, aos quais sou eternamente grata. Rodrigo e eu temos mais uma irmã caçula, Ana Paloma Vasconcellos de Asevedo (Palominha), nascida em 1994, quando mamãe já estava com 44 anos. Palominha e seu noivo Pedrinho (Pedro de Sousa Costa), cuidam lindamente e sabem lidar com mamãe melhor que ninguém. Hoje em dia ela toma remédios e vai ao médico periodicamente e ao invés de andar toda suja e maltrapilho, anda toda colorida, feito uma árvore de natal, sendo uma das figuras exóticas e legendárias da nossa Avenida Paulista. Das tantas boas lições aprendidas com mamãe, duas me são particularmente especiais – apreciar o diferente (“De perto ninguém é normal”, como diz a canção de Caetano Veloso, Vaca Profana, que adoro interpretar nos meus shows), e a apreciar a arte, levando meus filhos a shows ao vivo desde sempre, tal qual ela também fazia comigo, me levava para shows proibidos para menores de 10 anos em plena ditadura militar e ainda me colocava em cima do palco para dar beijinho no Gilberto Gil, que ela adora e meu Vô Orlando tinha cisma, hehehe. Tenho inclusive cá pra mim, que meu nome seja Juliana por causa da canção “Domingo no Parque” de Gilberto Gil, lançada em 1968. (nasci no carnaval de 1975 na Maternidade São Paulo, arredores da minha amada Avenida Paulista). A letra, conta a história de dois amigos José e João, apaixonados por Juliana… acabando em uma tragédia passional, mas escrita com tanta primacia poética – “a rosa, o sorvete, a roda gigante girando na mente” – que o que prevalece é a beleza apenas.
Certidão de nascimento de Eidineise Vasconcellos – 17/7/1950 – São Paulo-SP, Brasil – fonte
*Observação – O nome correto da Avó paterna é Joanna Ferreira de Vasconcellos (Joanna Santos nome de solteira) e não Anna Ferreira de Vasconcellos, como está na observação manuscrita do documento.
Certidão de casamento de Eidineise Vasconcellos e José Wilson Areias Mendes (meus pais)
18/3/1972 – Cartório de Santana, São Paulo-SP, Brasil
Cetidão de casamento de Sônia Maria Vasconcellos e José Rubens de Donno (meus tios) –
21/4/1967 – Cartório de Santana em São Paulo, SP, Brasil
FAMÍLIA VASCONCELLOS
CASAL ORLANDO VASCONCELLOS & LUIZA NASCIMENTO
(Meus avô. Filho caçula de Reinaldo de Vasconcellos e Joanna Ferreira dos Santos)
Orlando Vasconcellos (meu avô, pai da minha mãe Eidineise Vasconcellos e da minha Tia Sônia Maria Vasconcellos), nascido em São Paulo em 7/11/1919 e falescido em São Vicente, Praia Grande-SP em 15/4/1988, foi o caçula de seis irmãos do primeiro casamento de seus pais Reinaldo de Vasconcellos e Joanna Ferreira dos Santos ( Armando, Risolena, Iole, Irene, Orlando. Dalila do segundo casamento de Reinaldo com Belmira Amaro dos Santos). Orlando ficara órfão dos pais ainda quando criança e fora criado por seu irmão mais velho, Armando de Vasconcellos casado com Arminda Tendero. Essa perda prematura dos pais, tem dificultado muito os avanços da pesquisa desse ramo da família, pois ninguém sabe dizer de onde os pais de Reinaldo ( Joze de Vasconcellos e Maria Isabel) de fato eram. Acredita-se que portugueses, se sim, naturalizados brasileiros, já que nos pouquíssimos documentos encontrados até agora, Joze de Vasconcellos se declara brasileiro. O DNA da minha mae Eidineise Vasconcellos revela ancestrais açorianos e ascendência negra, vindos certamente pelo lado do seu pai Orlando Vasconcellos. Tia Sônia se lembra de ouvir falar quando criança de parentes no Rio de Janeiro.
Tia Branca Nascimento Mandetta, irmã da Luiza Nascimento (minha avó que não conheci), esposa do Orlando, relata: “Só meus 4 avós (José Joaquim Pinheiro & Rosa Maria de Jesus (Saraiva), Luiz Antonio Tendero & Maria Belém) vieram de Portugal na mesma época. As nossas famílias só se aproximaram dos Vasconcellos quando eu já tinha uns 8 anos (cerca de 1936). Foi quando vieram ocupar as casas herdadas do episódio do meu avô (que perdeu sua empresa Rápidos e mudanças e as casas no espólio judicial com o proprietário da Empresa Lusitanas de mudança) . Passaram a morar todos perto de nós – minha tia Arminda e minha Tia Gracinda. Então juntaram todas as primas Neide e Wilson da Arminda – Dirce, Geny e Dinorah da Gracinda. Crescemos todas juntas, fizemos o ginásio. Depois foi tudo separado, casa família tomou outro rumo. Só ficou sempre meio longe a outra irmã Mariquinha, a mais velha que casou com um português e foram viver em uma chácara muito grande de plantações de frutas muito bonitas. O outro irmão do meu pai (Manuel), o José Nascimento sempre foi o riquinho da família, vivia em um belo sobrado e de rendimento de aluguéis. Juntou com a herança da mulher, eram meus padrinhos de batismo. O Vasconcellos, pai do Orlando e Armando veio de Portugal se casar aqui com uma mulata brasileira. Minha irmã Luiza coheceu o Orlando na convivência da minha Tia Arminda (Tendero) casada com seu irmão Armando. O Orlando morou uns tempos com meus tios Arminda e Armando, ele era bem mais moço que o irmão Armando. Orlando trabalhanva numa tipografia que faliu, bem depois que já estava casado (casamento em 1946). Quem ajeitou a vida dele em outra tipografia, onde trabalhou até se aposentar, foi o meu presidente João Jorge Saad, que era dono da Rádio Bandeirantes e depois lançou a TV Bandeirantes que existe até hoje. Ele era o presidente da saudosa CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) e eu era sua secretária.”
Ainda que faltando peças nesse quebra-cabeça, as informações e documentos encontrados até agora, indicam que de fato os pais e avós de Orlando Vasconcellos, eram mesmo brasileiros. Os pais de Orlando, chamados Reinaldo Vasconcellos e Joanna Ferreira dos Santos (Vasconcellos) nascidos em São Paulo-SP, mas o avô paterno, chamado José de Vasconcellos / José Ignácio de Vasconcellos Jr. (casado com Maria Isabel de Castro (Vasconcellos) nascido no Rio de Janeiro-RJ ( Igreja de Santo Antônio, Paroquia do Santíssimo Sacramento), filho dos açorianos José Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta de Vasconcellos, naturais da Paróquia de São Salvador, Horta, Ilha do Faial , Açores, Portugal.
CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE ORLANDO VASCONCELLOS – 7/11/1919 – São Paulo-SP, Brasil.
(Provavel cópia arquivada pelo Cartório de Santana na época do casamento de Orlando em 5/1/1946 – fonte )
Orlando Vasconcellos nascido em 7 de novembro de 1919, em São Paulo-SP. (Endereco Rua Conselheiro Saraiva, 51 – Santana, São Paulo-SP), filho legítimo de Reinaldo de Vasconcellos e Joanna Ferreira dos Santos (Vasconcellos). Neto de Jose de Vasconcellos e Maria Isabel de Vasconcellos , e de Praxedes Ferreira dos Santos e Benedicta Ferreira dos Santos (Penha).
CERTIDÃO DE CASAMENTO DE ORLANDO VASCONCELLOS & LUIZA NASCIMENTO
– 5/1/1946 – São Paulo-SP, Brasil. (fonte) o
CERTIDÃO DE ÓBITO DE ORLANDO VASCONCELLOS – 15/4/1988 – Praia Grande-SP, Brasil.
CASAL REINALDO DE VASCONCELLOS & JOANNA FERREIRA DOS SANTOS
(Meus bisavós. Pais de Orlando de Vasconcellos cc Luiza do Nascimento)
Reinaldo de Vasconcellos – filho de José Ignácio de Vasconcellos e Maria Isabel de Castro, nascido em 18/8/1881, na Capela Episcopal /Nossa Senhora da Conceição (República / Santa Efigênia), em São Paulo-SP. Embora se declara-se brasileiro, por muitos anos não conseguimos localizar seu assento de nascimento ou batismo nos bairros da Sé, Brás, Santa Efigênia e Santana em São Paulo. O mistério foi resolvido só em 2022 quando localizei o seu assento de batismo na Capela Episcopal (República), parte de Santa Efigènia (não foi encontrado na mesma igreja onde foi encontrado o batismo do seu irmão Alfredo Vasconcellos, na Catedral da Sé), e localizei também o batismo de um outro seu irmão chamado Augusto, que comprova que seu pai as vezes aparece chamado com José de Vasconcellos e as vezes de José Ignácio de Vasconcellos (jr.).
BATISMO DE REINALDO VASCONCELLOS
*18/8/1881, República, São Paulo-SP, Brasil – fonte
(Meu bisavô. Pai de Orlando Vasconcellos)
Reinaldo, nascido em 18/8/1881, batizado em 9/7//1882 na Capela Episcopal, (Nossa Senhora da Conceição – República). Filho de José Ignácio de Vasconcellos e de Maria Isabel de Vasconcellos. Padrinhos Lycinio Carneiro de Camargo e Dona Gertrudes Jordão Adelina de Camargo.
Essa certidão de batismo de Reinaldo encontrada só em 2022 graças a nova indexação do Family Search, estávamos procurando já ha vinte anos. Livros previamente pesquisados onde não foram o assento de batismo de Reinaldo de Vasconcellos encontrado:
Microfilme de manuscritos no Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo. Catholic parish registers of baptisms, marriages, and deaths from Nossa Senhora da Assunção, (Centro) São Paulo, São Paulo, Brasil.
CERTIDÃO DE CASAMENTO DE REINALDO DE VASCONCELLOS & JOANNA FERREIRA DOS SANTOS
27/07/1907 – Cartório de Santa Cecília – fonte microfilmes da FHC
(Pesquisado in locco nos microfilmes do FHC Family History Centre de Curitiba pela amada amiga Josi Baggio e sua irmã em trabalho do multirão em 2022. Eternamente grata! Veja a saga desta busca abaixo após a imagem do documento).
Aos 27 de julho de 1907 neste distrito de SantaCecília da Capital de São Paulo,a uma hora da tarde em meu cartório, a[i presente o Me. Juiz Doutor José Marques da Silva Igresa comigo escrivão e testemunhas no fim assinaladas, e qualificadas perante as mesmas depois de haver o Sr. Juiz procedido a leitura do artigo sétimo da respectiva lei, receberam se em matromonio Reynaldo de Vasconcellos (Reinaldo de Vasconcellos) e Dona Joanna Ferreira dos Santos. Ele, solteiro natural desta cidade, com 24 anos, filho legítimo de José de Vasconcellos e Dona Maria Isabel de Vasconcellos. Ela solteira com 18 anos, filha legítima de Praxedes Ferreira dos Santos e Dona Benedicta Maria da Penha, natural desta cidade. Pelos Contraentes foi declarado que entre eles há um filho de nome Armando com um ano de idade que pelo presente ato fica legitimado. Para constar, lavro o presente que vai assinado M. Juiz, contraentes e testemunhas. Eu Arcrilina escrivão escrevi e assino. Arcrilina, José Marques da Silva Igresa Ayron, Reynaldo de Vasconcellos, Joana Ferreira dos Santos, Fiel Manso Teixeira de 39 anos, negociante e residente em São Paulo, Juvenal Marcondes 18 anos empregado comércio residente na Rua das Palmeiras número 64 Sao Paulo, Brasilina Medeiros, Luis Vaz.
Após cerca de duas décadas de busca e mais de cem anos de mistério familiar, em 2/5/2022 recebo esse tesouro via email da minha amada amiga pesquisadora Josi Baggio com a certidão de casamento dos meus bisavós Reinaldo de Vasconcellos e Joana Ferreira dos Santos. Josi e eu (Juliana Vasconcellos Mendes – Juliana Areias), nos correspondemos via email desde cerca de 2002 e chamamos nossas maravilhosas conversas virtuais que chamamos de nossos deliciosos “cafezinhos”, onde conversamos muito sobre nossas vidas, ideiais, genealogia, filosofia, artes, livros, filmes, música, política, história … e compartilhamos nossas buscas e tesouros de família encontrados vibrando intensamente a cada nova descoberta! Vamos assim dando sentido ao passado de nossas famílias e por conseguinte aprendendo muito sobre nossas próprias vidas nesta busca. Pelas últimas duas décadas estávamos a caça dessa certidão do casamento do Reinaldo de Vasconcellos com Joanna Ferreira dos Santos que ele declarou (no registro de nascimento seu filho – meu avô Orlando Vasconcellos) ter acontecido 12 anos antes de 1919 no Distrito de Santa Efigênia, logo em cerca de 1907. Tanto eu quanto Josi nos debruçamos inúmeras veezes nesses microfilmes dos livros microfilmados da Santa Efigênia, para tentar localizar o casamento de Reinaldo de Vasconcellos com Joanna Ferreira dos Santos (estimado em torno de 1907) e nada. Pesquisamos os seguintes livros sem nada encontrar: Casamento Civil entre 1905-1908 (microfilme #1285899) e Casamento na Paróquia de St Efigênia entre 1899 – 1912 (microfilme #1151799) e dois livros de casamento da Paróquia Nossa Senhora da Conceição ( St Efigênia / República) – Matrimônios de 1904-1908 (págians 84 – 1906 até o fim) e Matrimônios de 1908-1912 completo. Josi pesquisou também no índice de habilitações de casamento da Paróquia de Santa Efigênia entre 1892 e 1909 e também não encontrou lá o nome do Reinaldo Vasconcellos na lista dos casamentos.
Esta ausência do documento, me fez pensar será que casou mesmo no papel com a Joana, ou mentiu? Já que sabemos que em realidade foi primeiramente namorado da mãe da Joana, a Dona Benedicta Maria da Penha, viúva de Praxedes Ferreira dos Santos. Diz a lenda, que Benedicta teria obrigado Reinaldo a se casar com a filha, quando percebeu que o namorado estava se engraçando com ela. Como tem essa história e confusão familiar, poderia ser que nunca tivesse de fato se casado com Joana legalmente. Na certidão de óbito de Reinaldo, o declarante por lápso curioso, diz que Reinaldo era casado com Benedicta.
Pois bem imagina então minha alegria em receber essa certidão da amada amiga Josinha essa semana! Como ela mesma disse no email “Agoooora… como eu queria muito te ajudar a entender essa estória de Reinaldo e Joana, fui de novo atrás do casamento deles. Com as informações dos batismos dos irmãos, tracei um plano estratégico. 😉 Esta semana estive num CHF e botei minha irmã para me ajudar a buscar nos cartórios que selecionei e… bingo! Eles se casaram a 27/07/1907 (parece número místico) no cartório de Santa Cecília!!! Veja em anexo. Esta era minha supresinha. 🙂 Ele não mentiu, não.”
Ah Josinha amada, gratidão eterna, que tesouro você e sua irmã estão nos dando!!! Verdade Josinha amada, Reinaldo não mentiu não e realmente se casou legalmente com Joanna. Essa certidão de casamento deles revela que o primeiro filho nasceu antes do casamento, o que denota que deve ter engravidado Joana, filha de sua namorada Benedicta e por isso foi obrigado por Benedicta a se casar, como conta a história oral da família.
CERTIDÃO DE ÓBITO DE REINALDO DE VASCONCELLOS ( REYNALDO VASCONCELLOS)
– 7/2/1930 -Bairro de Santana, São Paulo-SP, Brasil- fonte
(Meu bisavô. Pai de Orlando Vasconcellos)
Reinaldo morreu no dia 7/2/1930, de hepatite, com 46 anos (se correto nascido em torno de 1884). Documento declarado por Nestor H de Mello (talvez Nestor Homem de Mello), no cartório de Santana, Zona Norte da cidade de São Paulo ( 8o Subdistrito – Registro das pessoas naturais), livro 0026, termo 000000707 Folha 184V. Imagem do assento disponível também pelo website Family Search Film # 103597068 imagens 177 e 178 (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3Q9M-CSKD-J3KZ-K?cat=2656410 ) Obs. O nome da primeira esposa de Reinaldo foi declarado erroneamente como Benedicta ao invés de Joanna. O nome da filha caçula de 10 meses, foi declarado erronemamente como Maria ao invés de Dalila.
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OUTROS FILHOS DE REINALDO DE VASCONCELLOS COM JOANNA SANTOS E BELMIRA AMARO
IRMÃOS DE ORLANDO VASCONCELLOS
(Irmãos de meu avô Orlando Vasconcellos)
Reinaldo de Vasconcellos com sua primeira esposa Joanna Santos tiveram 6 filhos – Armando de Vasconcellos *1907, Risoleta de Vasconcellos *1912, Iole de Vasconcellos*1916, Anjinha de Vasconcellos (nascida e falecida em 1917), Irene de Vasconcellos *1918 e Orlando de Vasconcellos *1919. Após a morte de Joana, casou-se novamente com sua segunda esposa Belmira Amaro de Vasconcellos, com quem teve apenas uma filha chanada Dalila Vasconcellos.
BATISMO DE ARMANDO DE VASCONCELLOS – 22/6/1908 – Brás, São Paulo-SP, Brasil – fonte
Primeiro filho de Reinaldo de Vasconcellos e Joanna Santos, nascido em 29/7/1907, não se diz onde, e batizado quase um ano depois de seu nascimento, em 24/6/1908, na Igreja Bom Jesus do Brás, bairro central de São Paulo-SP. Padrinhos – Fiel Amancio Teixeira e Maria Isabel da Conceição Teixeira.
BATISMO DE RISOLETA VASCONCELLOS – 23/4/1916 – Santana, São Paulo-SP, Brasil – fonte
Risoleta Vasconcellos foi batizada já no bairro de Santana, em São Paulo-SP em 23/4/1916, com três anos e meio de idade, logo nascida em cerca de 1912, não se diz onde. Filha de Reinaldo Vasconcellos e Joanna Santos (Vasconcellos seu nome de casada), residentes na Rua Conselheiro Saraiva, 51 no Bairro de Santana. Padrinhos – Augusto Mentel e Leonina Pinto.
CASAL JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS (JR.) & MARIA ISABEL DE CASTRO
(Meus Trisavós. Pais de Reinaldo de Vasconcellos cc. Joanna Ferreira dos Santos)
Meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos (Jr.), mais conhecido como José de Vasconcellos, nasceu no centro antigo do Rio de Janeiro-RJ (Igreja de Santo Antônio, Paroquia do Santíssimo Sacramento) em abril de 1856, filho dos açorianos José Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta de Vasconcellos, respectivamente naturais de Santa Cruz da Ilha Graciosa e da Paróquia de São Salvador, Horta, Ilha do Faial , Açores, Portugal. Realmente em sua carta de pedido de terra ao Imperador, já morando em São Paulo, ele se declarava cidadão brasileiro. Casou-se em 15/11/1880 no bairro do Brás em São Paulo-SP com Maria Isabel de Castro, (mais conhecida pelo seu nomede casada, Maria Isabel de Vasconcellos), paulitana filha de filha de Manoel José de Castro e de Ana Cecília.
Ainda não localizamos os registros de óbito de José Ignácio de Vasconcellos (jr.) e sua esposa Maria Isabel de Castro (Vasconcellos). Em busca online no Cartório de Santana, esses documentos não aparecem. Sabemos que José de Vasconcellos já era falecido em 8/11/1919 (registro do neto Orlando Vasconcellos) e que Maria Isabel de Castro (Vasconcellos) ainda estava viva em 7/2/1930 (registro de morte do filho Reinaldo de Vasconcellos).
BATISMO DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS (JR.) *Abril de 1856 – Rio de Janeiro-RJ – fonte
na Matriz de Santo Antônio (Paroquia do Santíssimo Sacramento), Rio de Janeiro-RJ
(Meu trisavô. Pai de Reinaldo de Vasconcellos)
José, batizado em maio de 1856, nascido nesta corte em abril de 1856, filho de José Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta de Vasconcellos, portugueses, sendo protetora Nossa Senhora ( ou Nivia Senclura) e padrinho Francisco Marciano da Silva.
MAPA DO CENTRO ANTIGO DO RIO DE JANEIRO – SÉCULO XIX
DIVIDIDO EM FREGUESIAS (ANTES DA CRIAÇÃO DOS BAIRROS) – fonte
Freguesias do Rio de Janeiro – 1896
Neste mapa de 1896, podemos observar a antiga divisão do Centro e Adjacências em Freguesias. Em 1780, o Rio de Janeiro estava dividido em quatro freguesias urbanas: São Sebastião (criada em 1569, 4 anos após a fundação da cidade), a sede no Morro do Castelo; Freguesia da Candelária (criada em 1621 segundo algumas fontes, em 1624 segundo outras); Freguesia de São José e Freguesia de Santa Rita (ambas criadas em 1721), além das freguesias rurais. Posteriormente, por desmembramentos, foram criadas as freguesias de Santana, Sacramento, Santo Antônio (1854) e Espírito Santo (1865).
As freguesias eram as áreas de abrangência das paróquias, e como os sacramentos valiam como registro civil, acabaram virando, além de divisões eclesiásticas, delimitações administrativas. O conceito de bairro, no Rio, só foi aparecendo da década de 1830 em diante, mas as freguesias só perderam sua importância referencial quase cem anos depois.
CASAMENTO DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS (Jr.) & MARIA ISABEL DE CASTRO –
15/11/1880, Bairro do Brás, São Paulo-SP, Brasil – fonte
(Meus Trisavós. Pais de Reinaldo de Vasconcellos)
Na Matriz Bom Jesus, no bairro do Brás, em São Paulo-SP em 15/11/1880, receberam-se em matrimônio José Ignácio de Vasconcellos e Maria Isabel de Castro. Elle, natural do Rio de Janeiro, e freguês desta paróquia, filho de José Ignácio de Vasconcellos, falecido e de Isabel Henriquetta de Vasconcellos (Vaz Concellos). Ella, natural e freguesa dessa paróquia, filha de Manoel José de Castro e de Ana Cecília. Testemunhas – Francisco Gomes dos Santos Lima e Mourão Teixeira Leonel.
CASAMENTO DE CLAUDINA LINA DE CASTRO & FERNANDO FERREIRA DE ABREU – fonte
28/10/1869 – Igreja Nossa Senhora da Conceição ,
Bairro de Santa Efigênia, São Paulo-SP, Brasil
(irmã da minha trisavó Maria Isabel de Castro, a mãe de Reinaldo de Vasconcellos)
Name | Fernando Ferreira de Abreu |
---|---|
Sex | Male |
Father’s Name | Joze Mathias Ferreira de Abreu |
Father’s Sex | Male |
Mother’s Name | Maria Da Annunciacao Ferreira de Abreu |
Mother’s Sex | Female |
Spouse’s Name | Claudina Lina de Castro |
Spouse’s Sex | Female |
Spouse’s Father’s Name | Manoel Joze de Castro |
Spouse’s Father’s Sex | Male |
Spouse’s Mother’s Name | Anna Cecilia de Castro |
Marriage Date | 28 Oct 1869 |
Marriage Place | Santa Ifigênia, São Paulo, São Paulo, Brasil |
Marriage Place (Original) | Nossa Senhora Da Conceição, Santa Ifigênia, São Paulo, Brasil |
MAIS IRMÃOS DE MARIA ISABEL DE CASTRO TRIADOS PELO FAMILY SEARCH
(Minha trisavó, a mãe de Reinaldo de Vasconcellos)
- Batismo de Olímpia de Castro 7/5/1863 – Igreja Nossa Senhora da Conceição , Bairro de Santa Efigênia, São Paulo-SP, Brasil – fonte
- Batismo de Alfredo de Castro 3/11/1869 – Igreja Nossa Senhora da Conceição , Bairro de Santa Efigênia, São Paulo-SP, Brasil – fonte
- Batismo de João de Castro – 15/12/1869 – Igreja Nossa Senhora da Conceição , Bairro de Santa Efigênia, São Paulo-SP, Brasil – fonte
DEMAIS FILHOS DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS (JR.) & MARIA ISABEL DE CASTRO
BATISMOS DOS IRMÃOS DE REINALDO VASCONCELLOS EM SÃO PAULO
Observe a ligação próxima dos nossos Vasconcellos de origem açoriana, com estes Silveira da Motta, talvez de origem açoriana também (Silveira é um sobrenome açoriano típico e nos livros da Ilha de Faiol vi inúmeros assentos com esse sobrenome, além de Brum, Bittencourt, e outros).
Esse casal Dr. Alfredo Silveira da Motta e D. Augusta Silveira da Motta. foram padrinhos de ao menos dois irmãos de Reinaldo, chamados Augusto e Alfredo (nomes claramente em homenagem aos padrinhos. Mais abaixo veremos que outros membros dessa família aparecerem na mesma petição de terreno no Brás feita pelos nossos Vasconcellos. É possível que haja parentesco entre as famílias, que precisa ser ainda averiguado.
BATISMO DE AUGUSTO VASCONCELLOS- fonte
*30/4/1883 – Igreja Nossa Senhora da Conceição (Santa Efigênia) – São Paulo-SP, Brasil.
(irmão do meu bisavô Reinaldo de Vasconcellos)
Batismo de Augusto Vasconcellos aos 22/7/1883, na Capela Episcopal da Nossa Senhora da Conceição, filho legítimo de José Ignácio de Vasconcellos e de D. Maria Isabel de Vasconcellos. Foram padrinhos Dr. Alfredo Silveira da Motta e D. Augusta Silveira da Motta.
CERTIDÃO DE BATISMO DE ALFREDO VASCONCELLOS – fonte
*16/11/1885 – São Paulo-SP, Brasil (na Catedral da Sé – Nossa Senhora de Assunção)
(irmão do meu bisavô Reinaldo de Vasconcellos)
Alfredo Vasconcellos, batizado no dia 6 de dezembro de 1885, nascido em 16 de novembro de 1885, filho de José de Vasconcellos e Maria Isabel de Vasconcellos. Padrinhos Dr. Alfredo Silveira da Motta e sua esposa D. Augusta Silveira da Motta. Por esse assento e pelo recorde de jornal abaixo percebe-se que havia bastante proximidade entre essas famílias Vasconcellos e Silveiras.
Cartas e recortes de jornal sobre meus trisavós Joze Ignácio de Vasconcellos Jr. (José de Vasconcellos), sua esposa Maria Isabel de Castro (Vasconcellos) e seus filhos Reinaldo de Vasconcellos (meu bisavô), Alfredo de Vasconcellos e Augusto de Vasconcellos
CARTA DE JOSÉ DE VASCONCELLOS – COMPRA DE TERRENO
Essa carta manuscrita assinada pelo meu trisavó Jose de Vasconcellos, foi guardada por minha tia Sônia Maria Vasconcellos De Donno, na antiga casa da bisa Maria, no bairro de Santana. Nela, meu trisavô José de Vasconcellos declara ser:
“José de Vasconcellos, cidadão brasileiro, casado e com filhos, vem respeirosamento perante o Trono de Vossa Majestade Imperial reafirmar a compra de uma area de terreno dito no lugar denominado Marco de meia légua, pertencendo ao Estado, onde o supradito tem feito plantações e uma pequena casa e outras benfeitorias. O Supradito está prompto a satisfazer o que for devido mediante guia na Thesouraria da Fazenda dessa província. Assim P. a Nossa Majestade Imperial do Referimento. E. R. Mce. São Paulo, 23 de abril de 1889. José de Vasconcellos. ”
RECORTES DE JORNAL SOBRE AQUISIÇÃO DE TERRENO NO BRÁS, SÃO PAULO-SP
Recorte de jornal encontrado pela amada amiga Josi Baggio, datado de 14 de abril de 1887, provavelmente sobre essas terras que José de Vasconcellos se refere na carta acima. No recorte, diz que o pedido de datas em terrenos na freguesia do Braz podem ser atendidos, verificando o engenheiro no ato de demarcar as datas nos lugares requeridos , que os terrenos estão devolutos e sem fechos, podendo mesmo te caducado concessões anteriormente feitas. O requerimento de terras foi feito por:
- José de Vasconcellos (meu trisavô, nome completo José Ignácio de Vascocellos Jr.)
- José Alves da Cunha
- Antônio da Cunha Santos
- Maria Isabel de Vasconcellos (minha trisavó, nome de solteira Maria Isabel de Castro)
- Francisco Antonio da Silveira
- Alfredo Vasconcellos (irmão de meu bisavô Reinaldo. Seus padrinhos foram Alfredo Silveira da Motta e sua esposa Augusta Silveira da Motta. O padrinho Alfredo era filho de um Senador Imperial chamado Dr. José Ignácio Silveira da Motta.)
- José de Castro Canto e Mello (descendente ou a própria testemunha do casamento tardio dos pais de José Ignácio de Vasconcellos Jr. – meus tetravós chamados José Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta de Vasconcellos, e padrinho de José filho de José Ignácio de Vasconcellos e mãe não sabida em 1854, que desconfio possa ser o mesmo José Ignácio de Vasconcellos Jr, que tem um batismo também no Rio de Janeiro em 1856).
- Reinaldo de Vasconcellos (meu bisavô)
- Joaquim Candido Silveira
Observações e mais pistas preciosas encontradas pela amada amiga e pesquisadora Josi Baggio. Observamos que Alfredo de Vasconcellos, foi nomeado Alfredo, em homenagem ao seu padrinho Alfredo Silveira da Motta que era filho de um Senador Imperial chamado Dr. José Ignácio Silveira da Motta. Ou seja, José de Vasconcellos tinha relacionamento no campo político. Considerando os aspectos da época, para José ter um envolvimento com alguém deste nível social a ponto de dar ao filho o nome dele, é bem provável que haja alguma relação de parentesco entre eles. Talvez entre José e a esposa de Alfredo, chamada Augusta Azevedo. Ou seria entre Maria Isabel de Castro e os Silveira? (A hipótese de Maria Isabel ser da família Silveira, faz sentido tendo em vista que Silveira é um sobrenome comum na Ilha dos Açores e o teste de DNA da minha mãe Eidineise indicar que ela tenha ancestral açoriano provavelmente vindo do lado dos Vasconcellos – ou dos Ferreira dos Santos). Está parecendo que José era mesmo brasileiro de nascimento. Ele devia ter mais ou menos a mesma idade de Alfredo. Este faleceu em 1907. Veja o obituário dele em: http://memoria.bn.br/DocReader/227900/18947 e http://memoria.bn.br/DocReader/090972_06/11212 Note que neste último o nome da esposa está como Luíza de Azevedo; já no primeiro e FS está Augusta, assim como no anúncio do 7o dia: https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19070722-10453-nac-0005-999-5-not/busca/Alfredo+Silveira Não consta a presença dos Vasconcellos nesta missa (na lista de pessoas ilustres, mas não citam os nomes de familiares apenas da viúva Augusta Azevedo e de seus 6 filhos). Será que José já era falecido? (Já no anúncio de convite publicado no Estado de São Paulo, entre os parentes vem listada Maria Izabel Leite.) http://memoria.bn.br/DocReader/227900/18979
Jornal O Commércio de São Paulo, 18 de julho de 1907
Jornal Correio Paulistano 18 de julho de 1907
Jornal Estado de São Paulo 24 de julho de 1907
Jornal O Commércio de São Paulo 24 de Julho de 1907
Abaixo mais documentos da minha Família Vasconcellos conectando São Paulo-SP, Rio de Janeiro-RJ e Ilhas do Faial e Graciosa do Arquipélogo dos Açores, Portugal.
CONTEXTO BÁSICO DA IMIGRAÇÃO AÇORIANA PARA O BRASIL
EXTRATOS RELEVANTES DO ARTIGO
A EMIGRAÇÃO AÇORIANA PARA O BRASIL NO SÉCULO XIX
braçais e intelectuais *
por
Carlos Guilherme Riley** – fonte
… Assim, nos séculos XVII-XVIII, quando ao ciclo da pimenta e da Índia se sucede o do açúcar e ouro do Brasil, as ilhas açorianas (que Magalhães Godinho qualifica de ponto de encontro de todos os regressos ) interpõem-se de forma cada vez mais frequente nas rotas entre as terras de Vera Cruz e Portugal.
A partir deste período, altura em que o eixo do império se desloca do Índico para o Atlântico sul e São Salvador da Baía substitui a cidade de Goa como capital do ultramar português, as ilhas não só apoiam as
“torna viagens” do Brasil como os próprios ilhéus (em particular os do Pico, Faial e Graciosa) participam no processo de construção do espaço brasileiro, designadamente na consolidação do povoamento das suas regiões fronteiriças setentrionais (Maranhão) e meridionais (Santa Catarina) 3.
Em rigor estamos perante um fenómeno migratório de índole colonial, isto é, determinado por decisões políticas da coroa portuguesa. Num sentido mais preciso e restritivo do termo, a emigração açoriana para o Brasil só se virá a processar no século XIX, depois da antiga colónia soltar o seu “grito do Ipiranga” e uma vez consolidado o Liberalismo em Portugal após a guerra civil de 1828-34. Então sim estavam criadas as condições necessárias para que os ilhéus comecem a embarcar, por sua livre e espontânea
vontade, em direcção às terras da nova nação independente.
… Começando, justamente, por analisar aquele que foi o seu primeiro destino : o Brasil. Sem querer aqui estabelecer qualquer proposta de periodização, poderei no entanto adiantar que entre as décadas de 1830 e 1860 a esmagadora maioria dos açorianos que voltam costas à sua ilha dirige-se preferencialmente para terras brasileiras11
12 “Em meados do século XIX o destino preferencial nos Açores era ainda o Brasil,
que atraía quase 80% dos emigrantes (apesar de já nessa altura mais de 40% dos emigran-
tes do Faial irem para os Estados Unidos). Durante a segunda metade do século, contudo,
uma parte crescente e significativa da emigração açoriana começou a dirigir-se para esse
destino”. Robert Rowland ,“O problema da emigração: dinâmicas e modelos”, in História
da Expansão Portuguesa (dir. de Francisco Bethencourt e Kirti Chaudhuri), vol. IV, Do
Brasil para África (1808-1930), Lisboa, Círculo de Leitores, 1998, p. 308.
…Os marítimos são, regra geral, oriundos das ilhas mais pequenas dos grupos central e ocidental (com particular destaque para as Flores, Corvo, Faial e Pico 15) e quase sempre seguem as rotas das baleeiras norte-americanas (tanto na Nova Inglaterra como na Califórnia), ao passo que os camponeses, na sua grande maioria, são originários das ilhas maiores (Terceira e São Miguel), onde a concentração fundiária da propriedade é um importante factor de pressão social, e dirigem-se muito frequentemente para as plantações de café e açúcar no Brasil e no Hawai 16.
Na base da pirâmide social da emigração açoriana para o Brasil, temos, portanto, e em primeiro lugar:
- Os camponeses – essa massa anónima sem rosto nem voz, na qual se resume o essencial do grande drama humano e social da chamada “escravatura branca”. Experiência da maioria dos emigrantes açorianos que, embarcados “de calhau” ou munidos do respectivo passaporte, chegavam aos portos brasileiros em condições de higiene, saúde e salubridade absolutamente deploráveis 23, pior ainda, com a sua própria liberdade pessoal hipotecada aos “contratadores” que tinham pago a viagem de barco e os inevitáveis emolumentos consulares necessários à entrada no novo país 24.
“Embarcar de calhau” é a expressão idiomática açoriana que designa o acto de emigrar clandestinamente pela calada da noite, longe das alfândegas e da vigilância portuária dos Governos Civis, à margem de papéis e passaportes 25 e, muitas das vezes em fuga ao famigerado recruta-
mento militar.
- De permeio, os lojistas, caixeiros, pequenos comerciantes, escriturários e homens de ofício especializado, que dominam as técnicas da escrita e da contabilidade e que, por via disso e do enquadramento urbano em que predominantemente trabalham, viram bastante mais facilitada a
sua integração e cidadania na sociedade brasileira 18. (por falarem a mesma língua e terem algum grau de instrução que os Açores não conseguiam absorver fora do mundo eclesiástico). - No topo da escala, surgem-nos ainda os bacharéis ou letrados, que desenvolvem invariavelmente uma intensa actividade no campo do jornalismo e, fora dele, no quadro de consagradas instituições literárias e científicas, como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, cujos membros
gozavam de natural prestígio e reconhecimento social 19 ( e ajuda da maçonaria).
Os açorianos emigram pelo espírito de aventura que lhes corre no sangue, porque as catástrofes sísmicas e vulcânicas a isso os impelem e por aí adiante… A verdadeira razão, ou pelo menos a mais determinante é, sem dúvida alguma, a fome.
… As páginas do Açoriano Oriental e pela pena de Manuel António de Vasconcelos 27 , contestavam a
existência dos morgadios (propondo a sua extinção), denunciavam o subdesenvolvimento da agricultura e a sua articulação com a excessiva concentração da propriedade, ao mesmo tempo que alertavam para o
efeito perverso destes factores sobre a crescente emigração para as oito províncias do Sul do Brasil:
” Prasa ao Ceo que o Governo Portugues sensível ao clamor da nossa Patria tome alguma medida, que obste ao decrescimento de nossa população, e que busque fazer com que se empreguem no adiantamento de nossas artes, e de nossa agricultura os braços, que a astucia estrangeira vem roubar a nossas praias, para tornar florecentes a custa delles os seus territorios! Nao consinta elle, que se trafique com os sinceros Açorianos, como em tempos barbaros se traficava com os ingenuos habitantes das terras Africanas. 28″ (28 Cf. Açoriano Oriental, nº 9, 20 de Junho de 1835. 27 Manuel António de Vasconcelos (1796-1844) foi o mais destacado ideólogo dos Setembristas em São Miguel, tendo fundado e dirigido desde 1835 o principal órgão desta facção política – o semanário Açoriano Oriental. Para informações bi-
ográficas mais detalhadas, veja-se, de Manuel Ferreira, Manuel António de Vasconcelos: o 1º jornalista micaelense e o Açoriano Oriental, Ponta Delgada, ed. do autor, 1994.
Estas palavras datam de 1835 e antecipam com lucidez aquilo que viria a caracterizar o essencial da emigração portuguesa para o Brasil até à década de 1870. Durante décadas os açorianos coexistem e, nalguns casos, substituem os escravos africanos (cujo número começava a baixar) na exigente cultura do café que conhecia então, nas décadas de 40-50 os primeiros passos de uma crescente especialização produtiva que estará na base do desenvolvimento económico brasileiro durante a segunda metade de
oitocentos 29.
Embora no plano formal das liberdades e garantias os açorianos não pudessem ser comparados aos escravos africanos, a falta de escrúpulos dos “engajadores” e “contratadores” que os colocavam no Brasil, aliada à Lei de Terras de 1850 que os principais latifundiários brasileiros fizeram aprovar “com o objectivo de impedir o acesso fácil à terra e de vincular os imigrantes ao trabalho das fazendas, em vez de lhes ceder lotes para o estabelecimento de colónias” 30, transformaram-nos muitas vezes em trabalhadores forçados de senhores que, por via de um instrumento contratual, os mantinham vitaliciamente ligados à sua roça de café.
ARTIGO IMIGRAÇÃO AÇORIANA NO BRASIL – fonte
Graduada em História (UFF, 2017)
Mestre em Sociologia e Antropologia (UFRJ, 2012)
Graduada em Ciências Sociais (UERJ, 2009)
A imigração açoriana para o Brasil está ligada ao projeto colonial português de efetivar a territorialização das terras no novo mundo, enfrentando e impedindo a invasão estrangeira em solo brasileiro. Um dos motivos que levou Portugal a instituir um efetivo projeto de colonização no Brasil foram as tentativas de invasão por nações que não aceitavam os limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas, além da consolidação de fronteiras em áreas que também despertavam o interesse dos espanhóis, destacadamente nos arredores da Bacia do Prata.
Os primeiros casais açorianos instalaram-se no Brasil 1617, recebendo apoio lusitano para se estabelecerem em território brasileiro, em áreas consideradas estratégicas para a consolidação do projeto colonial português no Brasil. Os açorianos que imigravam para o Brasil buscavam melhores condições de vida, visto que em Açores o pauperismo assolava a sociedade, devido à perda de fertilidade dos solos e, sobretudo, após os eventos sismográficos que aconteceram em 1677. Para os migrantes, vir para solo brasileiro significaria poder sair da miséria que viviam em sua terra natal.
Chegando ao Brasil, os migrantes açorianos ocuparam terras sobretudo em Porto Alegre (cidade que já foi chamada de Porto dos Casais, em alusão aos casais açorianos que ali desembarcaram) e Santa Catarina, formando ao longo do século XVIII importantes colônias nessas cidades. Atualmente, no centro de Porto Alegre, existe o “Monumento aos Casais Açorianos”, esculpido por Carlos Gustavo Tenius, homenageando os sessenta primeiros casais que desembarcaram na cidade.
No século XIX, a migração de açorianos para o Brasil adquire uma nova faceta: o tráfico de mulheres dos Açores que chegavam ao país, sobretudo no Rio de Janeiro, e eram forçadas a trabalhar em prostíbulos. Ramalho Ortigão, no décimo volume de “Farpas” afirma que “os Açores são a parte do país que exporta maior número de mulheres. Estas mulheres são escrituradas ao chegarem ao Rio de Janeiro, muitas delas a bordo mesmo dos navios que as transportam”.
Nos primeiros anos do século XX, o fluxo de açorianos ainda era perceptível no Brasil. Entretanto, a partir de 1930 a imigração entrou em declínio, graças a lei estabelecida por Getúlio Vargas que estabelecia cotas de migração para o Brasil, contendo assim a vinda de pessoas de outras nações, inclusive do Açores.
Cristovão de Aguiar afirma que uma das maiores influências açorianas no Brasil é linguística, ocorrendo uma grande troca entre a língua portuguesa falado no brasil e a de açores, destacadamente em Porto Alegre e Santa Catarina, principais áreas de ocupação dos imigrantes de Açores, conforme já abordado. Existiu uma influência linguística mais ampla do açoriano no brasileiro do que o inverso, visto que, dificilmente um migrante do Açores que se estabeleceu no Brasil retornou para seu território de origem.
Referências bibliográficas:
http://aeln.org/por-que-vieram-os-acorianos-para-o-brasil-um-pouco-de-historia/
http://www.portaldodivino.com/acores/emigracao.htm
http://renehass.blogspot.com.br/2009/04/porto-alegre-237-anos.html
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/historia/imigracao-acoriana-no-brasil/
Na Graciosa, especialmente na paróquia de São Matheus e na matriz de Santa Cruz, são encontrados registros de nascimento, casamento, óbito de vários Vasconcellos Bittencourt, de onde foi possível identificar as datas e locais aqui citados. Lá estão os registros de batismo dos irmãos Francisco(1783), Manoel(1791) e José(1794), que se casaram com as filhas de Thimóteo Spinola de Souza, em Rio de Contas.
Braz e Gertrudes se casaram em 1777. Em 1824, no Caminho das Almas, na Freguesia de Guadalupe, no Concelho da Santa Cruz, falecia o Alferes Braz de Vasconcellos Bittencourt, com 78 anos, nascido que foi em 1746. À época do falecimento, Dona Gertrudes Naves de Vasconcellos já havia falecido
O Alferes Braz era filho de outro Braz, de igual sobrenome, nascido em 1724, casado, em julho de 1742, com Dona Izabel do Rosário de Souza.
Braz era filho do Capitão Bartholomeu Correa de Vasconcelos e Dona Francisca Xavier de Bitencourt, casados em 1703.
O Capitão Bartholomeu Correa era filho de André Spinola e Ageda Thaide de Vasconcellos, casados em 1677, sendo todos esses dados identificados nos Registros Paroquiais da Ilha Graciosa, Açores.
Dona Ageda era filha de Bartholomeu Correia Pestana e Innes Thaíde (grafado da “Genealogia da Graciosa” como Ignez d’Ataíde Vasconcellos), casados em 1659.
Veja os links:
Registro de casamento de Brás e Gertrudes
Registro de nascimento de Brás de Vasconcellos Bittencourt, o Alferes
CASAL JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS (BITTENCOURT) & ISABEL HENRIQUETTA
(Meus tetravós. Pais de José Ignácio de Vasconcellos Jr cc Maria Isabel de Castro)
José Ignácio de Vasconcellos (Bittencourt) nasceu em 3/6/1812 na Matriz de São Matheus, Ilha Graciosa, Açores, filho de José Ignácio de Souza Bittencourt e de Rosa Francisca de Vasconcellos, família influente na Iha Graciosa. Ele morreu em 9/11/1870 – Matriz de São Matheus, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores, Portugal. Foi apicultor, criador de abelhas para extração de mel, propriétario de seu próprio negócio. José Ignácio de Vasconcellos (Bittencourt), teve vários filhos que registrou como pai solteiro e só veio a se casar na sua cidade natal com Isabel Henriquetta, uma das mães de seus filhos, bem tardiamente em 1/7/1869 já com 57 anos de idade, no ano anterior a sua morte. Em maio de 1856 seu filho homônimo José Ignácio de Vasconcellos Jr ( meu trisavô) foi batizado no Rio de Janeiro, Brasil como filho legítimo dele com Isabel Henriquetta de Vasconcellos, isso indica que passaram por lá antes de se casarem. Com Isabel Henriquetta teve ao menos mais dois filhos (Antônio Ignácio e Isabel Henriquetta Filha). Ele registrou uma crianca chamada José sem o nome da mãe em 1854 (que pode ou não ser o primeiro batismo do meu trisavô) e teve ao menos dois filhos chamados Brás Ignácio de Vasconcellos nascido em 1856, e Joaquim Ignácio de Vasconcellos com outra mulher chamada Anna Maria Leopoldina Plácida Silveira. O curioso é que ao menos estes seus 5 filhos – José, Brás, Joaquim, Antônio e Isabel – vão deixar descendentes no Brasil (Rio de Janeiro e São Paulo)
Isabel Henriquetta – nasceu em 22/1/1826 em Angústias, Horta, Faial, Açores, filha de José Francisco Fernandes e de Delfina Rosa Fernandes, seus pais naturais da Freguesia e Concelho das Lages da Ilha do Pico, Açores. Casou-se primeiramente com José Dias Coelho em 22/6/1844 em Angústias, Faial e só depois de viúva, já com 43 anos em 1/7/1869 com José Ignácio de Vasconcellos (Bittencourt) com quem teve ao menos 3 filhos, antes do casamento, não sabemos ainda em que circunstâncias, se ainda casada com seu primeiro marido ou já viúva dele, mas como seu nome vem ocultado em alguns dos registros de batismo de seus filhos e porque sabemos que seu marido morava nos EUA, é bem provavel que estivesse casada ainda legalmente com José Dias Coelho mas tendo filhos e talvez até já morando com José Ignácio de Vasconcellos, em uma espécie de bigamia informal. Faleceu em 19/11/1874 no Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
Portanto não tínhamos localizado o assento de casamento de José Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta entre 1830 a 1857 nos livros da Ilha Faial (São Salvador, Matriz de Horta, Angústias e outras localidades) e nem nos da Ilha Graciosa (São Matheus da Praia, Matris de Santa Cruz) simplesmente porque o casal se casou só em 1/7/1879 na Ilha Graciosa, depois de os filhos já terem nascido e depois de Isabel ter ficado viúva do seu primeiro casamento. Esse assento de casamento tardio foi encontrado pelo primo carioca Eduardo Augusto Runte em 2022.
MISTÉRIOS SOBRE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS I – o Açoriano
(pai do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr cc Maria Isabel de Castro).
Através dos documentos encontrados até agora e a cronologia dos fatos retratados neles tentamos entender a trajetória de José Ignácio de Vasconcellos com as mulheres com quem teve filhos e como esses filhos foram parar no Brasil. Em que contexto histórico que viveram e as razões dos acontecimentos. Os documentos indicam que meu tetravô José Ignácio de Vasconcellos, nasceu em uma família rica e poderosa da Ilha Graciosa, nos Açores – os Vasconcellos Bittencourt – formada por alferes, capitães, religiosos… incluindo os próprios pais de sua mãe Dona Rosa Franscisca de Vasconcellos, o casal Alferes Brás de Vasconcellos e Bittencourt e Gertrudes Joaquina Naves, casal de prestígio social, econômico e político da Ilha Graciosa e descendente da Nobreza Portuguesa. Esse status da família talvez apenas permitisse casamentos arranjados. Teria sido ele um romântico boêmio, mulherengo, bígamo? O fato é que só veio a se casar oficialmente com a mãe de pelo menos 3 de seus filhos (Isabel, Antônio e José Jr) já quando estava com 57 anos e ela, Isabel Henriquetta de Vasconcellos com 43 anos em 1769, um ano antes da morte dele em 9/11/1870 na Ilha Graciosa. Mas teve ao menos dois filhos também com outra mulher – Ana Maria Leopoldina Plácida Silveira (Brás e Joaquim). Todos esses 5 filhos e ao menos uma de suas mulheres, a Isabel Henriquetta de Vasconcellos foram para o Brasil.
Temos o assento de batismo de um filho José em 1854 na Ilha Graciosa, onde se omite o nome da mãe da criança encontrado pela minha amada amiga e pesquisadora Josi Baggio. Teria falecido este primeiro filho José de mãe não sabida, de modo que o meu trisavô nascido de 1856 tenha recebido o mesmo nome? Ou por serem filhos de mães diferentes (se é que são diferentes) receberam o mesmo nome? Ou ainda, alguma possibilidade de se tratar de um único José batizado duas vezes para se tornar legítimo no Brasil? Em vinte anos de pesquisas genealógicas, essa é a primeira vez que vejo um assento de batismo constando apenas o nome do pai e omitindo o da mãe. Normalmente é o pai que vem omitido. Não existe como em 1854, sem teste de DNA, o pai saber que é pai e não saber a mãe da criança. Por quais razões o nome da mãe foi omitido? Seria ela casada, uma prostituta, ou teria alguma deficiência física ou mental ou ainda proveniente de uma família que de alguma forma era considerada inferior e vergolhosa para o prestígio da Família Vasconcellos Bittencourt ou ainda seria a dela superior a dele? Em que contexto teriam se conhecido? Bom, se essa mãe não sabida, for a Isabel Henriquetta de Vasconcellos, como desconfio, o que os tornava incompatível para casamento pode ser o fato de Isabel Heriquetta vir de uma família menos pomposa e já ser casada desde 22/6/1844 embora pareça que o seu marido José Dias Coelho estivesse ausente, trabalhando nos Estados Unidos. Desconfio que Isabel Henriquetta de Vasconcellos possa ser a mãe não sabida do filho José batizado apenas pelo pai José Ignácio de Vasconcellos em 20/5/1854 na Paróquia de São Matheus da Praia, Ilha Graciosa. Sabemos que ela se casou em 22/6/1844 com José Dias Coelho em Angústias, Ilha Faial. Teria ela desaparecido da sua Ilha Faial para ter o filho na outra Ilha Graciosa, entregá-lo para o pai, que o registrou e tinha condiçoes de educá-lo – e voltar para sua casa na ilha Faial sem a criança, como se a gravidez nunca houvesse acontecido? Essa era uma prática comum para que a mulher não perdesse “sua honra” perante a sociedade e continuasse capaz de se casar ou manter seu casamento e sua posição social. A história está cheia de exemplos de até rainhas que desapareciam por um tempo para esconder gravidez e filhos fora do casamento desta maneira. Apenas em 1/7/1869 com 43 anos, já viúva de José Dias Coelho (que morreu nos Estados Unidos, não sabemos quando), ela finalmente legitimiza em forma de segundo casamento sua união com José Ignácio de Vasconcellos, ainda solteiro e sabemos já pai de ao menos 3 filhos dela, com quem, parece, já dividia o mesmo endereço, na data do casamento, ambos descritos como moradores do Caminho da Lagoa , na Ilha Graciosa.
Outro indício de que ambos os assentos de batismo de José de 1854 na Ilha Graciosa de mãe ocultada e de 1856 ni Rio de Janeiro, do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr. se trate da mesma pessoa e logo da mesma mãe Isabel Henriquetta de Vasconcellos é o fato de haver três documentos onde aparece o nome de José de Castro Canto e Mello casado, proprietário, secretário da administração do Concelho de Santa Cruz, Graciosa ligados ao José Jr e a Isabel Henriquetta. Ele consta como padrinho tanto do filho José nascido em 1854 sem mãe declarada, quanto testemunha do casamento tardio dos meus tetravós José Ignácio & Isabel Henriquetta em 1869 e ainda como sócio em um terreno no bairro do Brás em São Paulo em 14/4/1887 do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr (que acredito ser o mesmo seu afilhado). A presença dele nestes três momentos, além de denotar grande amizade e cumplicidade com meu tetravô, é mais um indício de que meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr, possa ter sido batizado mesmo duas vezes, em 1854 sem o nome da mãe declarada, e em 1856 no Rio de Janeiro como filho legítimo de ambos, onde estranhamento não se dá uma data precisa para o nascimento nem batismo da criança. Outra possibilidade é claro, que esse primeiro José batizado em 1854 tenha morrido com menos de dois anos de idade ou que realmente seja filho de outra mãe. Pelo assento e casamento tardio de José Ignácio & Isabel Henriquetta em 1769, descobrimos que além de Isabel Henriquetta já estar viúva de José Dias Coelho, (que morreu nos Estados Unidos), que a família dela vinha da Ilha de Pico, Açores. Essa informação condiz com meu DNA que evidencia que tenho primos genéticos com ancestrais de lá. Precisamos saber quando o primeiro marido José Dias Coelho faleceu e porque estava nos EUA, se no seu trabalho viajava com freguência. Existe uma grande colônia de descendentes de açorianos na Califórnia, que trabalhavam com çaca a baleias. Talvez seja o caso dele, precisamos averiguar.
Além de meu trisavô – José Ignácio de Vasconcellos Jr, meus tetravós José Ignácio & Isabel Henriquetta tiveram ao menos mais dois filhos ambos casados no Rio de Janeiro: Antônio Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta de Vasconcellos Filha ( Isabel Henriquetta da Silveira, nome de casada, da qual descende o primo pesquisador carioca Eduardo Augusto Runte pela sua mãe e avó materna. Isabel Neta é a mãe de sua bisavó). Nos seus assentos de casamento no Rio de Janeiro, ambos declaram serem filhos legítimos de José Ignácio e Isabel Henriquetta e terem nascido na Ilha Faial nos Açores, mas até agora não conseguimos localizar seus assentos de batismo por lá constando os nomes de ambos os pais. Existe um Antônio nascido em 26/6/1831 em Angústias, Faial filho de pai incognito e de uma Isabel Henriquetta e neto materno de Antônio Ignácio e Ignácia Francisca. ( logo não a nossa Isabel Henriquetta que nasceu em 1836, mas talvez com algum parentesco com ela, pois em todos os livros pesquisados até agora, só existem esses dois assentos com o nome composto Maria Henriquetta). O Primo Eduardo Augusto Runte com muita persistência encontrou o assento de Isabel Henriquetta (a filha), nascida em 16/11/1852 e batizada apenas em 21/7/1856) – apenas pelo pai, mãe oculta em Nossa Senhora da Imaculada Conceição – Horta, Faial, Açores. Foi padrinho Thomás José de Castro. Pelo nome do pai e avós paternos dessa Isabel, não há dúvida de que seja a mesma Isabel Henriquetta de Vasconcellos, que ao casar-se no Rio de Janeiro passa a assinar Isabel Henriquetta da Silveira, ancestral do primo Eduardo.
Para engrossar ainda mais o caldo desse novela, temos ao menos mais dois filhos do mesmo José Ignácio de Vasconcellos com outra mulher chamada Ana Maria Leopoldina Plácida. Encontrei primeiramente um batismo de um filho natural chamado Brás Ignácio de Vasconcellos, nascido em 21/11/1846 e batizado em 28/11/1846 na Paróquia de São Salvador, Matriz de Horta, Faial, Açores. Nesse assento diz ser filho natural de José Ignácio Vasconcellos e Maria Leopoldina, solteira. Esse Brás, (meio irmão do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr), também se casa no Rio de Janeiro na Paróquia de Santana em 21/4/1874 e no seu assento de casamento no Rio, diz ser filho legítimo de José Ignácio Vasconcellos e Maria Leopoldina de Vasconcellos. Sabemos que no ato do seu batismo não era legítimo. Teria mentido então no seu registro de casamento no Brasil? Ou há outra explicação para isso? Teria em algum lugar e momento meu tetravô casado com Maria Leopoldina também? Brás está presente no sepultamento de sua madastra Isabel Henriquetta de Vasconcellos no Rio em 1874 e sabemos que foi aluno e depois artista desenhista e professor de desenho figurativo com especialização no corpo feminino nos pretigioso Imperial Liceu de Artes de Ofícios do Rio de Janeiro, recebendo inclusive menção honrosa do Imperador do Brasil já em 20/2/1871. Em 1888, após a Lei Áurea abolindo oficialmente a escravidão no Brasil, fez dois retratos da Princesa Isabel e do seu pai Imperador Dom Pedro II e mais tarde de um dos primeiros presidentes do Brasil republicano, Prudente de Moraes em 22/10/1894. (Estou em contato com o Museu Imperial para podermos ter imagens desses retratos). Encontramos o nome de Brás Ignácio de Vasconcellos mencionado nos jornais cariocas dezenas de vezes por mais de 50 anos, apartir de 9/9/1869 data de sua entrada no Porto do Rio de Janeiro (Correio do Rio de Janeiro) até 31/5/1921 no Jornal do Brasil, nota sobre missa de sétimo dia de Francisco Antônio da Silveira, marido de sua meia-irmã Isabel Henriquetta de Vasconcellos Filha (da Silveira) com seu meio-irmão Brás Ignácio de Vasconcellos também citado e presente.
O primo Eduardo Augusto Runte também encontrou no Rio de Janeiro, o casamento de um outro filho dito legítimo de José Ignácio de Vasconcellos e Ana Leopoldina (Provavelmente a mesma chamada as vezes também de Maria Leopoldina). Seu nome era Joaquim Ignácio de Vasconcellos casado com Dona Geraldine Antunes Lopes em 7/9/1865 e nascido na Matriz de Nossa Senhora da Conceição em Salvador, Bahia, Brasil. Encontrei algumas notas no Jornal do Commércio sobre ele e de um seu homônimo, incluindo sua tentativa de suícidio e desiquilíbrio mental publicada em 26/6/1885 no bairro do Engenho-novo. Trabalhava como Guarda-livros de uma casa na Rua da Uruguaiana. Um outro homônimo arregadando bens em 1895.
Encontrei também o assento de óbito de José Ignácio de Souza Bittencourt (pai do nosso misterioso José Ignácio de Vasconcellos) natural da Ilha Graciosa, mas falecido na cidade de Horta, Ilha Faial, Açores em 4/10/1850, com 84 anos, segundo consta no seu assento de óbito. Isso mostra que realmente parte da família se mudou da Ilha Graciosa para a Ilha Faial. A Ilha Graciosa é uma das menores do Arquipélogo dos Açores com 61km2 (12.5km x7.5km), parecida com Manhattan que tem 59.1km2 de área terrestre.
A questão é aprofundar por que nosso misterioso José Ignácio de Vasconcellos foi se casar tão tarde e teve filhos com mulheres diferente e por quais lugares passou. Teria morado no Brasil também como ao menos cinco de seus filhos – Brás Ignácio, Isabel Henriquetta, Antônio Ignácio e os batizados no Brasil José Ignácio Jr e Joaqui Ignácio? Era possível uma mãe batizar um filho como legítimo sem a presença do pai? O que levou essa família ao Rio de Janeiro provavelmente apartir de 1854-1856?
Recapitulando cronológicamente então as pista documentais do que sabemos até agora sobre o paradeiro, pais e descendentes do meu misterioso tetravô José Ignácio de Vasconcellos:
CRONOLOGIA DA VIDA DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS *1812
Pai de Brás Ignácio de Vasconcellos, Joaquim Ignácio de Vasconcellos, Isabel Henriquetta de Vasconcellos (da Silveira), José Ignácio de Vasconcellos Jr e Antônio Ignácio de Vasconcellos
- 29/11/1804 – Compra de uma casa feita por Isabel de São José, (mãe de Delfina Rosa, futura sogra de José Ignácio de Vasconcellos), em Horta, na Ilha de Faial, Açores. Isabel de São José dita como esposa de José Garcia.
- 10/11/1805 – Casamento de seus pais José Ignácio de Souza Bittencourt e Dona Francisca de Vasconcellos (de Bittencourt) – São Matheus da Praia, Santa Cruz, Graciosa, Açores. Ele, filho legítimo de Manoel do Brás de Souza e Dona Francisca Maria de São Caetano, já defuntos. Ela, filha legítima do alferes Brás de Vasconcellos e de sua mulher Dona Gertrudes Naves, todos fregueses da dita Matriz.
- 3/6/1812 – Nascimento de José Ignácio de Vasconcellos –São Matheus da Praia, Santa Cruz, Graciosa, Açores) – Filho legítimo de José Ignácio de Souza Bittencourt e Dona Rosa Francisca de Vasconcellos (de Bittencourt).
- 30/12/1817 – Dote de casamento feito por Isabel de São José a sua filha Delfina Rosa, lhe dando casa, vestidos, tear, telas de desenhos, utenspilios de cozinha – caldeirão, peneira. Isabel de São josé vem descrita como solteira.
- 30/1/1818 – Casamento de Delfina Rosa com José Francisco Fernandes em Horta, Ilha Faial, Açores. (futuros sogros de José Ignácio de Vasconcellos). José Francisco descrito como filho legítimo de Francisco Pereira Fernandes e Maria Ignácia Mendonça, de Lagens, Ilha do Pico, Açores.
- 22/1/1826 – Nascimento de Isabel Henriquetta -Augustias, Faial, Açores. Filha de José Francisco Fernandes e de Delphina Rosa ( Delfina Rosa), naturais da Matriz de Lages, Pico, Açores, Portugal. Avós paternos Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia. Avós maternos José Peixoto e Isabel de São José.
- 1/8/1831 – Nascimento de um Antônio filho de pai incognito e de uma outra Isabel Henriquetta – Augustias, Faial, Açores. Neto materno de Antônio Ignácio e Ignácia Francisca. (se fosse o mesmo filho que se casa no Rio de Janeiro em 1885, significaria que se casou no Rio com 54 anos, incomum, a menos que fosse viúvo, o que não vem descrito como sendo no assento. Sabemos que não se trata da mesma Isabel Henriquetta, a menos que os nomes dos pais dela estejam incorretos, mas pode ser parentesco com ela pois nos registros nos Açores apenas elas duas foram encontradas com este nome composto até agora).
- 27/8/1842 – Batismo de Escolástica – padrinho José Ignácio de Vasconcellos – Campinas, São Paulo, Brasil. Batizada com um mês e meio, filha de Vicente José de Arruda e Dona Luciana Maria de Jesus. Padrinhos José Ignácio de Vasconcellos, solteiro e sua irmã Anna Innocência de Vasconcellos, todos desta paróquia. (Provavelmente um homônimo).
- 8/1/1843 – Batismo de Leonarda – padrinho José Ignacio de Vasconcellos – Campinas, São Paulo, Brasil. Batizada em 8/1/1843, com 16 dias, filha de Merchol e de Joana, escravos das herdeiras do falecido Coronel Francisco Ignácio. Padrinhos José Ignácio de Vasconcellos e Gertrudes do Campos, ambos solteiros. (Provavelmente um homônimo).
- 1844 – Nascimento de Joaquim Ignácio de Vasconcellos, descrito no seu assento de casamento, como filho legítimo de José Ignácio de Vasconcellos e de Dona Anna Leopoldina Plácida, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Bahia e morador na Freguesia de São José desta Corte (RJ). Sabemos que deve ter nascido nesse ano graças a esta informação do Diário do Rio de Janeiro de 16/7/1876, que releva que tinha 32 anos nesta data. (Talvez seja o nosso José Ignácio de Vasconcellos porque seria muita coincidência o nome da mãe desse Joaquim Anna Leopoldina Plácida ser tão próximo ao nome da mãe do Brás que nascerá em 1856. No assento de batismo do Brás, a mãe vem descrita como Maria Leopoldina, natural da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Açores), filha de José Plácido e de Úrsula Joaquina. Padrinho, o Vigário Henrique Pureza Greaves.) .No entanto, Josi Baggio olhou os livros de batismo de N. Sra. da Praia de 1841-1845 e não localizou o Joaquim, fd José Ignacio. Fica a dúvida entao se foi mesmo batizado nessa paroquia, ou se nasceu mesmo nesse periodo, sendo o mesmo que tenta o suícidio mas tarde no Rio em 26/6/1885 ou não. Suponho ainda ser o mesmo, pelo indício do endereço também, Joaquim Ignácio de Vasconcellos que tenta suicídio era morador da Rua do Hospício, 270 e seu irmão, o desenhista Brás Ignácio de Vasconcellos, morador na mesma Rua do Hospício, 93. . Josi Baggio questiona-se -“Será que passei batido? Por que ele diria que foi batizado naquela paróquia se não foi? Seria interessante saber que foram os padrinhos de batismo, pode ajudar a confirmar.”
- 22/6/1844 – Primeiro casamento de Isabel Henriquetta com José Dias Coelho, Augustias, Faial, Açores. Filha de José Francisco e Delfina Rosa ( minha ancestral. Ela, e essa outra que deu a luz em 1831 acima podem ser parentes).
- 30/7/1846 – Batismo de João Ignácio de Vasconcellos – Santo Antônio, Bahia, Brasil. João, branco, nascido em 9/11/1845 filho natural de José Ignácio de Vasconcellos e Clara Maria da Silva Sanches. Foi Padrinho Dantas José Vicina de Faria Aragão e Maliba, branco, viúvo, da Freguesia da Sé, por procurador que apresentou Marcelino José Jorge, branco, solteiro desta (freguesia). (Provavelmente um homônimo. Lembrando que existe no Nordeste Brasileiro a mesma Família Vasconcellos, parentes nossos e também descendentes nosso alferes Brás de Vasconcellos Bittencourt da Ilha Graciosa, Açores).
- 21/11/1846 – Nascimento de Brás Ignácio de Vasconcellos –Paróquia de São Salvador, Matriz de Horta, Faial, Açores. Filho natural de Jose Ignácio Vasconcellos e Maria Leopoldina, solteira. (Maria Leopoldina, natural da Paróquia Nossa Senhora da Conceição desta cidade, filha de José Plácido e de Úrsula Joaquina. Padrinho, o Vigário Henrique Pureza Greaves. Seria ser nome completo Ana Maria Leopoldina Plácida da Silveira?). Ele irá também para o Rio, onde vai se casar, se tornar um respeitado artista desenhista e no enterro de sua madastra Isabel, estará lá com seus meio irmãos.
- 4/10/1850 – Óbito de seu pai José Ignácio de Souza Bittencourt, – Augústias, Horta, Faial, Açores, natural da Ilha Graciosa, mas falecido na cidade em Horta, Faial com 84 anos, segundo consta no seu assento de óbito. Isso mostra que realmente parte da família se mudou da Ilha Graciosa para a Ilha Faial. A Ilha Graciosa é uma das menores do Arquipélogo dos Açores com 61km2 (12.5km x7.5km), parecida com Manhattan que tem 59.1km2 de área terrestre.
- 16/11/1852 – Nascimento de Isabel Henriquetta de Vasconcellos Filha. –Matriz da Conceição, Angústias, Horta, Faial, Açores – Foi batizada duas vezes, a primeira em 21/11/1852, erroneamente contendo o nome de sua avó Delfina Rosa como sendo sua mãe, quando deveria ser Isabel, filha de Isabel Henriquetta, neta de José Francisco Fernandes e Delfina Rosa. E a segunda vez, quase quatro anos depois, em 21 ou 23/7/1856 no assento contendo apenas o nome de seu pai José Ignácio de Vasconcellos, neta de José Ignácio de Souza Bittencourt e de Dona Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt. Em ambos os assentos, são padrinhos Tomé José e Joseja Ignácia. O primeiro assento, vem riscado sinalizando que foi anulado e com rúbrica para se olhar a folha 169 (vide 169) onde está o segundo assento. O erro no nome da mãe no primeiro assento, pode ter sido por desatenção, ou intencional, para tentar acobertar o nome da mãe Isabel Henriquetta que era provavelmente ainda legalmente casada com José Dias Coelho. O primo Eduardo Augusto Runte pesquisou os filhos do casal José Francisco Fernandes e Delfina Rosa, e não encontrou nenhuma filha chamada Delfina. Seus filhos encontrados até agora foram – Maria, Ana, Luiza, Isabel Henriquetta, Bernarda, Manoel, Maria José Dutra, Emília e Jerônimo. Não resta dúvida portanto de que esses assentos sejam referentes ao nascimento e batismo da Isabel Henriquetta de Vasconcellos Filha, filha de José Ignácio de Vasconcellos e de Isabel Henriquetta, neta paterna de José Ignácio de Souza Bittencourt e de Dona Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt, e neta materna de José Francisco Fernandes e Delfina Rosa.
- 20/5/1854 – Nascimento de José, filho natural de José Ignácio de Vasconcellos com mãe não sabida, –São Matheus da Praia, Santa Cruz, Graciosa, Açores, padrinho José de Castro do Canto e Mello. (Há possibilidade de ser filho de Isabel Henriquetta, não identificada por ser ela casada, mas pode ser de qualquer outra mulher também).
- Abril 1856 – Nascimento de José Ignácio de Vasconcellos Jr., filho legítimo de José Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta, – Matriz do Santíssimo Sacramento, Rio de Janeiro-RJ. Teria falecido o primeiro José de 1854, de modo que o de 1856 tenha recebido o mesmo nome? Ou por serem filhos de mães diferentes (se é que são diferentes) receberam o mesmo nome? Ou ainda alguma chance de ser o mesmo filho e batizado duas vezes se tormando legítimo no Brasil? Minha amada amiga Josi Baggio deduz: “José Ignácio vem para o Brasil entre 1854-1856. Talvez ele tenha se casado no RJ ou nem tenha se casado. Se fosse em Portugal, teria sido onde nasceu esse filho José, após o nascimento dele, concorda? Não está lá. Sabemos que o casal vai se casar muito mais tarde só em 1869 na Ilha Graciosa.
- 17/4/1861 – Passaport açoriano número 245; 17 de abril de 1861; Brás de Vasconcelos; solteiro; estudante; 13 anos; Horta da ilha do Faial; Brasil; Açoriana. Idade não confere perfeitamente com batismo de 1846, aqui seria 1848. (Passaporte encontrado pela amada amiga e pesquisadora Josi Baggio).
- 7/9/1865 – Casamento do filho Joaquim José de Vasconcellos – Freguesia de São José, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Filho legítimo de José Ignacio de Vasconcellos com Dona Ana Leopoldina Plácida (seria seu nome completo Ana Maria Leopoldina Plácida da Silveira?), natural e batizado na Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Salvador, Bahia, Brasil. Sua noiva Geraldina Antunes Lopes, filha de Miguel Antunes Lopes e Luiza Marcolina Lopes. Testemunhas – José Antônio Araujo Filgueira e Jerônimo José Teixeira.
- 24/7/1866 – Passaporte açoriano número 62, 24 de julho de 1866; José Inácio de Vasconcelos Júnior; solteiro; estudante; 12 anos; São Mateus da Vila da Praia da ilha Graciosa; Brasil; Maria da Glória. Doze anos confere com a data do primeiro batismo de 1854 nos Açores. Provavelmente meu trisavô. (Passaporte encontrado pela amada amiga e pesquisadora Josi Baggio).
- 19/2/1867 – Passaporte açoriano número 273; 19 de fevereiro de 1867; João Inácio de Vasconcelos; casado; proprietário; 54 anos; Piedade da ilha do Pico; Brasil; companhia: sua senhora Ana de Vasconcelos de 60 anos; Maria da Glória. Seria parente do José? Curiosamente nascido no mesmo ano de 1813 (Passaporte encontrado pela amada amiga e pesquisadora Josi Baggio).
- 9/10/1867 – Delfina Rosa, já viúva de José Francisco Fernandes, vende sua casa em Horta, Ilha Faial, Açores. (Delfina, futura sogra de Jose Ignácio de Vasconcellos).
- 17/7/1868 – Saída do dia 16 do Porto do Rio de Janeiro para Campos no Vapor Ceres – José Ignácio Vasconcellos Júnior e 3 escravos a entregar. – Correio Mercantil, talvez seja o meu trisavô. – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 1/7/1869 – Casamento tardio de José Ignácio de Vasconcellos com Isabel Henriquetta (filha de Delfina Rosa e José Francisco Fernandes) – São Matheus da Praia, Santa Cruz, Graciosa – ela, viúva de José Dias Coelho que faleceu nos Estados Unidos (não diz quando). Ela com 43 anos, natural de Angústias, Horta, Ilha Faial e filha legítima de José Francisco Fernandes e de Delfina Rosa Fernandes, naturais da freguesia e conselho de Lagens na Ilha do Pico, Açores. Aparece como uma das testemunhas José de Castro do Canto e Mello, proprietário e que em 1854 veio descrito também como secretário da administrão do Conselho e como padrinho do filho natural José de mãe não sabida. Esse mesmo nome José de Castro e Mello aparece em nota de jornal em São Paulo ao lado dos nomes de meu bisavô Reinaldo de Vasconcellos, de seu irmão Alfredo de Vasconcellos e de seus pais José de Vasconcellos e Maria Isabel de Vasconcellos (José Ignácio de Vasconcellos Jr e Maria Isabel de Castro) em compra de terreno. (Essa nota foi encontrada bons anos atrás pela minha amada amiga e pesquisadora Josi Baggio, compondo esse quadro panorâmico da família). É então capaz que a família da minha trisavó paulistana Maria Isabel de Castro seja também dos Açores e seja parente dele. Ela era filha de Manoel José de Castro e Maria Cecília. Se não for, ao menos denota grande proximidade, amizade e cumplicidade entre meu tetravô José Ignácio de Vasconcellos açoriano e esse José de Castro e Mello escolhido para ser padrinho de seu filho natural José em 1854, testemunha de seu casamento tardio em 1879 e sócio de seu filho José Jr em São Paulo. Seria isso um indício de que meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr foi batizado duas vezes em 1854 na Ilha Graciosa e de novo em 1856 no Rio de Janeiro? Para averiguar isso, temos que descobrir se o nascido em 1854 não morreu antes de 1856.
- 9/9/1869 – Entrada no Porto do Rio de Janeiro do Vapor Ceres no dia 8/9/1869, vindo de Campos e trazendo de volta Brás Ignácio de Vasconcellos como passageiro. – Jornal Diário do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brazil. (Capaz de ter ido ao Açores para o casamento tardio de seu pai José Ignácio de Vasconcellos com sua madastra Isabel Henriquetta.)
- 02/08/1870 – Óbito de João Ignácio de Vasconcellos, assassinado por seu escravo Carlos em São Fidelis- RJ. Noticía da execução da sentença de morte do escravo publicada em 6/6/1877 no Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Não sabemos ainda se temos parentesco com esse senhor de escravo João Ignácio de Vasconcellos que foi assassinado).
- 09/11/1870 – Óbito de José Ignácio de Vasconcellos – São Matheus da Praia, Santa Cruz, Graciosa. Negociante, morador da Casa inumerada da Lagoa, casado com Dona Isabel Henriquetta de Vasconcellos, com filhos, sem deixar testamento e sem receber as sacramentos, filho legítimo dos proprietários José Ignacio (de Souza e Bittencourt) e de Dona Rosa Francisca (de Vasconcellos Bittencourt). Foi sepultado no cemitério público. (Em 28/1/1871, no Diário de Notícias do Rio de Janeiro, se declara que foi celebrada uma missa por sua alma na Igreja de São José, no Rio de Janeiro-RJ, Brasil).
- 20/2/1871 – Nota do Jornal do Commércio citando evento do Liceu de Artes onde o aluno Brás de Ignácio de Vasconcellos (25 anos) recebe menção honrosa – . Notícia similar no Diário do Rio de Janeiro de 19/2/1871, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Isso denota que a nossa família Vasconcellos no Rio de Janeiro manteve sua posição de prestígio social e poder econômico, e valorizava a educação e a arte.
- 9/12/1871 – Passaporte de Isabel Henriquetta de Vasconcellos com dois de seus filhos emitido em Horta, Faial, Açores – passaporte número 143, Isabel Henriquetta de Vasconcellos, Viúva, profissão estandarte, 45 anos, 1.60 de altura, rosto reg.al (retangular talvez. Nem redondo, nem comprido), cabelos pretos, sombrancelha castanha, olhos castanhos claros, nariz regular, boca regular, cor pálida, levando em sua companhia dois filhos – Isabel de 19 anos solteira e Antônio de 12 anos, natural da Ilha de Faial, conselho de Horta, freguesia da Matriz. Navio em que parte (Nova) Maria da Glória.
- 1872 – Série de desenhos e ilustrações sobre a Guerra do Paraguai feitos pelo aluno Brás Ignácio de Vasconcellos, aos 26 anos de idade. Incluindo o do Capitão Mena Barreto. Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 20/2/1872 – Isabel Henriquetta de Vasconcellos com dois de seus filhos assinam carta aberta redigida em 18/2/1872 e publicada no Jornal do Commercio , Rio de Janeiro-RJ, Brasil, dois dias depois, elogiando os funcionário do Vapor Nova Maria da Glória, ao lado de outros passageiros açorianos.
- 22/2/1873 – Casamento da filha declarada legítima Isabel Henriquetta de Vasconcellos Filha (Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Nascida nas Angústias, Faial, filha de José Ignácio de Vasconcellos com Isabel Henriquetta Vasconcellos. Assento de batismo em Angústias anão encontrado porque está na Conceição e foi batizada apenas em 1856, já co 4 anos de idade. Casada com o também açoriano de Horta, Faial, chamado Francisco Antônio Silveira. Testemunhas – Eugênio Balmol e Doutor Manoel d’Arriago Nunes (Novos /Naves).
- 21/4/1874 – Casamento do filho Brás Ignácio de Vasconcellos – Paróquia de Santana, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. O mesmo nascido em 1846, logo casando com 27 anos, se declarando filho legítimo de José Ignácio Vasconcellos e Maria Leopoldina de Vasconcellos. Casou-se com Balbina Carolina da Silveira, filha de José Sebastião da Silveira e Maria Carolina da Silveira, natural, batizada e moradora na Freguesia de Santa Rita. Testemunhas – José da Silva baptista e Tiotônio Flávio de Mello.
- 19/11/1874 –Assento do Óbito de Isabel Henriquetta de Vasconcellos (mãe) – Santíssimo Sacramento, Freguesia de Santa Rita, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Falecida no dia anterior 18/11/1874, na Freguesia de Santa Rita, na Ladeira de São João Homem, número 71, de pneumônia com todos os sacramentos. Viúva, com 48 anos, natural de Portugal. Sepultada no Cemitério de São João Batista (Rio de Janeiro-RJ).
- 21/11/1874 – Nota de falecimento de Isabel Henriquetta de Vasconcellos no Jornal do Commercio – Rio de Janeiro de 21/11/1974, informando que foi sepultada no dia 19/11/1974, falecida de pneumonia, portuguesa, de 48 anos, viúva.
- 25/11/1874 – Notas pelo falecimento de Isabel Henriquetta de Vasconcellos – Jornal do Commercio – Rio de Janeiro – Agradecimento feito aos que vieram ao sepultamento e convite para a Missa de Sétimo dia feito pelo genro Francisco Antônio da Silveira, pelos filhos Isabel Henriquetta da Silveira (de Vasconcellos Filha) , José Ignacio de Vasconcellos Jr., Antônio Ignácio de Vasconcellos e pelo enteado Brás Ignácio de Vasconcellos ( filho de outra mulher, Ana Maria Leopoldina com o mesmo pai José Ignacio de Vasconcellos). Essa nota denota que IsabeL Henriquetta foi madastra do Brás Ignácio de Vasconcellos, apartir de algum momento pode ter lhe criado.
- 16/7/1876 – Joaquim Ignácio de Vasconcellos, 32 anos, casado, sabe ler, guarda-livros, filho de José Ignácio de Vasconcellos, (morador na) Rua da Concórdia, (14o Quarteirão, Rio de Janeiro), 3000$ de rendimento elegível. – Diário do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 5/12/1876 – Brás Ignácio de Vasconcellos eleito 2o Secretário da União Caixeiral (Sociedade Filantrópica) – Jornal O Globo, Rio de Janeiro-RJ.
- 28/2/1877 – Resposta a Joaquim Ignácio de Vasconcellos no Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil – explicação dada por Antônio Moreira da Costa, sobre uma polêmica e disputa comercial envolvendo ambos, o que denota que Joaquim Ignácio de Vasconcellos (nascido em Salvador-Bahia e casado no Rio em 1865) continuava no Rio em 1877. Em 1885 vai tentar suicidar-se.
- 2/3/1877 – Movimento do Porto (do Rio de Janeiro) . Saídas no dia 1 (1/3/1877). Santos – Paquete a vapor São José 279 tons, com passageiro brasileiro José Ignácio de Vasconcellos. (Talvez seja o meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr) – Diário do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brasil
- 13/6/1877 – Brás Ignácio de Vasconcellos, é um dos professores de desenho do Imperial Liceu de Artes e Oficius – Comunicado no Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Continuará dando aula durante toda a década de 1880, seu nome sempre nas listas do corpo docente do Liceu, ( 1882, 1883 )incluindo esse artigo onde vem descrito como especialista no desenho do corpo feminino. (4/9/1883).
- 1878 a 1885 – Entradas para Brás Ignácio de Vasconcellos no Almanaque Administrativo e Mercantil – 1878 – professor de desenho -Vila Isabel / 1879 – professor de desenho de figuras – Rua Torres Homem, 20, Vila Isabel / 1880 – professor de desenho, Rua Torres Homem, 26 Vila Isabel. / 1881 – professor de desenho, Rua do Hospício, 93 e Rua Torres Homem, 26 Vila Isabel. / 1883 – sessão de professores, Rua do Hospício, 93 e Rua do Senador Nabuco, 13. / 1883 – seis (medalhas ou prêmios), desenhista, retratista a crayon, e professor do Imperial Liceu de Artes e Ofícios, Rua do Hospício, 93 e Rua do Senador Nabuco, 13. / 1883 – sessão professores em efectividade – seis (medalhas ou prêmios), Rua do Torres Homem, 26 – Vila Isabel/ 1884 – Sessão de professores – 6 (medalhas ou prêmios), Rua do Hospício, 93 Loja e Rua do Senador Nabuco, 13. / 1884– seis (medalhas ou prêmios), desenhista, retratista a crayon, e professor do Imperial Liceu de Artes e Ofícios, Rua do Hospício, 93 e Rua do Senador Nabuco, 13 Vila Isabel. / 1885– seis (medalhas ou prêmios), desenhista, retratista a crayon, e professor do Imperial Liceu de Artes e Ofícios, Rua do Hospício, 93 e Rua do Senador Nabuco, 13 Vila Isabel. – Almanak Administrativo e Mercantil, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 15/6/1878 – Aborto natural (morte de feto) da Balbina Carolina da Silveira (Vasconcellos), esposa de Brás Ignácio de Vasconcellos – Diário do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 30/01/1779 – Morte de um filho de Brás Ignácio de Vasconcellos listada na estatística de óbitos do dia 27/01/1779 por doenças publicada no Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Morreu de meningo-encephalite. (Meninguite no cérebro).
- 15/11/1880 – Casamento de seu filho José Ignácio de Vasconcellos Jr. – Bairro do Brás, São Paulo-SP, Brasil. Filho de José Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta. Nesta data o pai do noivo vem declarado como falecido (mas de fato ambos o pai e a mãe já estavam falecidos). Casou-se com Maria Isabel de Castro, paulistana, filha de Manoel José de Castro e de Ana Cecília. Testemunhas – Francisco Gomes dos Santos Lima e Mourão Teixeira Leonel.
- 15/5/1881 – Brás Ignácio de Vasconcellos se demite de uma escola onde ensinava desenho, por motivos pessoais. – O Auxiliador da Indústria Nacional. – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 3/9/1881 – Brás Ignácio de Vasconcellos volta a lecionar desenho de figura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de janeiro. Cerimônia de recomeço das aulas com a presença do Imperador Dom Pedro II, Ministros e pessoas gradas. Revista SCiencia para o Povo edição 4 – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 02/12/1881 – Obras do desenhista Brás Ignácio de Vasconcellos, presentes no Catálogo da Exposic̜ao de História do Brazil realizada pela Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro a 2 de dezembro de 1881. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
- 20/1/1882 – Brás Ignácio é celebrado por seu trabalho como professor no Colégio Wernek, ensinando alunas que farão parte de uma exposição – O Aspirante – Periódico literário e artístico dos alunos do Liceu de Artes e Ofícios – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 23/3/1882 – Brás Ignácio de Vasconcellos – condecorado pelo serviços ao Liceu de Artes e Oficios – Grau de Cavalleiro – O Globo – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 10/07/1882 – Brás Ignácio de Vasconcellos freguência de aulas dados no Liceu de Artes e Ofícios – Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 11/10/1882 – Brás Ignácio de Vasconcellos entre os professores comemorando um ano do curso para senhoras no Liceu de Artes e Oficios – O Globo, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 04/09/1883 – Brás Ignácio de Vasconcellos na publicação comemorativa do Liceu de Artes e Ofícios lecionando sexo feminino, desenho de figura – Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 1884 – Relatorio do Lycêo de Artes e Officios – Page 74 Consta que Brás Ignácio de Vasconcellos deu 93 aulas, sem faltar. Rio de Janeiro-RJ, Brasil. (Exemplar da publicação se encontra na New York Public Library)
- 23/5/1885 – Casamento de seu filho Antônio Ignácio de Vasconcellos – Paróquia do Santíssimo Sacramento, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Nascido em São Salvador Matriz de Horta, Faial, declarado filho legítimo de José Ignácio de Vasconcellos com Isabel Henriquetta Vasconcellos. Casou-se com Dona Carmella Madruga, filha legítima de Manoel Ribeiro Teixeira e Francisca Lidia Madruga, natural de Maria de São José desta corte (do Rio de Janeiro), sendo ambos os noivos moradores na Freguesia do Sacramento. Testemunhas João Alves da Motta e Joaquim Francisco de Paula e Silva.
- 04/08/1885 – Brás Ignácio de Vasconcellos – aulas de desenho noturnas no Arsenal da Marinha – Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 26/6/1885 – Tentativa de suicídio de seu filho Joaquim Ignácio de Vasconcellos publicada pelo Jornal do Commercio nesta data. – Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Brasileiro, Guarda livros de uma casa da Rua Uruguaianas, tentou suicidar-se ontem, as 9 da noite, no Engenho Novo, estrangulnado-se com os suspensórios que amarrou no pescoso. Aos seus gemidos, acudiram várias pessoas e o comandante do destacamento policial do bairro. Vasconcellos que estava desfalecido, foi conduzido para o destacamento policial, onde foi medicado pelo senhor doutor Monteiro Drummond, e em seguida transportado para o Hospital da Misericórdia. O infeliz está sofrendo de alienação mental. Similar notícia com dados novos, publicada no Jornal Diário Portuguez / Diário Português na mesma data, Rio de Janeiro-RJ (encontrado pela amada amiga Josi Baggio), nele se diz: “Ante-ontem as 10 horas da noite, o português Joaquim Ignácio de Vasconcellos, tentou contra sua própria existência, empregando para esse fim, os suspensçorios que trazia consigo. Ao anoitecer, Joaquim introduziu-se em um compartimento reservado da estação do Engenho Novo, da estrada de ferro de Dom Pedro II, e servindo-se dos seus suspensórios, atou-os ao pescoço procurando enforcar-se. Foi encontrado caído e sem sentidos. Foi chamado o senhor Doutor Monteiro Drummond que prestou-lhe os necessarios socorros, conseguindo salvá-lo. A autoridade reconheu-o á estação a conselho do médico. Declarou o infeliz que tentara contra a vida visto ser-se sua esposa se separado dele. Era morador a Ruo do Hospício 270.”
- 21/02/1886 – Brás Ignácio de Vasconcellos é naturalizado brasileiro – Diário de Notícias, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 09/05/1886 – Revista A Semana, volume 1 Edição 72 – de 1886 – Fatos e Notícias – O habilíssimo e conhecido professor de desenho Brás Ignácio de Vasconcellos ofereceu-se gratuitamente á Associação Promotora da Instrução a ensinar desenho de figura e ornado em uma das escolas noturnas daquela benemérita associação. / Anúncio similar em 9/5/1886 – Jornal do Commercio, e também no Jornal da Vanguarda. Anúncio similar na Gazeta de Notícias na mesma data. Similar notícia no Diario de Notícias, na mesma data.- Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 4/6/1886 – Começo das aulas noturnas de desenho de Brás Ignácio de Vasconcellos na Escola de São Cristóvão, da Associação Promotora da Instrução – Jornal O País / similar notícia dada pelo Jornal A Evolução – Órgão Conservador na mesma data, lhe chamando de Cavalheiro sempre disposto a concorrer com o seu talento para o ensino das crianças pobres. Similar notícia no Diário de Notícias, na mesma data. Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 8/6/1888 – Retrato da Princesa Isabel feito por Brás Ignácio de Vasconcellos – Jornal do Commercio -Rio de Janeiro-RJ, Brasil. – Retrato – Na Litografia dos senhores Paulo Robin & C, acaba de ser litografado um retrato de S. A. Imperial Regente, feito pelo Sr. Braz Ignácio de Vasconcellos. (Retrato da Princesa Isabel, que pouco antes assinou a Lei Áurea abolindo oficialmente a escravidão no Brasil em 13/5/1888). Descrição da obra feita no Anuário do Museu Imperial, ano 1971, Volume 32, página 79: “22. “Princesa Isabel”. Desenho de Vasconcelos. 1888, Litografia de Paulo Robin & Cia. Belo retrato da princesa aos 42 anos. 1888: o ano da Abolição, o começo do fim. Em Petrópolis, no dia 12 de fevereiro de 1888, a primeira batalha de flores do verão seria a primeira manifestação abolicionista de Isabel, tal como anotou Rebouças no seu diário.“
- 28/7/1888 – Brás Ignácio de Vasconcellos pedindo o lugar de professor de desenho figurativo e de ornato dos operários do arsenal da corte. Não há verba. – Revista de Engenharia – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 29/07/1888 – Brás Ignácio de Vasconcellos faz retrato do Conselheiro Ferreira Vianna para ser colocad em um dos novos asilos. Está exposto na Casa Moncada. – Gazeta de Notícias – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
*Encontrado no acervo online do Museu Imperial de Petrópolis dois retratos feitos por artista desenhista Brás Ignácio de Vasconcellos, devidamente atribuídos – o do Conselheiro Antônio Ferreira Vianna (1888-1889), e o do Marechal Floriano Peixoto (1894).
- 21/08/1888 – Brás Ignácio de Vasconcellos faz retrato do Imperador do Brasil Dom Pedro II celebrando o seu retorno ao Brasil. Diário de Notícias, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 30/8/1888 – Nota pelo falecimento de José Sebastião da Silveira, sogro de Brás Ignácio de Vasconcellos – Jornal do Commercio – Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Falecido em 24/8/1888, na nota constando entre os nomes o de sua esposa Dona Maria Carolina da Silveira, filhos incluindo Dona Balbina Carolina de Vasconcellos, enteados, genros incluindo Brás Ignácio de Vasconcellos e netos incluindo Arthur Ignácio de Vasconcellos. Nota similar no Diário de Notícias de 30/8/1888, no Jornal do Commercio de 31/8/1888e na Gazeta de Notícias de 31/8/1888 para missa de 7o dia. Em 23/9/1888 Jornal do Commercio – convite para a missa do 30o dia também , no Diário de Notícias de 24/9/1888 e na Gazeta de Notícias também em 25/9/1888.
- 28/2/1889 – Jornal Diario do Commercio diz ter recebido um bem litografado retrato do Sr. Conselheiro Ferreira Vianna, (ministro do Império), cujo desenho é do notável retratista a crayon o senhor Brás Ignácio de Vasconcellos.Similar notícia na Gazeta de Noticías também, na mesma data. – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 3/1/1890 – Exposição dos alunos de Brás Ignácio de Vasconcellos na Casa Moscada – Jornal Gazeta de Notícias. Similar nota sitando os nomes de alguns dos alunos, entre eles, Arthur de Vasconcellos, filho do Brás. Diário de Notícias 4/1/1890 – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- Março de 1890 – Brás Ignácio de Vasconcellos recebe menção honrosa ao lado de Eliseu Visconti, João Batista da Costa, França Júnior e Raphael Frederico na Exposição Geral de Belas Artes desse ano. Polêmica sobre a extinção e reforma da Academia de Belas Artes iniciada nesse evento. – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 17/6/1890 – Brás Ignácio de Vasconcellos na Reunião de Artistas da Academia de Belas Artes no Salão do Derby Club – Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
- 1891 – Entradas para Brás Ignácio de Vasconcellos no Almanak Laemmert – setor de pintores, retratistas e paisagens e setor de professores – desenhista, retratista a crayon, e em litografia – 1891 – seis (medalhas ou prêmios), Rua do Hospício, 93 Loja e Rua Costa 26 sobr. / 1892 – idem / 1893 – idem / 1894 – idem / 1895 – como retratista – seis (medalhas ou prêmios), Rua Gen. Polidoro 80, e Rua São Joaquim 107 Sobr. / 1895 – seis (medathas ou prêmios) desenhista, retratista a crayon, e em litografia – Rua do Hospício, 93 Loja e Rua Costa 26 sobr. / 1896 – seis rosa (medalhas ou prêmios) desenhista, retratista a crayon e em litografia – Rua Gen. Polidoro 80, e Rua São Joaquim 107 Sobr. / 1897 – idem / 1898 – idem / 1898 – seis rosa (medalhas ou prêmios) desenhista, retratista a crayon e em litografia – Rua Gen. Polidoro 80 e Rua Marechal Floreano Peixoto, 107 sobrado. / 1899 – seis rosa (medalhas ou prêmios) desenhista, retratista a crayon e em litografia – Rua Gen. Polidoro 80, e Rua São Joaquim 107 Sobr. / 1900 – idem / 1900 – retratista – Rua Gen. Polidoro 80 e Rua Marechal Floreano Peixoto, 107 sobrado. / 1901 – seis rosa (medalhas ou prêmios) desenhista, retratista a crayon e em litografia – Rua Gen. Polidoro 80, e Rua São Joaquim 107 Sobr. / 1901 – retratista – Rua Gen. Polidoro 80 e Rua Marechal Floreano Peixoto, 107 sobrado.
- 18/4/1891 – Carteira com dinheiro 26$600 encontrada e devolvida no ponto de bonde em Botafogo pelo professor de desenho Brás Ignácio de Vasconcellos, Diário do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 03/02/1893 – Brás Ignácio de Vasconcellos há 3 anos encarregado das aulas de desenhos e exposição dos alunos do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, e honrando o estabelecimento. – Jornal O Fluminense – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 11/03/1893 – Espectactativa pela abertura da exposição dos alunos de desenho do professor Brás Ignácio de Vasconcellos – Diário de Notícias, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 27/5/1894 – Bras Ignácio de Vasconcellos vende 30 retratos litografados do Marechal Floriano Peixoto para o chefe da Policia do Rio – Gazeta de Notícias – Rio de Janeiro-RJ, Brasil. *Encontrados no acervo online do Museu Imperial de Petrópolis apenas dois dos retratos feitos por artista desenhista Brás Ignácio de Vasconcellos, devidamente atribuídos – o do Conselheiro Antônio Ferreira Vianna (1888-1889), e o do Marechal Floriano Peixoto (1894).
- 3/7/1894 – Brás Ignácio de Vasconcellos carta comunica no dia 30/6/1894 sua saída do Liceu de Artes e Ofícios de Niterói.– declarando: “Retirando-me por motivos que me são particulares, do professorado do Liceu de Artes e Ofícios de Niterói, lugar que exerci desde janeiro de 1890 até 20 do mês que finda hoje, como professor, fundador da aula de desenho de figuras e ornato do mesmo Liceu, agradeço profundamente a todos os meus ex-alunos e alunas as provas de afeição e respeito manifestadas para com a minha humilde indidualidade, durante minha feliz permanência entre eles. Despedindo-me saudoso de todos, ofereço-lhes os meus limitadíssimos préstimos nesta capital, á Ruo General Deodoro, número 80. Capital Federal, 30 de junho de 1894. Braz Ignácio de Vasconcellos.” – Jornal O Fluminense – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 1/10/1894 – Catálogo da Exposição Geral de Belas Artes, Escola Nacional de Belas Artes, contento três obras, retratos de Brás Ignácio de Vasconcellos na página 15. – Rio de Janeiro-Rj, Brasil.
- 22/10/1894 – Agradecimento a Brás Ignácio de Vasconcellos pelo magnífico retrato de Prudente de Moraes (Presidente do Brasil) oferecido – Jornal A Notícia. – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
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30/6/1895 – Retrato do Conselheiro Thomas Ribeiro feito pelo artista Brás Ignácio de Vasconcellos em exposição na Galeria Belvedere. – Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 30/6/1895 – Retratos litografados do Coronel Moreira César a serem feitos por Brás Ignácio de Vasconcellos, a 3$ cada um, a comissão de polícia. (comparação uma placa de ferro esmaltada custava 15$).- Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 1896 – Brás Ignácio de Vasconcellos no Guia estatístico sulamericano. Exemplar presente na Havard University.
- 25/5/1904 – Brás Ignácio de Vasconcellos entre os celebrantes de um evento militar em memória aos heróis e combatentes brasileiros na Guerra do Paraguai. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 29/12/1906 – Solenidade pelo 17o aniversário de morte da Imperatriz Thereza Cristina, com a presença de Brás Ignácio de Vasconcellos e outras personalidades. – Jornal do Brasil, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 1907 – Desenho do Grande Cometa Austral de 1901 (La Grande Comete Australe de 1901) – feito por Brás Ignácio de Vasconcellos e publicado em 1907 pela Societe Astronomique de France no Bulettin – Volume 21 – Page 19. Exemplares da publicação se encontram na New York Public Library, Pennsylvania State Library, University of Michigan, University of Illinois at Urbana-Champaign, University of California e Lyon Public Library.
- 23/4/1908 – Desabamento de Casa de Saude na Candelária mata Maria Cariota Maia, socialite próxima de Brás de Ignácio de Vasconcellos e sua família. – Jornal O Século – e Jornal do Brasil com ilustrações na mesma data – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 5/12/1909 – Solenidade com celebridades e nobreza carioca incluindo Brás Ignácio de Vasconcellos pelo 18o aniversário de morte de Dom Pedro II. – Gazeta de Notícias. Similar notícia do Jornal A Notícia na mesma data – E no Jornal do Brasil já com fotografias na mesma data – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 29/12/1909 – Solenidade pelo 20o aniversário de morte da Imperatriz Thereza Cristina, com a presença de Brás Ignácio de Vasconcellos e outras personalidades. Jornal A Notícia. – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 1910 – Anais da Camera dos Deputados cita Bras Ignacio de vasconcellos – Anais da Câmara dos Deputados – Volume 14 – Page 264 – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 7/2/1910 – Longo abaixo assinado para o Presidente da República (Hermes da Fonseca) contra pornografia assinado por Brás Ignácio de Vasconcellos – Gazeta de Notícas, Similar artigo publicado no Correio da Manha no dia 6/2/1910, pelo círculo católico em prol da Moral, também assinado por Brás Ignácio de Vasconcellos contra espetáculos obsenos. – Rio de Janeiro-RJ, Brasil).
- 14/9/1911 – Brás Ignácio de Vasconcellos entre os presentes no enterro do Fundador do Liceu de Artes e Ofícios, o arquiteto e comendador Francisco Joaquim Bittencourt da Silva. – Jormal O Século, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 28/12/1911 – Brás Ignácio de Vasconcellos na solenidade aniversário de morte da Imperatriz. Jornal O Século, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 24/11/1912 – Brás Ignácio de Vasconcellos exonerado de dívida com o governo (sob imóvel talvez)- Jornal O País, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 28/3/1913 – Despacho do prefeito do Rio sobre transferência de domínio útil para Brás Ignácio de Vasconcellos e outros – Jornal O País – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 6/5/1913 – Cerimônia de entrega do retrato de Arlindo de Souza Gomes feito por Brás Ignácio de Vasconcellos que não vem citado no artigo. – Jornal O País, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 6/11/1913 – Nota sobre retrato do jornalista Ernesto Senna feito por Brás Ignácio de Vasconcellos. Jornal O Imparcial / No Jornal do Commercio consta que em homenagem a morte do jornalista, seu retrato também foi publicado pelo Diário de Notícias de Lisboa (8/11/1913)./ Iconografia de Ernesto Senna na Biblioteca Nacional / Retrato de Ernesto Senna nos Anais da Biblioteca Nacional. (sem certeza de que seja o feito por Vasconcellos.)
- 09/1/1914 – Compra de Terreno feita por Brás Ignácio de Vasconcellos na travessa Derby-Club por 8.000$000. ( Talvez seja o que hoje se chama Rua Derby-Clube no Parque do Bom Retiro, Duque de Caxias-RJ). – Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 18/6/1914 – Licença da Prefeitura para habitar (no terreno comprado provavelmente) para Brás Ignácio de Vasconcellos, Abel Guimarães Porto e outros – Jornal A Época, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
- 7/11/1917 – Carta de Solidarieda dos professores do Mosteiro de São Bento ao Presidente da República (Venceslau Brás) pela ameaça da Alemanha durante a segunda guerra mundial, assinada e entregue pessoalmente no Cadete no dia anterior por Brás Ignácio de Vasconcellos, reitor Leandro Menescal Marques de Souza, Lafaiette Rodriguês Pereira, Joaquim Henrique Mafra de Laet e José Pitagibe – Jornal A Época. Similar artigo no Correio da Manha de 6/11/1917, and também no Jornal O Pais em 6/11/1917, and também no Jornal O Pais em 6/11/1917, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- Fevereiro de 1918 – Foto da Exposição de desenhos dos alunos do professor Brás Ignácio de vasconceloos no Saguão da Associação dos Empregados do Comércio- Jornal das Moças – página 19 – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
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30/5/1921 – Nota sobre missa de sétimo dia de Francisco Antônio da Silveira, marido de Isabel Henriquetta de Vasconcellos Filha (da Silveira) com seu irmão Brás Ignácio de Vasconcellos também citado e presente – Correio da Manhã. Similar notícia também no Jornal do Brasil do dia 31/5/1921,Rio de Janeiro – RJ, Brasil.
- 1926 – Brás citado no Diário oficial da União – Volumes 12-20 – Page 10 – publicado pela Imprensa Nacional. Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 2003 Historiador Acoriano Ernesto do Canto cita Bras Ignacio de Vasconcellos – Ernesto do Canto: retratos do homem e do tempo : actas do Colóquio.
Livros que foram pesquisados com assentos não encontrados.
Buscas abaixo feitas tentando encontrar algum assento de casamento de José Ignácio de Vasconcellos e os batismos de seus filhos Isabel Henriquetta de Vasconcellos Filha e Antônio Ignácio de Vasconcellos teoricamente provenientes de Faial.
A busca pelo assento de casamento de José Ignácio de Vasconcellos com Isabel Henriquetta entre 1830 e 1866 nos Açores, buscando em todos esses livros abaixo, como sabemos não foi bem sucedida, porque de fato eles casaram apenas após o nascimento dos filhos, tardiamente em 1/7/1879 em São Matheus da Praia, Santa Cruz, Graciosa, como indica o documento. Falta saber se ele chegou a de fato também legitimizar seu filho Brás Ignácio de Vasconcellos com Maria Leopoldina nascido em 21/11/1846 em Horta, Faial, ou não. Esse exemplo de documento encontrado nos Açores pelo primo carioca Eduardo Augusto Runte mostra que via sentença de “perfilhação“, era possível um filho “natural” tornava-se “legítimo” pelo casamento dos pais. Ou seja, seria possível que em algum momento o José Ignácio de Vasconcellos (o açoriano) tivesse se casado também com a Maria Leopoldina, legitimando assim a criança Brás após 1879, já que até essa data era oficialmente solteiro. Para isso seria bom encontrarmos o registro de óbito da Isabel Henriquetta de Vasconcellos.
Como também citado acima, minha amada amiga e pesquisadora Josi Baggio tentou encontrar algum assento de casamento do nosso misterioso José Ignácio de Vasconcellos na sua terra natal, na Paroquia de São Matheus da Praia, Ilha Graciosa e não está lá. Encontrou apenas esse filho dele chamado José nascido em 20/5/1854, sem mãe declarada.
Como no casamento do seu filho Antônio Ignácio de Vasconcellos com Camella Madruga em 25/9/1885 no Rio de Janeiro vem declarado que o noivo era da Paroquia de São Salvador em Faial ( a Matriz de Horta), estou tentando localizar em Faial o registro dele de batismo e de casamento de seus pais José Ignácio Vasconcellos e Isabel Henriquetta de Vasconcellos.
Na Matriz de Horta (São Salvador) em si, não encontrei o assento de batismo de Antônio Ignácio de Vasconcellos. Como no casamento de sua irmã Isabel Henriquetta de Vasconcellos (filha) vem declarado que ela era natural de Angústias, Faial, estou também pesquisando os assentos de batismo de lá de 1830 a 1857. Nada encontrado entre 1835 a 1857. Entre 1830 a 1835 encontrado esse batismo de Antônio, filho de Isabel Henriquetta, (filha de Antônio Ignácio e Ignácia Francisca), que pode ser de Antônio Ignácio de Vasconcellos ou não. Interessante o pai dela se chamar também Antônio Ignácio.
A cidade de Horta possue 13 paróquias, incluindo a Matriz de Horta (São Salvador). Pesquisei até agora os seguintes livros da Matriz de Horta (São Salvador):
- Livro de casamento 1802-1853 ( fui de 1830 f.129 ate o fim 1853 e não achei)
- Livro de casamento de 1853-1860 ( fui até 1857 e não achei)
- Livro de batismo de 3/3/1844-6/1/1860 – olhei inteiro e não localisei o batismo de Antônio Ignácio de Vasconcellos, e nem o de Isabel Henriquetta Vasconcellos (filha), mas achei apenas um assento curioso em 21/11/1846 citando seu pai, José Ignácio Vasconcellos, como pai natural de um menino chamado Brás. Esse Brás também se muda e se casa no Rio de Janeiro, na mesma área e época dos outros irmãos do meu ancestral José Ignácio de Vasconcellos Jr. (nascido no Rio de Janeiro em 1856).
Pesquisando também das outras paróquias de Faial:
- Livros de Batismo de Angústias, Faial. Pesquisado entre 1830 a 1860, livros 1830-1835, 1835-1849, 1849-1860 tentando encontrar os assentos de Antonio Ignácio de Vasconcellos e de Isabel Henriquetta de Vasconcellos (filha). Entre 1830 a 1835 encontrado em 26/6/1831 o batismo de Antônio, filho de Isabel Henriquetta ( filha de Antônio Ignácio e Ignácia Francisca) que pode ser de Antônio Ignácio de Vasconcellos ou não. Interessante o pai dela se chamar também Antônio Ignácio. Nesse assento o pai vem como incógnito. Batismo de Isabel Henriquetta (filha) não encontrado ainda, pesquisado o dela dessa página para frente também 1823 a 1830.
- Livros de casamento de Angústias, Faial. No livro 1784-1838 – Entre 1830 até 1838, nada encontrado. No livro 1838-1860 pesquisado inteiro e encontrada apenas em 22/6/1844 o casamento de uma outra Isabel Henriquetta, essa filha de José Francisco e Delfina Rosa e casada em 1844 com José Dias Coelho jr, filho de José Dias Coelho e Mathildes Jerônima. (talvez prima da minha Isabel Henrietta?).
- Livros de casamento de Capelo, Faial. Nada encontrado no livro de 1836-1846 e de 1847-1860 olhados inteiros. No livro de 1818-1836, olhado apartir de 1830,página 61 e nada encontrado. Aparecem muito poucos Vasconcellos e dois Concellos. Muitos Dutras.
- Livros de casamento de Castelo Branco. Nada encontrado no livro de 1810-1835 (olhado de 1830, página 89 até o fim) e no livro de 1835-1860 todo. Aparece um Concellos apenas. Muitos Dutra, Vargas, alguns Bittencourt.
- Livros de casamento de Conceição. Nada encontrado no livro de 1840-1860. Ainda não olhado no livro de 1705-1840, assentos parecem fora de ordem. Nenhum Vasconcellos.
- Livros de casamento de Feteira. Nada encontrado no livro de 1826-1860, olhado inteiro. Nenhum Vasconcellos. Muitos Silveira, Dutra, Rosa, Vargas. Poucos Avila, Coelho, Brum, Terra, Goulart, Souza, Mendeiros. Estes últimos sobrenomes, são mais frequentes na Matriz de Horta e Angústias. Vasconcellos são comuns mesmo na Ilha de Graciosa.
- Livros de casament de Flamengos. Nenhum Vasconcellos encontrado no livro de 1820-1860. Olhado todo apartir da página 50, ano 1829 até o final 1860.
- Na transcrição da lista de passageiros açorianos com destino ao Brasil – com todos os nomes e mais detalhes constantes das listas extraídas do “Livro de Registos de Passaportes da Capitania Geral dos Açores”, compiladas por Antônio Raimundo Belo e publicadas no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira entre 1947 e 1954, há registro de entrada em 1771 de – Manuel de Bettencourt e Vasconcelos, fidalgo da Casa Real, à Bahia, onde tem um tio, Luís Pereira de Lacerda, sargento mór dum dos regimentos da mesma cidade. (Vol. 5 – 1947 ILHA TERCEIRA Ano de 1771). – fonte Forum Geneall.netREGISTRO DE PASSAPORTES DE HORTA – FAIAL – AÇORESEntre 1836-1839
- Matheus Bernardo de Vasconcellos em 3/3/1837, brasileiro 36 anos para São Roque com mulher por Angra – fonte
- Fortunate José de Vasconcellos em 7/5/1839 – 14 anos de Itaipe (ou Fayal) para Hamburgo – fonte
Entre 1839-1850
- José Augusto de Vasconcellos em 27/11/1839 – 14 anos, de Pico para Brasil. – fonte
- Matheus Bernardo de Vasconcellos em 17/9/1842 -41 anos, de Brasileia para Brasil – fonte
Entre 1850-1856 – Nenhum Vasconcellos encontrado
DOCUMENTOS NO BRASIL SOBRE OS FILHOS DO MISTERIOSO JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS – O AÇORIANO
BATISMO DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS (JR.) *Abril de 1856 – Rio de Janeiro-RJ – fonte
na Matriz de Santo Antônio (Paroquia do Santíssimo Sacramento), Rio de Janeiro-RJ
(Meu trisavô. Pai de Reinaldo de Vasconcellos)
José, batizado em maio de 1856, nascido nesta corte em abril de 1856, filho de José Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta de Vasconcellos, portugueses, sendo protetora Nossa Senhora ( ou Nivia Senclura) e padrinho Francisco Marciano da Silva.
CASAMENTO DE JOAQUIM IGNÁCIO DE VASCONCELLOS &
GERALDINA ANTUNES LOPES – fonte
na Igreja São João Batista da Lagoa – Rio de Janeiro- RJ – 7/9/1865
(meio-irmão do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr. cc Maria Isabel de Castro)
Pesquisado pelo primo carioca Eduardo Augusto Runte
Aos 7 de setembro de 1865 nesta Matriz de São João Batista da Lagoa, digo, nesta Freguesia, na casa de númoero 44 da Rua do Berquó, em um altar preparado ao Hov, tomando os depoimentos verbais e sem impedimento, assisti ao sacramento do matrimônio que com palavras de presente contrairam Joaquim Ignácio de Vasconcellos, filho legítimo de José Ignácio de Vasconcellos e de Dona Anna Leopoldina Plácida, natural e batizada, digo, batizado na freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Bahia e morador na Freguesia de São José desta Corte, e Dona Geraldina Antunes Lopes, filha legítima de Miguel Antunes Lopes e de Dona Luiza Marcolina Lopes, natural e batizada na Freguesia da Lagoa e na mesma moradora. Precidio Provisão de casamento nessa Igreja, do qual consta terem sido habilitados na Camara Eclesiástica, forão observadas todas as formalidade do Concílio Tridentino Constituições Ignodais e lei civil a respeito e lhes dei as bençãos nupciais sendo testemunhas José Antônio Araújo Filgueira e Jerônimo José Teixeira, abaixo assinados de que fiz este assento. O Vigário Francisco Martins do Monte. José Antônio de Araújo Filgueira.
SAÍDA DO PORTO DO RIO PARA CAMPOS JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS JÚNIOR
E 3 ESCRAVOS PARA ENTREGA
15/7/1868 – Correio Mercantil – Rio de Janeiro – fonte
(Talvez seja o meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr.)
ARTIGO CITANDO BRÁS IGNÁCIO DE VASCONCELLOS – ALUNO DE DESENHO – fonte
20/2/1871 – Jornal do Commércio – Rio de Janeiro-RJ, Brasil
(Meio irmão de meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos)
Nota do Jornal do Commércio citando evento do Liceu de Artes onde o aluno Brás de Ignácio de Vasconcellos (15 anos) recebe menção honrosa. Isso denota que a nossa família Vasconcellos no Rio de Janeiro manteve sua posição de prestígio social e poder econômico, e valorizava a educação e a arte.
Observação – Brás Ignácio de Vasconcellos continuará aparecendo como professor do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro durante toda a década de 1880, seu nome sempre nas listas do corpo docente publicadas pelo Jornal do Comércio, incluindo essa edição de 4/9/1883, onde se define que ele era especialista no desenho figurativo do corpo feminino.
Gazetinha – Sociedade Propagadora das Belas Artes – Perante numeroso Auditório reunido no vasto salão do externato do Colégio de Pedro II, e na presença de Suas Majestades Imperiais, celebrou ante-ontem a Sociedade Progapadora das Belas Artes a sessão solene comemorativa de seu XIV aniversário, e a distribuição de prêmios aos alunos do Liceu de Artes e Ofícios.
Suas majestades Imperiais, que foram recebidos pela diretoria e conselho da sociedade à porta do estabelecimento, tendo percorrido todas as salas do edifício, e examinado os trabalhos dos alunos das aulas práticas, que recelam notável progresso, foram condizidos á sala do trono ao som do Hino Nacional, executado por uma orquestra de mais de 60 professores, que generosamente se havia associado para abrilhantar aquelas solenidades artísticas.
Aberta a sessão pelo discurso do presidente, leu o 1o secretário e fundador da associação o relatório dos trabalhos de fevereiro de 1869 a janeiro de 1871, no qual mostrou que, indo o liceu em constante crescimento, matriculara em 1868 542 alunos, em 1869 823 e em 1870 992.
Em seguida foram chamados os alunos e receberam das mãos de Sua Magestae os seguintes prêmios:
Aula de desenho de figuras: 2a medalha de prata a José Maria de Medeiros, 3a medalha de prata a Christiano Carlos Schmidt e Pedro José Pinto Peres, 1a medalha de bronze a Luiz Thadeu, Ubaldino Lauriano do Bonfim, José do Carmo e Oliveira, e Joaquim Antônio Martins Pereira. 2a medalha de bronze a Hermano Eugênio Tavares e João Maria da Costa Júnior. 3a medalha de bronze a João Francisco Pereira, Paulino de Vargas e Pedro Gomes Pereira de Moraes. Menção honrosa a Paulo Leite de Castro, Francisco Machado do Couto, Francisco Teixeira Marinho, José Maria da Silva, Antônio Gonçalves Ferreira Braga, José Rezende da Silva, João José dos Santos, Estevão Porfírio Teixeira, Brás Ignácio de Vasconcellos, Manoel José Pereira Guimarães, Emílio Carlos de Moraes, Manoel Martins de Pinho Carvalho, José teixeira Coelho e Sebastião Mendes de Souza. Desenho de ornatos: 2a medalha de bronze a Carlos Trosset, 3a medalha de bronze a Bernadino Gonçalves. Menção honrosa a João Torquato de Almeida, Manoel Felippe Fernandes Ennes, José Fernades Ramoa e Fernado Ferreira Peixoto. Escultura de Ornatos: 3a medalha de bronze a José Gonçalves de Sampaio. Arquitetura Naval: 2a medalha de bronze a Domingos Ferreira da Silva. Menção honrosa de 3o grau a Antônio Lourenço e João Pacheco Pimentel. Desenho de máquinas: 3a medalha de prata a Carlos José Vieira. 1a medalha de bronze a José Candido Vieira, e João José Tavares. 2a medalha de bronze: José Lúcio Fialho Júnior, Joaquim Gregório Gomes, e Manoel Alves da Silva. 3a medalha de bronze a José Antônio Barbosa, Affonso de Souza Machado, Manoel Marques Pires e Zacarias José de Carvalho. Menção honrosa a Antônio de Souza Machado, Francisco Antônio da Silva, e Domingos José Pereira. Arquitetura Civil a 2a medalha de bronze a: Antônio Alves da Silva e Bernadino Rodrigues dos Santos. 3a medalha de bronze a João Luiz Correa Júnior, Francisco Alves Castilho, e Henrique Eduardo Weaver. Menção honrosa a José Francisco Gonçalves, João Gomes da Silva, Domingos José Coelho da Silva, Antônio João Francisco e Leandro Bento Teixeira.
Executaram diversas peças de música os seguintes artistas e amadores: Dona Maria das Dores e Dona Adelina Costa, e os senhores Joaquim Antônio da Silva Callado, Domingos Miguel Rodrigues, Joaquim José de Almeida e Viriato, tendo também concorrido o menino Ernesto Couto, que consta pouco mais de 5 anos e otocou ao piano uma peça de Othelo. terminou a sessão com um agradecimento a Sua Magestade o Imperador por parte do dundador da associação, o Sr. Bittencourt da Silva.
Assistiram a reunião, além dos Senhores ministros do império e da guerra, muitas pessoas gradas.
A exposicão dos trabalhos dos alencos mais adiantados será feita nos dias 22 a 28 do corrente mês.
Actos como este, que revelam o progresso do país e o que se pode colher de bem para a civilização quando há vontade e energia, são proveitosos.
Notícia similar no Diário do Rio de Janeiro de 19/2/1871, sobre a menção honrosa dada ao aluno Brás Ignácio de Vasconcellos pelo Liceu de Artes e Oficíos, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
Title: | [Barão do Triumpho, em 1867] |
Author/Contributor: | Vasconcelos, Brás Inácio de |
Date: | 1872 |
Description: | 30,5 x 22,2cm |
grafite , pb | |
Subjects: | Paraguayan War, 1865-1870 |
Menna Barreto, João Manoel, 1824-1869 | |
Paraguai, Guerra do, 1864-1870 | |
Militares | |
Type: | Desenho |
Language: | Português |
Title: | [Barão do Triumpho, em 1867] |
Author/Contributor: | Vasconcelos, Brás Inácio de |
Date: | 1872 |
Description: | 30,5 x 22,2cm |
grafite , pb | |
Subjects: | Paraguayan War, 1865-1870 |
Triunfo, José Joaquim de Andrade Neves, Barão do, 1807-1869 | |
Paraguai, Guerra do, 1864-1870 | |
Militares | |
Type: | Desenho |
Language: | Português |
Title: | Batalha de 18 de Julho |
Author/Contributor: | Vasconcelos, Brás Inácio de |
Date: | 1872 |
Description: | 22,2 x 30,5cm |
grafite , pb | |
Subjects: | Paraguai, Guerra do, 1865-1870 |
Cannons | |
Battlefields – Paraguay | |
Paraguayan War, 1865-1870 | |
Canhões | |
Militares | |
Campos de batalha – Paraguai | |
Boqueirão (Paraguai), Batalha do, 1866 | |
Type: | Desenho |
Language: | Português |
Title: | Gen.al Antônio de Sampaio |
Author/Contributor: | Vasconcelos, Brás Inácio de |
Date: | 1872 |
Description: | 30,5 x 22,2cm |
grafite , pb | |
Subjects: | Paraguayan War, 1865-1870 |
Sampaio, Antonio de, 1810-1866 | |
Paraguai, Guerra do, 1864-1870 | |
Militares | |
Type: | Desenho |
Language: | Português |
Title: | [General Manuel Luiz Osorio, em 1866] |
Author/Contributor: | Vasconcelos, Brás Inácio de |
Date: | 1872 |
Description: | 30,5 x 22,2cm |
grafite , pb | |
Subjects: | Paraguayan War, 1865-1870 |
Osório, Manuel Luiz, 1808-1879 | |
Paraguai, Guerra do, 1864-1870 | |
Militares | |
Type: | Desenho |
Language: | Português |
Title: | Matta em Tuyutî (Numanó) |
Author/Contributor: | Vasconcelos, Brás Inácio de |
Date: | 1872 |
Description: | 22,2 x 30,5cm |
grafite , pb | |
Subjects: | Tuyuty, Battle of, Paraguay, 1866 |
Tuyuti (Paraguai), Batalha do, 1866 | |
Paraguai, Guerra do, 1865-1870 | |
Paraguayan War, 1865-1870 | |
Type: | Desenho |
Language: | Português |
Title: | O Boqueirão (Tuyutî) |
Author/Contributor: | Vasconcelos, Brás Inácio de |
Date: | 1872 |
Description: | 22,2 x 30,5cm |
grafite , pb | |
Subjects: | Tuyuty, Battle of, Paraguay, 1866 |
Tuyuti (Paraguai), Batalha do, 1866 | |
Paraguai, Guerra do, 1865-1870 | |
Paraguayan War, 1865-1870 | |
Type: | Desenho |
Language: | Português |
Title: | Quartel Gen.al de Lopez em Humaytá |
Author/Contributor: | Vasconcelos, Brás Inácio de |
Date: | 1872 |
Description: | 22,2 x 30,5cm |
grafite , pb | |
Subjects: | Paraguai, Guerra do, 1864-1870 |
Humaitá (RS) | |
Tuyuty, Battle of, Paraguay, 1866 | |
Barracks | |
Humaitá (Rio Grande do Sul, Brazil) | |
Paraguayan War, 1865-1870 | |
López, Francisco Solano, 1826-1870 | |
Tuyuti (Paraguai), Batalha do, 1866 | |
Paraguai, Guerra do, 1865-1870 | |
Quartéis | |
Type: | Desenho |
Language: | Português |
Title: | [S. Magestade o Sñr. Dom Pedro II, S. Alteza o Sñr. Conde d’Eu, e S. Alteza o Sñr. Duque de Saxe quando estiveram em Uruguayana, em 1865] |
Author/Contributor: | Vasconcelos, Brás Inácio de |
Date: | 1872 |
Description: | 22,2 x 30,5cm |
grafite , pb | |
Subjects: | Eu, Luis Filipe Maria Fernando Gastão de Orleans, Conde D’, 1842-1922 |
Paraguai, Guerra do, 1864-1870 | |
López, Francisco Solano, 1826-1870 | |
Pedro II, Imperador do Brasil, 1825-1891 | |
Paraguayan War, 1865-1870 | |
Saxe, Luis Augusto Maria Eudes de Saxe-Coburgo e Gotha, Duque de, 1845-1907 | |
Type: | Desenho |
Language: | Português |
Retrato do Capitão Mena Barreto de 1872 por Brás Ignácio de Vasconcellos no site Il Parlante, pesquisado pela amada amiga pesquisadora Josi Baggio.
CASAMENTO DE ISABEL HENRIQUETA DE VASCONCELLOS (FILHA)
& FRANCISCO ANTÔNIO SILVEIRA – fonte
na Igreja Matriz de Sant’Anna – Rio de Janeiro-RJ – 22/2/1873
(Irmã do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr. cc Maria Isabel de Castro)
Em 22/2/1873 nesta matriz (Sant’Anna) as seis horas da manhã, em minha presença e das testemunhas Eugênio Balmol e Doutor Manoel d’Arriago Nunes (Novos), de provisão do vigário geral na forma de… receberam-se em matrimônio Francisco Antônio Silveira, filho legítimo de Francisco Antônio da Silveira e Felismina Joaquina Rosa, natural e batizado na Freguesia de São Salvador da cidade de Horta na Ilha Terceira, digo do Faial e morador dessa freguesia de Sant’Anna. Com Isabel Henriquetta de Vasconcellos (filha), filha legítima de José Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta de Vasconcellos, natural e batizada na freguesia de Angustias na Ilha do Faial e moradora de Santo Antônio do Patio. E logo abençoei, e que lavrei este termo. O Vigário Pedro de Mello Abranforado.
CASAMENTO DE BRÁS IGNÁCIO DE VASCONCELLOS & BALBINA CAROLINA DA SILVEIRA – fonte
na Igreja Matriz de Sant’Anna – Rio de Janeiro-RJ – 21/4/1874
(Meio irmão do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr. cc Maria Isabel de Castro)
Em 23/4/1874, nesta matriz (Sant’Anna) as sete e meia horas da manhã, em minha presença e das testemunhas José da Silva baptista e Tiotônio Flávio de Mello, da provisão do reverendo Vigário Geral Feliz Mario de Freitas e Albuquerque, na forma do Santo Concílio Trindade Com.. do Bispado Lusso (do) Império, se receberam em matrimônio por palavra do presente, tomados … Brás Ignácio de Vasconcellos, filho legítimo de José Ignácio de Vasconcellos e de Maria Leopoldina de Vasconcellos, natural e batizado na Freguesia de São Salvador na Ilha do Faial, morador nesta de Sant’Anna. Com Dona Balbina Carolina da Silveira, filha legítima de José Sebastião da Silveira e Maria Carolina da Silveira, natural, batizada e moradora na Freguesia de Santa Rita. Forão abençoados, e que lavrei este termo. O Vigário Pedro de Mello Abranforado.
ÓBITO DE ISABEL HENRIQUETTA DE VASCONCELLOS
19/11/1874 – Santíssimo Sacramento, Freguesia de Santa Rita, Rio de Janeiro-RJ, Brasil – fonte
(Minha tetravó, casada com José Ignácio de Vasconcellos)
Assento pesquisado por Murilo204 via Family Search.
Dona Maria Henriquetta de Vasconcellos – Aos 19 dias do mês de novembro de 1974, nesta freguesia de Santa Rita, a Ladeira de João Homem, número 71, faleceu ontem de pneumonia, com todos os sacramentos da Santa Igreja, Dona Isabel Henriquetta de Vasconcellos, adulta, de 48 anos de idade, viúva, natural de Portugal, e sendo de licença minha encomendada em casa pelo reverendo Jacintho Messias Peixoto, foi sepultada no Cemitério de São João Baptista, de que mandei lavrar este assento, que assino. O coadjuvante reverendo padre Pedro Antônio Joaquim da Conceição e Silva.
E logo abaixo, Nota de falecimento de Isabel Henriquetta de Vasconcellos no Jornal do Commercio – Rio de Janeiro de 21/11/1974, informando que foi sepultada no dia 19/11/1974, falecida de pneumonia, portuguesa, de 48 anos, viúva. E também Notas pelo falecimento de Isabel Henriquetta de Vasconcellos – Jornal do Commercio – Rio de Janeiro de 25/11/1874 – Agradecimento feito aos que vieram ao sepultamento e convite para a Missa de Sétimo dia feito pelo genro Francisco Antonio da Silveira, pelos filhos Isabel Henriquetta da Silveira (de Vasconcellos Filha) , José Ignacio de Vasconcellos Jr., Antônio Ignácio de Vasconcellos e pelo enteado Brás Ignácio de Vasconcellos ( filho de outra mulher, Ana Maria Leopoldina com o mesmo pai José Ignacio de Vasconcellos).
“Francisco Antônio da Silveira, Dona Isabel Vasconcellos da Silveira, Brás Ignácio de Vasconcellos, José Ignácio de Vasconcellos e Antònio Ignácio de Vasconcellos agradecem de coração a todas as pessoas que acompanharam a seoultura os restos mortais de sua prezada mÇae, sobre e madrasta Dona Isabel Henriquetta de Vasconcellos, e de novo lhes rogam o obséquio de assistirem a missa do sétimo dia que se celebrará hoje 25 do corrente, na matriz de Santa Rita as 8.30 horas.”
“Francisco Antônio da Silveira, Dona Isabel Vasconcellos da Silveira, Dona Luiza Emília de Paula e Silva e Rouchon irmãos gratos a todas as pessoas que se dignaram acompanhar os restos mortais de Dona Isabel Henrique Vasconcellos, vem de novo rogar o caridoso obséquio de assistirem a missa que se há de se celebrar hoje, 25 do corrente, as 8.30 horas na matriz de Santa Rita”.
JOAQUIM IGNÁCIO DE VASCONCELLOS – ELEGÍVEL
16/7/1776 – Diário do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro-RJ, Brasil – fonte
(Meio-irmão de meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr)
Editais – Junta municipal da Corte. De ordem do Excelentíssimo Senhor Doutor João Cândido da Silva, presidente da junta municipal de qualificação, faço público o resultado dos trabalhoss da mesma junta por freguesias, distritos e quarteirões, na forma da lei. Rio de Janeiro 25 de julho de 1876, o escrivão Francisco José dos Santos Marroco. (Acredito se tratar de um edital de todos os cidadãos áptos a se candidatarem, tendo como condição serem homens, casados e dentro de uma certa faixa de rendimento financeiro).
– Joaquim Ignácio de Vasconcellos, 32 anos, casado, sabe ler, guarda-livros, filho de José Ignácio de Vasconcellos, (morador na) Rua da Concórdia, (14o Quarteirão, Rio de Janeiro), 3000$ de rendimento elegível.
BRÁS IGNÁCIO DE VASCONCELLOS NO COMITÊ DA UNIÃO CAIXEIRAL (FILANTRÓPICA)
5/12/1876 – Jornal O Globo, Rio de Janeiro-RJ, Brasil – fonte
(Meio-irmão de meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr)
União Caixeiral é uma sociedade civil, beneficente, filantrópica e educacional destinada a assistir social e educacionalmente a classe de empregados do comércio. ( segundo se descreve a que ainda existe em Mossoró-RN).
União Caixeiral – Reuniram-se no dia 3 do corrente, no Externato Menezes á Rua do Rosário, número 123, mais de 300 sócios da União Caixeiral, elegeram a sua diretoria que tem de servir interinamente até a aprovação dos estatutos. São dignos de louvores esses moços pela maneira com que se portaram durante todo o tempo que durou a reunião, desde as 5 horas da tarde até as 7 e meia sem haver o mais insignificante distúrbio. Presidente, Doutor Luiz Carlos Fróes da Cruz. Vice-presidente, Manoel Alexandre da Silva. 1o Secretário, Rodrigo Lopes da Cunha Menezes. 2o , Brás Ignácio de Vasconcellos. 1o Tesoureito, Antônio dos Santos Castro. 2o Tesoureiro, José dos Santos Castro. 1o Procurador, Arthur Barbosa. 2o Procurador, Francisco Antônio da Silveira.
NOTA RESPOSTA A JOAQUIM IGNÁCIO DE VASCONCELLOS
28/2/1877 – Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil – fonte
(Talvez meio irmão do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr)
A Praça e ao público geral – Falta-me o tempo para entreter polêmicas com Joaquim Ignácio de Vasconcellos, já fiz muito dando-lhe a honra de uma resposta, embora só unicamente a desse em atenção a praça e ao público. Amanhã lá irá Vasconcellos caminho da polícia para resposnder a averiguações a cerca da letra, e os livros de minha casa comercial podem ser vistos e deles consta por letra do próprio Vasconcellos qual o seeu débito, e do resiltado da romaria que Vasconcellos vai fazer á polícia darei conhecimento ao público e á praça. Antônio Moreira da Costa. Rio de Janeiro, 22 de Fevereiro de 1877.
JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS – Saída do Porto do Rio para o de Santos
2/3/1877 – Diário do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brasil – fonte
(Talvez o meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr)
Movimento do Porto (do Rio de Janeiro) . Saídas no dia 1 (1/3/1877). Santos – Paquete a vapor São José 279 tons, L. de Oliveira Mello, equi. 33, va´rios generos, passageiros… (brasileiros) José Ignácio de Vasconcellos.
BRÁS IGNÁCIO DE VASCONCELLOS – PROFESSOR DE DESENHO
13/6/1877 – Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil – fonte
(meio- irmão do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr)
Comunicado na capa do Jornal do Commercio, sobre aulas gratuítas no Imperial Liceu de Artes e Officios, incluindo aulas de desenho de figura todos os dias de 6.30 as 8.30 com os professores: Commendador Victor Meirelles de Lima, Poluceno Pereira da Silva Manoel, QUntino José de Faria, João Luiz da Costa, Joaquim Ignácio da Costa Miranda, Antônio Pinto de Carvalho, Brás Ignácio de Vasconcellos, Antônio Araujo de Souza Lobo, Augusto Off., Antônio Alves do Valle, Pedro José Pinto Pires, José Maria de Medeiros.
- 1878 a 1885 – Entradas para Brás Ignácio de Vasconcellos no Almanaque Administrativo e Mercantil – 1878 – professor de desenho -Vila Isabel / 1879 – professor de desenho de figuras – Rua Torres Homem, 20, Vila Isabel / 1880 – professor de desenho, Rua Torres Homem, 26 Vila Isabel. / 1881 – professor de desenho, Rua do Hospício, 93 e Rua Torres Homem, 26 Vila Isabel. / 1883 – sessão de professores, Rua do Hospício, 93 e Rua do Senador Nabuco, 13. / 1883 – seis (medalhas ou prêmios), desenhista, retratista a crayon, e professor do Imperial Liceu de Artes e Ofícios, Rua do Hospício, 93 e Rua do Senador Nabuco, 13. / 1883 – sessão professores em efectividade – seis (medalhas ou prêmios), Rua do Torres Homem, 26 – Vila Isabel/ 1884 – Sessão de professores – 6 (medalhas ou prêmios), Rua do Hospício, 93 Loja e Rua do Senador Nabuco, 13. / 1884– seis (medalhas ou prêmios), desenhista, retratista a crayon, e professor do Imperial Liceu de Artes e Ofícios, Rua do Hospício, 93 e Rua do Senador Nabuco, 13 Vila Isabel. / 1885– seis (medalhas ou prêmios), desenhista, retratista a crayon, e professor do Imperial Liceu de Artes e Ofícios, Rua do Hospício, 93 e Rua do Senador Nabuco, 13 Vila Isabel. – Almanak Administrativo e Mercantil, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
MORTE DE DOIS FILHO DE BRÁS IGNÁCIO DE VASCONCELLOS
15/6/1878 – Aborto natural (morte de feto) da Balbina Carolina da Silveira (Vasconcellos), esposa de Brás Ignácio de Vasconcellos – Diário do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
30/01/1879 – Morte de um filho de Brás Ignácio de Vasconcellos listada na estatística de óbitos do dia 27/01/1879 por doenças publicada no Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
Morte de um filho de Brás Ignácio de Vasconcellos listada na estatística de óbitos do dia 27/01/1879 por doenças publicada no dia 30/01/1789 Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Morreu de meningo-encephalite. (Meninguite no cérebro).
CASAMENTO DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS (Jr.) & MARIA ISABEL DE CASTRO –
15/11/1880, Bairro do Brás, São Paulo-SP, Brasil – fonte
(Meus Trisavós. Pais de Reinaldo de Vasconcellos)
Na Matriz Bom Jesus, no bairro do Brás, em São Paulo-SP em 15/11/1880, receberam-se em matrimônio José Ignácio de Vasconcellos e Maria Isabel de Castro. Elle, natural do Rio de Janeiro, e freguês desta paróquia, filho de José Ignácio de Vasconcellos, falecido e de Isabel Henriquetta de Vasconcellos (Vaz Concellos). Ella, natural e freguesa dessa paróquia, filha de Manoel José de Castro e de Ana Cecília. Testemunhas – Francisco Gomes dos Santos Lima e Mourão Teixeira Leonel.
15/5/1881 Brás Ignácio de Vasconcellos se demite de uma escola onde ensinava desenho, por motivos pessoais. – O Auxiliador da Indústria Nacional. (Rio de Janeiro-RJ, Brasil).
Professores que se retiraram – Por outro (ofício) de 15 de maio e por motivos de razão particular, deu-se por demitido de professor adjunto de desenho de figura o senhor Brás Ignácio de Vasconcellos.
3/9/1881 Brás Ignácio de Vasconcellos continuava lecionando desenho de figura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de janeiro. Cerimônia de recomeço das aulas com a presença do Imperador Dom Pedro II, Ministros e pessoas gradas. Revista SCiencia para o Povo edição 4 – Rio de Janeiro-RJ.
ARTES E OFÍCIOS – importava em não pequena despesa, felizmente, porém, o senhor conselheiro Antônio da Costa Pinto e Silva, então ministro do império, veio mais uma vez em auxílio de tão nobre instituição e sendo tão valiosos favores generosamente continuados pelo seu sucessor o senhor conselheiro Leôncio, o Liceu recomeçõs afinal suas aulas em setembro desse mesmo ano, efetuando-se a 3 do mesmo mês, a inauguração solene, com assistência de Sua Magestade o Imperador (Dom Pedro II), ministros e muitas pessoas gradas. Presentemente funcionam no Liceu 19 aulas regidas por 48 professores que são DESENHOD E FIGURA – Comendador Victor Meirelles de Lima, Antônio Araújo de Souza Lobo, Comendador Poluceno P. da Silva Manoel, José Maria de Medeiros, Pedro José Pinto Peres, Joâo Luiz da Costa, Antônio de Pinho Carvalho, Augusto Rodrigues Duarte, Antônio Alves do Valle, Leôncio da Costa Vieira, Quintino José de Farias, Brás Ignácio de Vasconcellos, Belmiro Barbosa de Almeida Júnior.
02/12/1881 – Obras do desenhista Brás Ignácio de Vasconcellos, presentes no Catálogo da Exposic̜ao de História do Brazil realizada pela Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro a 2 de dezembro de 1881. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. O Catálogo se encontra na University of Havard.
20/1/1882 – Brás Ignácio é celebrado no O Aspirante – Periódico literário e artístico dos alunos do Liceu de Artes e Ofícios – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
Com relação ao Colégio Wernek, já demos notícias aos nossos leitores dos importantes desenhos feitos pelas alunas daquele colégio, porém consta-nos que vão ser expostos na grande exposição que se há de celebrar no Liceu de Artes e Ofícios. Parabés ao jovem e inteligente professor daquele colégio, o senhor Brás Ignácio de Vasconcellos, atual professor no Liceu e ex-aluno, portanto é uma prova da utilidade personificada na pessoa do senhor Vasconcellos e mais um marco de glória firmado.
Brás Ignácio de Vasconcellos condecorado pelo Liceu de Artes e Oficios
23/3/1882 – O Globo – Rio de Janeiro-RJ – fonte
Foram agraciados segundo consta, por seus serviços prestados ao Imperial Liceu de Artes e Ofícios – Com o grau de oficial da ordem da Rosa – Doutor Saturnino da Silva Diniz, Doutor Francisco Xavier Oliveira de Menezes, Adolpho José Del-Vecchio e Doutor Domingos José Freire. (Com o grau oficial) de Cavalleiros – José Maria da Silva Leal, Cândido Elias Mendonça de Carvalho, Carlos José Vieira, Brás Ignácio de Vasconcellos, Cândido Durval Pereira Garcia, José Frederico da Costa, Tobias Lauriano Figueia de Mello e Bento José da Silva e Souza. De cavalleiros da do Cristo – Lourenço Tavares, Antônio da Pinho Carvalho, Doutor José Feliciano de Noronhoa Feital, Antônio Ataújo de Souza Lobo e engenheiro Francisco Carlos da Silva Cabrita.
10/07/1882 – Brás Ignácio de Vasconcellos freguência de aulas dados no Liceu de Artes e Ofícios – Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
11/10/1882 – Brás Ignácio de Vasconcellos entre os professores comemorando um ano do curso para senhoras no Liceu de Artes e Oficios – O Globo, Rio de Janeiro-RJ.
04/09/1883 – Brás Ignácio de Vasconcellos na publicação comemorativa do Liceu de Artes e Ofícios – Jornal do Commercio, lecionando sexo feminino, desenho de figura, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
Liceu de Artes e Ofícios – Hoje, dia festivo para o instituto do povo e para o povo, praz-nos extrair e reproduzir do opúsculo recém- publicado A Sociedade Propagadora das Belas Artes e o Liceu de Artes e Ofícios, a relação nominal de sua ilustre diretoria, e a do benemérito corpo docente do estabelecimento que há quase 27 anos, sem descontinuar esforços, nem regatear sacrifícios, há franqueado instrução gratuíta a mais de 20 mil alunos. (…) IV – Pessoal do corpo docente do Liceu de artes e Oficios como respectivo horário (…) Sexo feminino, desenho de figura: Ângelo Agostini, Antônio de Pinho Carvalho, Augusto Petit, Ausgusto Rodrigues Duarte, Brás Ignácio de Vasconcellos, Francico Carlos Pereira de Carvalho, João José da Silva, José Luiz Teixeira, José Pereira da Silva Rocha, Poluceno Pereira da Silva Manoel. (…)
CASAMENTO DE ANTÔNIO IGNÁCIO DE VASCONCELLOS & DONA CARMELLA MADRUGA – fonte
na Paróquia do Santíssimo Sacramento, Rio de Janeiro-RJ – 23/5/1885
(Irmão do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr. cc Maria Isabel de Castro)
Aos 23/5/1885 neta igreja Paroquial do Santíssimo Sacramento, pelas 4 horas da tarde… sem impedimento algum… na presença das testemunhas João Alves da Motta e Joaquim Francisco de Paula e Silva, se receberam em matrimônio Antônio Ignácio de Vasconcellos e Dona Carmella Madruga. Ele, Antônio Ignácio de Vasconcellos, filho legítimo de José Ignácio de Vasconcellos e Isabel Henriquetta de Vasconcellos, natural e batizado na Freguesia de São Salvador (Horta) na Ilha de Faial (Açores). Ela, Dona Carmella Madruga, filha legítima de Manoel Ribeiro Teixeira e Francisca Lidia Madruga, natural de Maria de São José desta corte, sendo ambos moradores na Freguesia do Sacramento.
26/6/1885 – Jornal do Commercio nesta data. (Rio de Janeiro-RJ, Brasil). – fonte
(talvez meio-irmão do meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr)
Tentativa de suicídio – Joaquim Ignácio de Vasconcellos, brasileiro, Guarda livros de uma casa da Rua Uruguaianas, tentou suicidar-se ontem, as 9 da noite, no Engenho Novo, estrangulnado-se com os suspensórios que amarrou no pescoso. Aos seus gemidos, acudiram várias pessoas e o comandante do destacamento policial do bairro. Vasconcellos que estava desfalecido, foi conduzido para o destacamento policial, onde foi medicado pelo senhor doutor Monteiro Drummond, e em seguida transportado para o Hospital da Misericórdia. O infeliz está sofrendo de alienação mental.
E também notícia dada pelo Jornal A Evolução – Órgão Conservador na mesma data, Rio de Janeiro-RJ.
Muito interessante de ver do momento de polarizão política que temos hoje em 2022, que jornais na ótica atual considerados diametricamente opostos conseguiam em 1886 concordar que educação e artes seriam benéficas para os alunos de classes sociais menos privilegiadas.
Começou a funcionar ante-ontem na escola da Associação Promotora da Instrução, em São Cristóvão, a aula de desenho de figura e ornato dirigida pelo distinto professor Brás Ignácio de vasconcellos, cavalheiro sempre disposto a concorrer com o seu talento para o ensino das crianças pobres.
4/6/1886 – Começo das aulas noturnas de desenho de Brás Ignácio de Vasconcellos na Escola de São Cristóvão, da Associação Promotora da Instrução – Jornal O País – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
Na escola de São Cristóvão, da Associação Promotora da Instrução, começou ante-ontem a fncionar a aula noturna de desenho e figura e ornatos, a cargo do professor Brás Ignácio de Vasconcellos. Similar notícia no Diário de Notícias, na mesma data.
Comparação das imagens do Impresso Anônimo (sem data) e da Revista Illustrada número 498 de 1888, ambas celebrando a Princesa Isabel e demais autoridades envolvidas na Lei Áurea, Lei da Abolição da Escravidão no Brasil, assinada pela Princesa Isabel, Regente Imperial, em 13 de maio de 1888.
retrato desenho Iconográfico da Princesa Isabel, anônimo e sem data. (não acredito ser essa iconografia o desenho de Brás de Ignácio de Vasconcellos, porque os traços não parecem ser o seu estilo e a princesa nesse desenho parece já estar mais nova do que estava em 1888).
Retratos feito por Brás Ignácio de Vasconcellos, que pertencem ao acervo do Museu Imperial, – o do Conselheiro Antônio Ferreira Vianna (1888-1889), e o do Marechal Floriano Peixoto (1894).
(Rio de Janeiro-RJ, Brasil).
Março de 1890 – Brás Ignácio de Vasconcellos recebe menção honrosa ao lado de Eliseu Visconti, João Batista da Costa, França Júnior e Raphael Frederico na Exposição Geral de Belas Artes desse ano. Polêmica sobre a extinção e reforma da Academia de Belas Artes iniciada nesse evento. – Rio de Janeiro-RJ, Brasil. (Pesquisado pela amada amiga pesquisadora Josi Baggio).
No mesmo ano de 1890, ocorreram mais dois momentos importantes para a carreira que se iniciava. Visconti participou em março, pela primeira vez, de uma mostra pública oficial, a Exposição Geral de Bellas Artes, que não acontecia havia seis anos. Em sua estreia, Visconti foi premiado com o quarto lugar, ao lado de João Batista da Costa, França Júnior, Raphael Frederico e Braz de Vasconcelos – todos receberam Menção Honrosa[3].
Após o encerramento desta última exposição sob a vigência da Academia, começou um intenso debate pelos jornais, sobre as reformas urgentes que eram esperadas para o ensino artístico brasileiro. Os professores e alunos insatisfeitos deixaram a Academia, em protesto pela situação em que ela se encontrava. Dois grupos se formaram com ideias diferentes sobre os novos rumos que o ensino das artes deveria tomar no país, e ambos debatiam constantemente entre si e com os mais conservadores que ficaram na Academia. Por fim, os artistas dos dois grupos dissidentes resolveram se unir e arrecadar assinaturas a uma petição que foi entregue ao ministro da Instrução Pública, Benjamim Constant, pelo único ponto sobre o qual concordavam: a extinção da Academia, como ela se apresentava naquele momento[4].
Entregue a decisão nas mãos do ministro, obtiveram a resposta de que a reforma do ensino artístico seria a última a ser realizada, após a de outros segmentos da educação brasileira. Para manter o protesto e esvaziar a Academia, o grupo que encabeçava a petição propôs então a experiência dos “cursos livres de belas-artes”, que aconteceram, primeiramente, num barracão montado no largo de São Francisco, e depois, no prédio do antigo Atelier Moderno, à Rua do Ouvidor, 45. Visconti, então com 23 anos de idade, teve importante atuação entre os seus pares[5], e foi dos primeiros a se inscrever no curso de pintura, que acabou conhecido como Atelier Livre.
No dia 8 de novembro, o ministro Benjamim Constant aprovava os estatutos para a Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), por decreto do Governo Provisório da República. Vitoriosos, os “insubordinados” alunos e “insidiosos” professores, como foram chamados pela ala conservadora, podiam voltar agora para a “nova escola”. Antes de abandonar o prédio do antigo Atelier Moderno, organizaram ali uma exposição dos trabalhos realizados durante os quatro meses de duração dos cursos. A exposição foi inaugurada no dia 26 de novembro e não recebeu muita atenção da imprensa. No entanto, depois de ser destacado entre os jovens alunos na exposição oficial daquele ano, Visconti também foi considerado brilhante na exposição organizada pelos dissidentes da Academia. A atuação do iniciante pintor nos acontecimentos de 1890 já anunciava a postura que ele adotaria durante toda a sua carreira, transitando desde as esferas oficiais até as manifestações marginais que mais se harmonizavam com seu espírito.
[3]Ata da Sessão de 30 de abril de 1890, do Conselho da Academia das Bellas Artes, folha 76. Arquivo Documental, Encadernados – Notação 6153, do MDJVI.
[4] O Paiz. (Artes e Artistas). Rio de Janeiro, 22 jun 1890, p. 2.
[5] Para maiores detalhes ver: Mirian Seraphim. 1890 – o primeiro ano da república agita o meio artístico brasileiro e marca a carreira de Eliseu Visconti. In: Oitocentos: Arte Brasileira do Império à Primeira República. Rio de Janeiro: EBA-UFRJ/DezenoveVinte, 2008, p. 257-272.
1891 – Entradas para Brás Ignácio de Vasconcellos no Almanak Laemmert – setor de pintores, retratistas e paisagens e setor de professores – desenhista, retratista a crayon, e em litografia – 1891 – seis (medalhas ou prêmios), Rua do Hospício, 93 Loja e Rua Costa 26 sobr. / 1892 – idem / 1893 – idem / 1894 – idem / 1895 – como retratista – seis (medalhas ou prêmios), Rua Gen. Polidoro 80, e Rua São Joaquim 107 Sobr. / 1895 – seis (medathas ou prêmios) desenhista, retratista a crayon, e em litografia – Rua do Hospício, 93 Loja e Rua Costa 26 sobr. / 1896 – seis rosa (medalhas ou prêmios) desenhista, retratista a crayon e em litografia – Rua Gen. Polidoro 80, e Rua São Joaquim 107 Sobr. / 1897 – idem / 1898 – idem / 1898 – seis rosa (medalhas ou prêmios) desenhista, retratista a crayon e em litografia – Rua Gen. Polidoro 80 e Rua Marechal Floreano Peixoto, 107 sobrado. / 1899 – seis rosa (medalhas ou prêmios) desenhista, retratista a crayon e em litografia – Rua Gen. Polidoro 80, e Rua São Joaquim 107 Sobr. / 1900 – idem / 1900 – retratista – Rua Gen. Polidoro 80 e Rua Marechal Floreano Peixoto, 107 sobrado. / 1901 – seis rosa (medalhas ou prêmios) desenhista, retratista a crayon e em litografia – Rua Gen. Polidoro 80, e Rua São Joaquim 107 Sobr. / 1901 – retratista – Rua Gen. Polidoro 80 e Rua Marechal Floreano Peixoto, 107 sobrado.
3/7/1894 – Jornal O Fluminense – 3/7/1894 – Rio de Janeiro-RJ, Brasil – fonte
1/10/1894 – Catálogo da Exposição Geral de Belas Artes, Escola Nacional de Belas Artes, contento três obras, retratos de Brás Ignácio de Vasconcellos na página 15. – Rio de Janeiro-Rj, Brasil. (pesquisado pela amada amiga pesquisadora Josi Baggio).
1907 – Desenho do Grande Cometa Austral de 1901 (La Grande Comete Australe de 1901) – feito por Brás Ignácio de Vasconcellos e publicado em 1907 pela Societe Astronomique de France no Bulettin – Volume 21 – Page 19. Exemplares da publicação se encontram na New York Public Library, Pennsylvania State Library, University of Michigan, University of Illinois at Urbana-Champaign, University of California e Lyon Public Library.
5/12/1909 – Solenidade com celebridades e nobreza carioca incluindo Brás Ignácio de Vasconcellos pelo 18o aniversário de morte de Dom Pedro II. E no Jornal do Brasil já com fotografias na mesma data. – Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
Similar notícia do Jornal A Notícia na mesma data 5/12/1909, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
E no Jornal do Brasil já com fotografias na mesma data.
29/12/1909 – Solenidade pelo 20o aniversário de morte da Imperatriz Thereza Cristina, com a presença de Brás Ignácio de Vasconcellos e outras personalidades. Jornal A Notícia. – Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
14/9/1911 – Brás Ignácio de Vasconcellos entre os presentes no enterro do Fundador do Liceu de Artes e Ofícios, o arquiteto e comendador Francisco Joaquim Bittencourt da Silva. – Jormal O Século, (Rio de Janeiro-RJ, Brasil).
28/12/1911 – Brás Ignácio de Vasconcellos na solenidade aniversário de morte da Imperatriz. Jornal O Século, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- 6/5/1913 – Cerimônia de entrega do retrato de Arlindo de Souza Gomes feito por Brás Ignácio de Vasconcellos que não vem citado no artigo. – Jornal O País, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. (Pesquisado pela amada amiga Josi Baggio).
6/11/1913 – Nota sobre retrato do jornalista Ernesto Senna feito por Brás Ignácio de Vasconcellos. Jornal O Imparcial / No Jornal do Commercio consta que em homenagem a morte do jornalista, seu retrato também foi publicado pelo Diário de Notícias de Lisboa (8/11/1913)./ Iconografia de Ernesto Senna na Biblioteca Nacional / Retrato de Ernesto Senna nos Anais da Biblioteca Nacional. (sem certeza de que seja o feito por Vasconcellos. Notas e icografia pesquisadas pela amada amiga e pesquisadora Josi Baggio)
Iconografia de Ernesto Senna, sem certeza de que seja o retrato feito por Brás Ignácio de Vasconcellos, porque Brás costumava a desenhar com traços mais ricos e realistas. A menos que tenha feito esse desenho as pressas, em virtude da morte do jornalista.
18/6/1914 – Licença da Prefeitura para habitar (no terreno comprado provavelmente) para Brás Ignácio de Vasconcellos, Abel Guimarães Porto e outros – Jornal A Época, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Batismo de João – filho natural de José Ignácio de Vasconcellos e Clara Maria da Silva
30/7/1846 – Santo Antônio, Bahia, Brasil – fonte
(Não sabemos se esse padrinho é o nosso ancestral Jr. ou um homônimo. Lembrando que existe no nordeste brasileiro a mesma Família Vasconcellos, parente e descente de um outro descendente do nosso alferes Brás de Vasconcellos Bittencourt da Ilha Graciosa, Açores)
João, branco, nascido em 9/11/1845 filho natural de José Ignácio de Vasconcellos e Clara Maria da Silva Sanches. Foi Padrinho Dantas José Vicina de Faria Aragão e Maliba, branco, viúvo, da Freguesia da Sé, por procurador que apresentou Marcelino José Jorge, branco, solteiro desta (freguesia). E para constar fiz esse assento que assino. O Vigário Antônio Pedro James da Fonseca.
Batismo de Rosa – parda – padrinho José Ignácio de Vasconcellos
1852 – Nossa Senhora das Dores do Boqueirão , Salvador, Bahia, Brasil – fonte
(Não sabemos se esse padrinho é o nosso ancestral Jr. ou um homônimo. Lembrando que existe no nordeste brasileiro a mesma Família Vasconcellos, parente e descente de um outro descendente do nosso alferes Brás de Vasconcellos Bittencourt da Ilha Graciosa, Açores)
Rosa, batizada com 8 meses, parda, filha legítima de José Thimóteo Duarte e Josefa Maria de Jesus. Padrinho José Ignçacio de Vasconcellos, solteiro e morador do Bolqueirão, Freguesia da Rua do Parfio . Madrinha Rosa Maria de Jesus, solteira, moradora da dita freguesia.
Chegada de José de Vasconcellos Bittencourt – Relação de passageiros e imigrantes
6/7/1879 Porto de Salvador, Bahia, com destino ao Rio de Janeiro-RJ, Brasil – fonte
Da entrada no Porto de Salvador, Bahia, o Vapor Espírito Santo com destino ao Rio de Janeiro por Vitória, Jose de Vasconcellos Bittencourt, nacionalidade brasileira, 37 anos, casado, negociante, chegando com 7 irmãos e um filho, e mais 9 escravos jovens e solteiros, de 12 a 26 anos – Bonifácio (12), Sebastiana (11), Monosata(25), Frutuosa(18), Juvêncio(25), Maria (20), Sebastiao (21), Luiz (15) e Lucio (26). Após ele, vem listado também Dona Leonila de Vasconcellos Marques, que talvez seja sua esposa, declarada com 30 anos, casada, … com seus filhos. Não vem listado os nomes dos filhos deles e nem dos irmãos do José, apenas os nomes dos escravos.
Batismo de Albertina – padrinho José Ignácio de Vasconcellos
17/6/1883 – Limeira, São Paulo, Brasil – fonte
(Não sabemos se esse padrinho é o nosso ancestral Jr. ou um homônimo)
Albertina, filha de pai incógnito e de Ignácia, escrava de Belizario Leite de Ramos e irmãos. Foram padrinhos José Ignácio de Vasconcellos e Florinda Leite.
APOSENTADORIA DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS – TELEGRAFISTA
27/9/1930 – Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ Brasil – fonte
No Almanak Laemmert, também 7 vezes ele vem citado – fonte
(Não é o meu trisavô Jose Ignácio de Vasconcellos Jr, pois ele morreu antes de 8/11/1918 provavelmente em São Paulo-SP.)
OUTROS DOCUMENTOS ENCONTRADOS NO BRASIL QUE NÃO SABEMOS SE CONECTADO COM NOSSA FAMÍLIA VASCONCELLOS
– 17/2/1856 – Joaquim Ignacio de Vasconcellos é padre apresentado na freguesia de Nossa Senhora da Graça, Arcebispado da Bahia – nota publicada Jornal do Commercio RJ, Brasil. Esse Joaquim, não deve ser o meio-irmão do meu tetravó José Ignácio de Vasconcellos batizado em Salvador-BA que se casa no Rio em 1865, porque imagino que deve ter nascido em torno de 1845, logo muito novo para já ser padre em 1856, além de se casar mais tarde. Existe no Nordeste brasileiro a mesma Família Vasconcellos, parente nossos e também descendentes nosso alferes Brás de Vasconcellos Bittencourt da Ilha Graciosa, Açores).
– 7/5/1858 – João Ignácio de Vasconcellos no Jornal do Commercio – Entre 1850-1859 , 9 anuncios encontrados sobre o açogueiro Sr. João Ignácio de Vasconcellos neste jornal. Esse indicando o endereço do seu negócio na Rua da Carioca, número 130.
28/9/1861 – João Ignácio de Vasconcellos se legitima para obter passaporte brasileiro – Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, Brasil.
– 28/2/1868 – em 1869 também – disponíveis para serem recolhidos os espólios do Guarda Nacional João Ignácio de Vasconcellos – notificação do Arcenal de Guerra da Corte, Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, Brasil.
– 5/3/1877 – Na capa do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, vem citado alguns irmãos Vasconcellos que pediram direito de ser eleitor (de acordo com comprovante de renda) e foram negados pela Càmera dos Deputados. Requerentes filhos de João das Virgens Vasconcellos – Pedro José de Vasconcellos, solteiro 57 anos, Joaquim José de Vasconcellos, solteiro, 55 anos, Manoel Ignácio de Vasconcellos, solteiro 40 anos. “Joaquim José de Vasconcellos não consta pedição de recurso e da justificação oferecida como prova… exceto o último Joaquim José de Vasconcellos que sendo o e mesmo recorrente, não será incluido mais…. Vila de Guaranhuns, 4 de dezembro de 1776, em fé de verdade o escrivão interino do juri, Isidoro Florentino de Vasconcellos”.
-02/08/1870 –Óbito de João Ignácio de Vasconcellos, assassinado por seu escravo Carlos em São Fidelis- RJ. Noticía da execução da sentença de morte do escravo publicada em 6/6/1877 no Jornal do Commercio, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Não sabemos ainda se temos parentesco com esse senhor de escravo João Ignácio de Vasconcellos que foi assassinado).
– 10/11/1888 – Notícia de Porto Alegre em 9 de novembro, faleceu hoje o apreciado jornalista e literato Ignácio Vasconcellos Ferreira – Jornal do Commercio – (Rio de Janeiro-RJ, Brasil).
– 18/2/1891 – Licença prorrogada por três meses ao tenente-coronel do corpo sanitário do exército Doutor Manoel Ignácio de Vasconcellos, para tratar de sua saúde. – Jornal do Commercio (Rio de Janeiro-RJ, Brasil).
Fevereiro de 1918 – Foto da Exposição de desenhos dos alunos do professor Brás Ignácio de vasconceloos no Saguão da Associação dos Empregados do Comércio- Jornal das Moças – página 19 – Rio de Janeiro-RJ, Brasil. (pesquisado pela amada amaiga pesquisadora Josi Baggio).
30/5/1921 – Nota sobre missa de sétimo dia de Francisco Antônio da Silveira, marido de Isabel Henriquetta de Vasconcellos Filha (da Silveira) com seu irmão Brás Ignácio de Vasconcellos também citado e presente – Correio da Manhã. Similar notícia também no Jornal do Brasil do dia 31/5/1921, Rio de Janeiro – RJ, Brasil.
1926 – Brás citado no Diário oficial da União – Volumes 12-20 – Page 10 – publicado pela Imprensa Nacional. Rio de Janeiro-Rj, Brasil.
2003 Historiador Acoriano Ernesto do Canto cita Bras Ignacio de Vasconcellos – Ernesto do Canto: retratos do homem e do tempo : actas do Colóquio.
Bibliographic information
Ernesto do Canto (Prestes, Ponta Delgada, 12 de Dezembro de 1831 — Ponta Delgada, 21 de Agosto de 1900) foi um historiador, bibliófilo e político português que se distinguiu pela organização e publicação do Arquivo dos Açores. A sua excepcional biblioteca, que inclui um conjunto alargado de obras referentes aos Açores, entre as quais várias raridades, foi legada à Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada.
DOCUMENTOS DOS NOSSOS VASCONCELLOS BITTENCOURT
ENCONTRADOS NO ARQUIPÉLOGO DOS AÇORES – PORTUGAL
– ILHA GRACIOSA (SÃO MATHEUS DA PRAIA, MATRIZ DE SANTA CRUZ)
– ILHA FAIAL (SÃO SALVADOR, MATRIZ DA HORTA & NOSSA SENHORA DAS ANGÚSTIAS)
– ILHA DO PICO (MATRIZ DE PILLAR, LAGENS)
BATISMO DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS
*3/6/1812 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Meu tetravô. Pai de José Ignácio de Vasconcellos Jr., conhecido como Jozé de Vasconcellos)
José (Joseph), filho de José Ignácio de Souza e Bittencourt e sua mulher D. Rosa Francisca (de Bittencourt Vasconcellos), naturais fregueses desta Igreja Matriz do apóstulo São Matheus, dessa freguesia de Virgem Maria Graciosa, moradores ao Caminhos das Almas, nasceu aos 3 dias do mês de junho de 1812 anos e foi batizado aos 11 dias do mes e ano nesta matriz por mim Francisco José de Bittencourt, vig´rio confirmado pelo reverendo. Foi padrinho alferes Brás de Vasconcellos. E para constar fiz esse termo com testemunhas presentes, o reverendo Thesoureiro Raymundo José da Cunha e Matheus Correa Lima livreiro era et supra.
BATISMO DE ISABEL HENRIQUETTA
*22/1/1826 – Angústias, Faial, Açores – fonte
(Minha tetravó cc José Dias Coelho e José Ignácio de Vasconcellos, o açoriano)
Pesquisado pelo primo carioca Eduardo Augusto Runte
Isabel, filha de José Francisco Fernandes e de sua mulher Delphina Rosa (Delfina Rosa), ambos batizados na Matriz da Pillar de Lages da Ilha do Pico, fregueses desta Paróquia de Nossa Senhora da Aungústias, neta pela parte paterna de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia e pela materna de José Peixoto e de Isabel de São José. Nasceu em 22 de janeiro de 1826 e foi batizada em 5 de fevereiro do dito ano pelo Padre Cura Joáo Antônio da Costa. Foram padrinhos José Bernardo de Jesus e Apolônia Luisa. Testemunhas Thesoureiro João José de Andrade e Manoel Carlos, e para constar fiz escrever este termo que desde escrevo na Esta era supra. João José de Andrade. O Vigário Miguel José Luis.
BATISMO DE ANTÔNIO FILHO DE ISABEL HENRIQUETTA
*26/6/1831 Angustias, Faial, Açores – fonte
(possível primo ou parente de minha Tetravó também chamada Isabel Henriquetta. Só encontrei duas mulheres com esse nome no livro todo).
Antônio, filho de Isabel Henriquetta, solteira, natural freguesa desta paróquia de Nossa Senhora das Angústias, neto pela parte paterna de pai incognito, e pela materna de Antônio Ignácio e sua mulher Ignácia Francisca. Nasceu aos 26 dias do mês de junho de 1831 e foi batizado aos 28 dias do mesmo mês e ano por mim cura atual abaixo assignado. Foram padrinhos José Maria da Silva e Ignácia Luiza. Testemunhas João de Souza Dutra e mesmo padre par constar fiz este termo mesmo mês e ano supra relato. O cura Antônio Francisco de Faria.
1o CASAMENTO ISABEL HENRIQUETTA & JOSÉ DIAS COELHO (Jr.)
22/6/1844, Angústias, Faial, Açores – fonte
(Minha tetravó, mãe de Jose Ignácio de Vasconcellos Jr. com seu segundo marido homônimo)
Em 22 de junho de 1844, sende de manhã, depois de corridos os Banhos nesta Paróquial de Nossa Senhora das Angústias, e nas mais respectivas sem impedimento segundo consta de um mandado deste reverendo José Ouvidor da Terra Pinheiro então presente mim vigário abaixo assinado e as testemunhas José Francisco, João Maria e demais pessoas presentes, contraiu matrimônio José Dias Coelho, filho de José Dias Coelho, já defunto, e de Mathilde Joaquina, com Isabel Henriquetta, filha de Joaquim Francisco com testemunhas José Francisco e João Maria… matrimônio de José Dias Coelho (Jr.) e Isabel Henriquetta, filha de José Francisco e de sua mulher Delfina Rosa, (os noivos) naturais e fregueses dessa paroquial de Nossa Senhora das Angústias onde os ditos contraentes foram batizados. Desobrigadas as três últimas quaresmas, logo lhes conferi as bençãos nupciais conforme o rito da Santa Madre Igreja, e ara constar fiz esse terma na era et supra. O Vigário Antônio Francisco de Faria, José Francisco, João Maria.
Ps: José Dias Coelho nascido em 6 de Junho de 1818 – Horta (Angústias), falecido nos Estados Unidos .
BATISMO DE BRÁS IGNÁCIO DE VASCONCELLOS *21/11/1846 -Horta, Faial, Açores – fonte
(meio-irmão por parte de pai de meu trisavô José Ignácio de Vasconcellos Jr.)
Brás, nascido em 21/11/1846 e batizado em 28/11/1846 na Paróquia de São Salvador, Matriz de Horta, Faial, Açores, filho natural de Jose Ignácio Vasconcellos e Maria Leopoldina, solteira. José Ignácio de Vasconcellos, natural da Paróquia Igreja Matriz de São Matheus da Villa da Praia da Iha Graciosa, filho de José Ignácio de Souza Bittencourt e Dona Rosa Francisca de Vasconcellos. Maria Leopoldina, natural da Paróquia Nossa Senhora da Conceição desta cidade, filha de José Plácido e de Úrsula Joaquina. Padrinho, o Vigário Henrique Pureza Greaves.
Exemplos de outros assentos encontrados de membros da Família Bittencourt Vasconcellos, que denota privilégio sócio-econômico-político deles na cidade de Horta, Ilha de Faial e possivelmente na Ilha de Graciosa também de onde parece ser originária a família Bittencourt Vasconcellos. Assentos de batismo onde aparecem pronomes de tratamento como Dr. (Doutor) e D. (Dona) evidenciam o status quo dos citados.
- Batismo de Theotônio f. Francisco Bittencourt Cunha e Mello de Angra, 1832 em Angustias, Faial – fonte
- Batismo de José f. João Bittencourt Vasconcellos e Dona Francisca Camilia de Bittencourt Terra Brum 1844 – Angustias, Faial – fonte
- Batismo Francisca f. João Bittencourt Vasconcellos e Dona Francisca Camilia de Bittencourt Terra Brum 1844 – Angustias, Faial – fonte
- Casamento sargento José Hilário Lopes Homero ( Souza) – 22/8/1845 Angustias, Faial – fonte
- Batismo de João Bittencourt Vasconcellos – São Salvador – Horta-Faial-fonte
- Batismo de Maria Bittencourt Vasconcellos – São Salvador – Horta-Faial- fonte
- Batismo de Severiano Bittencourt – filho do Governador – São Salvador – Horta-Faial- fonte
- BATISMO Batismo dos gêmeos Antônio e Antônia de Souza Bittencourt – São Salvador – Horta-Faial- fonte
- Batismo de Júlio César Bittencourt – São Salvador – Horta-Faial- fonte
MISTÉRIOS SOBRE O NASCIMENTO DE ISABEL HENRIQUETTA DE VASCONCELLOS FILHA *16/11/1852
Existem dois registros de batismo em nome de Isabel, o primeiro em 21/11/1852, onde erroneamente ou não contém o nome de sua avó Delfina Rosa como sendo sua mãe, quando deveria ser Isabel, filha de Isabel Henriquetta, neta de José Francisco Fernandes e Delfina Rosa. E a segunda vez, quase quatro anos depois, em 21 ou 23/7/1856 no assento contendo apenas o nome de seu pai José Ignácio de Vasconcellos, neta de José Ignácio de Souza Bittencourt e de Dona Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt, mas nesse assento diz no final, a batizada morta ( ou Horta, a cidade), como bem observou minha amada amiga e atenta pesquisadora Josi Baggio. Em ambos os assentos, são padrinhos Tomé José e Joseja Ignácia. O primeiro assento, vem riscado sinalizando que foi anulado e com rúbrica para se olhar a folha 169 (vide 169) onde está o segundo assento. O erro no nome da mãe no primeiro assento, pode ter sido por desatenção, ou intencional, para tentar acobertar o nome da mãe Isabel Henriquetta que era provavelmente ainda legalmente casada com José Dias Coelho. O primo Eduardo Augusto Runte pesquisou os filhos do casal José Francisco Fernandes e Delfina Rosa, e não encontrou nenhuma filha chamada Delfina. Seus filhos encontrados até agora foram – Maria, Ana, Luiza, Isabel Henriquetta, Bernarda, Manoel, Maria José Dutra, Emília e Jerônimo. Se no segundo assento não aparecesse que a batizada morreu, não restaria muita dúvida de que esses assentos fossem referentes ao nascimento e batismo da Isabel Henriquetta de Vasconcellos Filha, filha de José Ignácio de Vasconcellos e de Isabel Henriquetta, neta paterna de José Ignácio de Souza Bittencourt e de Dona Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt, e neta materna de José Francisco Fernandes e Delfina Rosa. Porém como no segundo consta que a batizada morreu, tudo fica inclonclusivo.
Eis as observações da Josi Baggio:
“Com relação a Isabel Henriquetta, não creio que ela tenha sido batizada duas vezes, mas sim que houve dois lançamentos do batismo. Note que no segundo consta que foi batizada aos 21 do mesmo mês e ano do nascimento, igual ao primeiro. A data que está ao final do segundo assento não é de batismo nem de registro (que deve ter ocorrido em 02/1853, já que está entre batismos de fevereiro e março) e sim de óbito! “Pra constar fiz este termo que assigno e o mesmo pai da baptizada morta em 23 de de julho de 1856″! Como assim morta nesta data?
Não sei, Ju, há alguma coisa estranha no primeiro assento, mas eu não bateria o martelo de que o padre se equivocou repetindo o nome da avó. Até fiz uma revisão nos batismos e também não localizei filha de nome Delfina nas lacunas sem filhos, ou seja, entre 1824-1825 e 1837-1840. Você não chegou a levantar os filhos de Izabel com José Dias Coelho, né? Isto pode determinar o ano em que ele seguiu para a América e assim tentar definir se a filha de José Ignácio Vasconcellos era mesmo dela ou não.
Pode ser mesmo que, naqueles tempos, Vasconcellos tivesse mais prestígio, mas é difícil definir. A Rosa Francisca casa apenas como BETTENCOURT, que entra na história através de Francisca Xavier de Bettencourt ao se casar com Bartholomeu Correa de Vasconcellos, cujo sobrenome se sobrepôs ao Espínola. Na boa, amiga, você é ESPINOLA!!! Ou sua família era feminista no século XVII. 😉 Afinal, qual seria a história dessas 3 famílias em seu tempo para que um sobrenome se mantivesse ou não em relação ao outro?”
O que de fato sabemos portanto com certeza, é apenas que houve uma Isabel Henriqueta de Vasconcellos Filha que chegou a fase adulta e se casou no Brasil, onde se declara filha legítima de Jose Ignácio de Vasconcellos e de Isabel Henriquetta de Vasconcellos. Se esse assento de batismo não corresponde ao da Isabel Henriquetta de Vasconcellos Filha que foi para o Brasil, onde será que ele está?
Abaixo, antes dos documentos, precioso e cuidadoso presente feito pela amada amiga Josi Baggio, partindo dos ESPINOLA, para ajudar a gente não se perder nesse mar de nomes e personagens. Obrigada minha amiga amada!
ÁRVORE DE DESCENDENTES DE ANDRÉ ESPÍNOLA (VASCONCELLOS ESPINOLA)
Elaborada por Josi Baggio
x Ageda Thaide DE VASCONCELLOS – fd Bartholomeu Correia Pestana e Innes Thaíde – c Ilha Graciosa, Açores – PT: 1677
1.1 – Bartholomeu Correa DE VASCONCELLOS
x Francisca Xavier de Bettencourt – c. 1703
1.1.1- Braz DE VASCONCELLOS Bettencourt – n. 1724; f. a. 09/1777
x Izabel do Rosário de Souza [Izabel Espinola – b. Braz] – c. 1742
1.1.1.1- Braz DE VASCONCELLOS Bettencourt – n. Guadalupe-Sta Cruz-Graciosa-PT: 31/10/1746 (1); b. id: 06/11/1746; f. Caminho das Almas-Guadalupe-Santa Cruz: 1824
x Gertrudes de Naves – fd. Manoel José Correa de Mello e Maria de Naves – c. Sta Cruz-Sta Cruz-Graciosa: 04/09/1777 (2) (!)
1.1.1.1.1- Florencia – n. S. Mateus da Praia-Sta Cruz-Graciosa: 04/09/1777; b. 14/09/1777 (3) (!) (*As exclamações são para chamar a atenção de que a data de nascimento de Florencia e de casamento dos pais é a mesma em locais diferentes!)
1.1.1.1.2- Maria – n. id: 14/12/1779; b. id: 22/12/1879 (4)
1.1.1.1.3- Francisco – n. id: 10/02/1783; b. id.: 11/02/1783 (5)
1.1.1.1.4- José – n. id.: 06/07/1785; b. id: 07/07/1785 (6)
1.1.1.1.5- Rosa Francisca DE BETTENCOURT – n. id: 07/03/1788; b. id: 21/03/1788 (7)
x José Ignacio de Souza Bettencourt – fd Manuel de Bettencourt de Sousa e Francisca Maria de S. Caetano – c. S. Mateus da Praia-Sta Cruz-Graciosa: 10/11/1805 (8); f. Angústias-Horta-Faial: 04/10/1850
1.1.1.1.5.1- Maria da Assunção –
1.1.1.1.5.2- Francisca Carlota –
1.1.1.1.5.3- José Ignacio DE VASCONCELLOS – n. S. Mateus-Sta Cruz-Graciosa: 03/06/1812; b. id: 11/06/1812; f. id: 09/11/1870
x Maria Leopoldina – fd José Plácido e Úrsula Joaquina – nc
1.1.1.1.5.1.1- Bráz Ignacio DE VASCONCELLOS – n. São Salvador-Horta-Faial: 21/11/1846; b. id: 28/11/1846
x Balbina Carolina da Silveira – fd José Sebastião da Silveira e Maria Carolina – c. RJ-RJ: 22/04/1874
x Delfina Rosa – fd José Francisco Fernandes e Delphina Rosa – nc
1.1.1.1.5.1.2- Izabel Henriqueta DE VASCONCELLOS – n. Angústias-Horta-Faial: 16/11/1852; b. id: 21/11/1852 (10) (? Assento misterioso. Consta como filha da Izabel Henriqueta abaixo também)
x Francisco Antonio da Silveira – fd Francisco Antonio da Silveira e Felismina Joaquina Rosa – n. São Salvador-Horta-Faial – c. RJ-RJ: 22/02/1873
1.1.1.1.5.1.3- José – n. S. Mateus-Sta Cruz-Graciosa: 20/05/1854; b. id: 29/05/1854 (mãe ignorada)
x Izabel Henriquetta – fd José Francisco Fernandes e Delphina Rosa; np Francisco Pereira Fernandes e Maria Ignacia; nm. José Peixoto e Izabel de S. José –
– n. Angústias-Horta-Faial: 22/01/1826; f. RJ-RJ: 18/11/1874 – c. S. Mateus-Sta Cruz-Graciosa: 01/07/1869
– vd. José Dias Coelho – fd José Dias Coelho e Mathilde Joaquina – c. Angústias-Horta-Faial: 22/06/1844
1.1.1.1.5.1.4- José Ignacio DE VASCONCELLOS Jr. – n. RJ-RJ: 11/04/1856
x Maria Isabel de Castro – fd Manoel José de Castro e Anna Cecília – n. SP-SP – c. id: 15/11/1880
1.1.1.1.5.1.4.1- Reinaldo VASCONCELLOS – n. SP-SP: 18/08/1881; b. id: 09/07/1882; f. id: 07/02/1930
x Joanna Ferreira dos Santos – fd Praxedes Ferreira dos Santos e Benedicta Maria da Penha – n. SP-SP – c. id: 27/07/1907
1.1.1.1.5.1.4.1.1- Armando DE VASCONCELLOS – n. SP-SP: 29/07/1907; b. id: 24/06/1908
1.1.1.1.5.1.4.1.2- Risoleta VASCONCELLOS
1.1.1.1.5.1.4.1.3- Orlando VASCONCELLOS (meu avô, pai de minha mãe Eidineise de Vasconcellos)
Belmira dos Santos
1.1.1.1.5.1.4.1.4- Maria VASCONCELLOS
1.1.1.1.5.1.4.2- Augusto VASCONCELLOS – n. SP-SP: 30/04/1883; b. id: 22/07/1883
1.1.1.1.5.1.4.3- Alfredo VASCONCELLOS – n. SP-SP: 16/11/1885; b. id: 06/12/1885
1.1.1.1.5.1.5- Antonio Ignacio DE VASCONCELLOS – n. S.Salvador-Horta-Faial: 1859 (cfme casamento; não encontrado batismo)
Carmella Madruga – fd Manoel Ribeiro Teixeira e Francisca Lydia Madruga – n. RJ-RJ – c. RJ-RJ:23/05/1885
1.1.1.1.5.4- Anna –
1.1.1.1.5.5- Rosa Augusta –
1.1.1.1.5.6 – Antonio – n. S. Mateus-Sta Cruz-Graciosa: 21/10/1825; b. id: 02/11/1825 (11)
1.1.1.1.6- Manoel – n. id: 07/03/1791; b. id: 14/03/1791 (9)
1.1.1.1.7- José – n. 1794
1.1.1.1.8- Anna – n. 1797
1.1.1.1.9- Maria – n. 1801(1) http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-GUADALUPE-B-1742-1757/GRA-SC-GUADALUPE-B-1742-1757_item1/index.html?page=68
(2) http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SANTACRUZ-C-1755-1789/GRA-SC-SANTACRUZ-C-1755-1789_item1/index.html?page=169
(3) http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792_item1/index.html?page=38
(4) http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792_item1/index.html?page=65
(5) http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792_item1/index.html?page=87
(6) http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792_item1/index.html?page=107
(7) http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792_item1/index.html?page=125
(8) http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SAOMATEUS-C-1797-1808/GRA-SC-SAOMATEUS-C-1797-1808_item1/index.html?page=41
(9) http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1775-1792_item1/index.html?page=153
(10) Dois batismos: um com a mãe, outro com o pai! http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/FAL-HT-CONCEICAO-B-1841-1860/FAL-HT-CONCEICAO-B-1841-1860_item1/index.html?page=166 e http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/FAL-HT-CONCEICAO-B-1841-1860/FAL-HT-CONCEICAO-B-1841-1860_item1/index.html?page=170
(11) http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1822-1826/GRA-SC-SAOMATEUS-B-1822-1826_item1/index.html?page=41
1o BATISMO DE ISABEL HENRIQUETTA DE VASCONCELLOS FILHA (RISCADO)
*16/11/1852 – em 21/11/1852 – mãe errada, pai oculto
Matriz da Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Angústias – Horta, Faial, Açores – fonte
Pesquisado por Eduardo Augusto Runte e Josi Baggio.
Isabel, filha de Delfina Rosa (errado, devia ser Isabel Henriquetta), solteira, natural da Paróquia de Nossa Senhora das Angústias, e de pai oculto, neta paterna (errado, devia ser materna) de José Francisco e de Delfina Rosa, aquela freguesa desta Paróquia de Nossa Senhora da Conceição desta cidade de Horta, nasceu aos 16 de novembro de 1852 e no mesmo ano foi batizada pelo Curia Vigário desta abaixo assinado em 21 deste mês. Foi Padrinho Thomé José e Josefa Ignácia solteira, da Freguesia de São João no Pico. E para constar fiz esse termo et era supra. O Vigário Antonio da Terra Peixe.
2o BATISMO DE ISABEL HENRIQUETTA DE VASCONCELLOS FILHA (MORTA OU HORTA?)
*16/11/1852 – rebatizada em 21/7/1856 – apenas pelo pai, mãe oculta
Matriz da Nossa Senhora da Imaculada Conceição – Angústias, Horta, Faial, Açores – fonte
Isabel, filha de José Ignácio de Vasconcellos natural da Ilha Graciosa, solteiro, freguês desta Paroquial de Nossa Senhora de Imaculada Conceição desta cidade da Horta do Faial e de mãe oculta. Neta paterna de José Ignácio de Souza Bittencourt e de sua mulher Dona Rosa Francisca, nasceu aos 16 de novembro de 1852 e foi batizada por mim, o vigário abaixo assinado em os 21 deste mês e ano. Foi padrinho Thomás José de Castro e para constar fiz este termo que assino com o pai da batizada (morta ou Horta) 23 de julho de 1856. O vigário Antônio da Terra Peixe. José Ignácio de Vasconcellos.
BATISMO DE JOSÉ FILHO DE JOSÉ IGNACIO DE VASCONCELLOS & MÃE NÃO SABIDA
*20/5/1854 – São Matheus da Praia, Santa Cruz, Graciosa – fonte
(Misterioso irmão, meio irmão ou meu próprio trisavó José Ignácio de Vasconcellos Jr, que pode ter tido dois assentos de batismo, um em Graciosa em 1854, e outro em abril-maio de 1856 no Rio, o último como filho legítimo. Documento descoberto, pesquisado e presenteado por minha amada amiga Josi Baggio em 2022)
José, filho natural de José Ignácio de Vasconcellos, solteiro e de mãe não sabida, natural da Paróquia Matris do Apóstolo São Matheus da Villa da Praia da Ilha Graciosa, enchamerador*, neto paterno de José Ignácio de Souza de Bittencourt e de Dona Rosa Francisca de Vasconcellos naturais desta mesma freguesia, masceu aos vinte dias do mês de maio do ano de 1854 e foi batizado aos 29 dias do mesmo mês nesta mesma Matriz por mim Antônio Victorino de Bittencourt Vasconcellos, cura actual. Foi padrinho José de Castro Canto e Mello casado, proprietário, secretário da administração desse Concelho. E para constar fiz esse termo com o pai do mesmo batizado, testemunhas presentes Antônio Felis da Cunha, Boaventura José de Bittencourt, familiares desta paróquia. O Cura Antônio Victorino de Bittencourt Vasconcellos. Declaro que fallhei no feixe deste termo por não dizer Era et Supra. O Cura Antônio Victorino de Bittencourt Vasconcellos. José Ignácio de Vasconcellos. Antônio Felis da Cunha. Dr. Boaventura J José de Bittencourt.
*Enchameador: criador de enxame de abelhas, homem que trata das coméias de abelha , que reune (as abelhas) em cortiço , homem que enxameia, que trata dos cortiços – no sentido de apicultor, criador de abelhas e produtor de mel. Muito curioso que, ao menos no Brasil, esses termos ganharam conotações prejorativas. Fazer enxame em sentido figurado significa criar confusão, tumulto, barulho, intriga. E cortiço virou sinônimo de local apinhado de gente morando junta em condições precárias de higiene, privacidade e no submundo da pobreza, às vezes significando até mesmo um eufemismo para a palavra prostíbulo. Obviamente considerando o carácter “procriador” do meu inconvencional tetravô açoriano José Ignácio de Vasconcellos a ambiguidade dos termos vem a calhar. O sujeito parecia mesmo ser cheio de lábia e bico doce. Realmente é intrigante perceber como que esse sujeito de família aristocrática, produziu ao menos quatro filhos com duas mães diferentes provavelmente de classe social inferior a dele que vão parar todos no centro velho do Rio de Janeiro entre 1854-1856, vivendo não sabemos ainda em que condições, mas pelo menos podendo declara que eram todos filhos legítimos em seus casamentos no Brasil. Dos meus quatro avós, por lado de pai Ascelino Teixeira Mendes & Laura Gomes Areias e pelo lado de mãe Orlando Vasconcellos & Luiza do Nascimento, Orlando sempre foi o com menos escolaridade e o mais humilde financeiramente, de classe média baixa. Perdeu os pais ainda na infância e foi criado por seu irmão mais velho Armando de Vasconcellos, o que nasceu antes dos pais se casarem legalmente. Orlando serviu ao exército, se aposentou como funcionário de uma gráfica e chegou a conquistar sua casa própria na Praia Grande, onde foi morar depois de aposentado e viúvo, com Teresa, sua segunda companheira, com quem nunca chegou a se casar legalmente e minha Tia Sônia e minha mãe Eidineise, nunca chegaram a lhe consideram como madrastra, mas apenas como empregada e concubina dele, embora corretamente, ela tenha tido direitos de 50% da casa e de seus bens após a morte dele.
TARDIO CASAMENTO DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS
& ISABEL HENRIQUETTA
1/7/1869 – São Matheus da Praia, Santa Cruz, Graciosa – fonte
(Meus Tetravós. Pais de José Ignácio de Vasconcellos Jr. cc Maria Isabel de Castro)
Documento pesquisado e encontrado pelo primo Eduardo Augusto Runte
via esse index de casamentos da Ilha Graciosa, Açores 1845-1876
/ Azores – Açores – Ilha Graciosa Sao Matheus da praia-marriages-1845-1876 index
Ao 1o dia do mês de julho de 1869, nesta Igreja Paroquial Matriz de São Matheus, Concelho da Praia, na Ilha Graciosa, Diocese de Angra, na minha presença compareceram os nubentes José Ignácio de Vasconcellos e Dona Isabel Henriquetta de Vasconcellos , os quais sei serem os próprios, com o papel de estilo corrente, sem impedimento algum canônico, ou civil, para o casamento. Ele, de idade de 57 anos, solteiro, proprietário, natural e batizado nesta mesma freguesia, e morador no Caminho da Lagoa, filho legítimo de José Ignácio de Souza e Bittencourt, e de Dona Rosa Francisca de Vasconcellos, naturais desta referida freguesia. Ela de idade de 43 anos, viúva de José Dias Coelho, falecido nos Estados Unidos da América, de nenhuma profissão, natural e batizada na Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Angústias do Concelho da cidade da Horta, nesta diocese, moradora no mencionado Caminho da Lagoa desta freguesia, filha legítima de José Francisco Fernandes e de Delfina Rosa Fernandes, naturais da Freguesia e Concelho das Lagens da Ilha do Pico. A quais nubentes se receberam por marido e mulher, e os uni em matrimônio, procedendo em todo este ato conforme o rito da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana. Foram testemunhas presentes, que sei serem os próprios, o Reverendo Thomás Nunes de Souza e Silva, e José de Castro do Canto e Mello, proprietário e morador nesta freguesia. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os cônjugues e testemunhas, com todos assino. Era et supra. José Ignácio de Vasconcellos, Izabel Henriqueta de Vasconcellos (Isabel Henriquetta). O Padre Thomas Nunes de Souza e Silva. José de Castro Canto e Mello. O Vigário Antônio José de Bittencourt.
9/9/1869 – Entrada no Porto do Rio de Janeiro do Vapor Ceres no dia 8/9/1869 vinde de Campos e trazendo de volta Brás Ignácio de Vasconcellos como passageiro. – Jornal Diário do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brazil. (Capaz de ter ido ao Açores para o casamento tardio de seu pai José Ignácio de Vasconcellos com sua madastra Isabel Henriquetta de Vasconcellos.)
ÓBITO DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS
9/11/1870 – Matriz de São Matheus, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Meu tetravô cc Isabel Henriquetta. Pais de José Ignácio de Vasconcellos Jr)
Documento pesquisado pelo primo carioca Eduardo Augusto Runte
com ajuda de Carlos ASP do Fórum de Cidadania Portuguesa.
Aos 9 de nvembro de 1870, as sete horas da manhã na casa inumerada da Lagoa desta freguesia Matriz de São Matheus, concelho de Santa Cruz, na Ilha Graciosa, diocese de Angra, faleceu sem ter recebido os Sacraments da Santa Madre Igreja um indivíduo do sexo masculino por nome José Ignácio de Vasconcellos, de idade de 58 anos, negociante, casado com Dona Isabel Henriquetta de Vasconcellos, natural e morador desta freguesia, filho legítimo de José Ignácio e de Dona Rosa Francisca, proprietários e naturais desta freguesia, o qual não fez testamento, deixou filhos e foi sepultado no cemitério público. E para constar, lavrei em duplicado este assento que assino. Era et Supra. O Vigário Antônio José de Bittencourt.
Em 28/1/1871, no Diário de Notícias do Rio de Janeiro, se declara que foi celebrada uma missa por sua alma na Igreja de São José, no Rio de Janeiro-RJ, Brasil).
PASSAPORTE DE ISABEL HENRIQUETTA DE VASCONCELLOS
9/12/1871 – Arquivo de Horta, Ilha Faial, Açores, Portugal- fonte
(Minha tetravó, casada com José Ignácio de Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo carioca Eduardo Augusto Runte
Após a morte do segundo marido José Ignácio de Vasconcellos, viaja junto com seus dois filhos que ainda eram menores de idade de Horta, Faial, Açores para o Brasil ( Rio de Janeiro). Sua filha Isabel Henriquetta de Vasconcellos filha, de 14 anos (*1857) e seu filho Antônio Ignácio de Vasconcellos de 12 anos (*1859).
Dados contidos nesta Planilha. Data 9/12/1871, passaporte número 143, Isabel Henriquetta de Vasconcellos, Viúva, profissão estandarte, 45 anos, 1.60 de altura, rosto reg.al (retangular talvez. Nem redondo, nem comprido), cabelos pretos, sombrancelha castanha, olhos castanhos claros, nariz regular, boca regular, cor pálida, levando em sua companhia dois filhos – Isabel de 14 anos solteira e Antônio de 12 anos, natural da Ilha de Faial, conselho de Horta, freguesia da Matriz. Navio em que parte (Nova) Maria da Glória.
Abaixo notícia publicada no Jornal do Commercio do dia 20/2/1872, onde os passageiros açorianos – incluindo os nomes de Isabel Henriquetta de Vasconcellos e seus dois filhos – escrevem uma carta aberta elogiando os funcionários desse Vapor Nova Maria da Glória. (carta datada de 18/2/1872).
CASAL JOSÉ IGNÁCIO DE SOUZA BITTENCOURT & ROSA FRANCISCA DE VASCONCELLOS
(Meus pentavós. Pais de José Ignácio de Vasconcellos cc Isabel Henriquetta)
José Ignácio de Souza Bittencourt, nascido em torno de 1766, natural da Matriz de São Matheus, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores, filho de Manoel de Brás de Souza e de D. Francisca Maria de São Caetano. Seus pais já estavam falecidos na data do seu casamento com Rosa Francisca de Vasconcellos (Bittencourt), no mesmo local em 10/11/1805. Pela data do nascimento da primeira filha Maria (14/5/1806), seis meses depois do casamento, pode-se supor que a noiva estava grávida. Família de prestígio militar nos Açores. José Ignácio de Souza Bittencourt faleceu na cidade de Horta, Ilha Faial, Açores em 4/10/1850, com 84 anos, segundo consta no seu assento de óbito.
Rosa Francisca de Vasconcellos (Bittencourt), também natural da Matriz de São Matheus, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores, filha do alferes Brás de Vasconcellos (LBF2-NJN) e D. Gertrudes Novas. Família de grande poder e prestígio político, econômico e militar nos Açores e com longa linha nobre ascendente, segundo a árvore documentada no Family Search).
FILHOS DE JOSÉ IGNÁCIO DE SOUZA BITTENCOURT E ROSA FRANCISCA DE VASCONCELLOS
Até agora sabemos que o casal teve ao menos os seguintes filhos, todos batizados também da Matriz de São Matheus, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores.
- Maria *4/5/1806
- Francisca I *10/10/1807 (deve ter morrido antes de 1818 quando uma nova filha recebe o mesmo nome).
- José Ignácio de Vasconcellos ( meu tetravô) *3/6/1812 cc Isabel Henriquetta.
- Anna *8/6/1816
- Francisca II *11/2/ 1818
- Rosa *25/11/1820
- Custódia *15/9/1821
- Joanna *29/3/1823
- Antônio *2/10/1825
CERTIDÃO DE ÓBITO DE JOSÉ IGNÁCIO DE SOUZA BITTENCOURT
(Meu Pentavô, pai de José Ignácio de Vasconcellos)
4/10/1850 – Horta, Matriz de Sao Salvador, Faial, Açores – fonte
José Ign[acio de Souza Bittencourt de 84 annos casado com D. Rosa Francisca de Vasconcellos faleceu com todos os sacramentos aos 4 dias do mês de outubro deste ano de 1850, no dia seguinte foi sepultado no Cemitério da Vemirável Ordem Terceira do “Sirglia” São Francisco desta “freguesia” acompanhado pelo Reverendo Vig[ario desta Matriz infra assignado e Thesoureiro e para constar fiz esse termo erei et supra. O vig[ario Henrique de Pereira Gonçalves.
BATISMO DE ROSA FRANCISCA DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*07/03/1788 – São Matheus da Praia, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Minha hectavó Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt cc José Ignácio de Souza Bittencourt )
Pesquisado pela amada amiga pesquisadora Josi Baggio
Rosa, filha de Brás de Vasconcellos de Bittencourt e sua mulher Dona Gertrudes das Naves da Vera Cruz, natural da Vila de Santa Cruz, e ele natural de Nossa Senhora de Guadalupe e fregueses desta Matriz de Apóstulo São Matheus da Praia da Ilha Graciosa, moradores no Caminho das Almas. Nasceu em os 17 dias do mês de março de 1788 anos, foi batizada por mim, O Cura José Francisco de Souza e Silva em os 13 dias do mesmo mês por mim o Cura José Franscisco de Souza e Silva em os 21 dias do m~es de março. Foram padrinhos Manoel José da Cunha, casado com Dona Vitória Maria, naturais e fregueses da Senhora de Guadalupe, e para constar fiz este assento que hei de assinar com testemunhas presentes, o Capitão Francisco Leonardo de Souza e Antônio Félix de Bittencourt, era et supra. O Cura José Franscisco de Souza e Silva. Antônio Félix de Bittencourt. Francisco Leonardo de Souza.
CERTIDÃO DE CASAMENTO DE JOSÉ IGNÁCIO DE SOUZA BITTENCOURT
& ROSA FRANCISCA DE VASCONCELLOS
10/11/1805 – Matriz São Matheus – Santa Cruz, Graciosa, Açores – fonte
(Meus pentavós. Pais de José Ignácio de Vasconcellos cc Isabel Henriquetta)
Em 10 dias do mês de novembro de 1805 annos sendo de manhã nesta Igreja matriz do Apóstulo São Matheus dessa villa da Praia da Graciosa, feitas as denunciações em 3 dias festivos como manda o sagrado concílio Tridentino, e sm se descobrir impedimento algum dos contraentes como me constou por um mandado do Bispo ouvon João Expedito Neto, que fica no arquivodesta matriz, se casaram, digo, na minha presença e das testemnhas infra assignadas Manoel de Souza da Silva e José de Souza da Silva, nesta dita matriz se casaram solenemente e por palavras do presente José Ignácio de Souza Bittencourt, filho legítimo de Manoel do Brás de Souza e sua mulher Dona Francisca Maria de São Caetano, já defuntos, com Dona Rosa Francisca de Bittencourt , filha legítima do alferes Brás de Vasconcellos e de sua mulher Dona Gertrudes Naves, todos fregueses desta supra dita matriz onde satisfizeram os preceitos anuais as quaresmas proximas passadas e logo receberam as bençãos nupciais como manda o rito da Santa Madre Igreja Romana epar constar fiz esse termo que assigno com as testemunhas supra nomeadas era et supra, Oleira Manoel José da Cunha, Jose de Souza da Cunha, Manoel de Souza da Cunha.
DOCUMENTOS DOS FILHOS DE JOSÉ IGNÁCIO DE SOUZA BITTENCOURT
& ROSA FRANCISCA DE VASCONCELLOS
BATISMO DE MARIA DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*4/5/1806 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Irmã do meu tetravô José Ignácio de Vasconcellos)
Maria filha de José Ignácio de Souza Bittencourt e sua mulher D. Roza Francisca (Vasconcellos) de Bittencourt naturais fregueses desta Igreja Matriz do apóstulo São Matheus, dessa freguesia de Virgem Maria Graciosa, moradores ao Caminhos do Meio, nasceu aos 4 dias do mês de maio de 1806 anos e foi batizado aos 13 dias do mês, digo, deste mês e ano nesta dita matriz por mim Francisco José de Bittencourt, vigário confirmado desta. Foram padrinhos o sargento-mor Antônio da Cunha da Silveira Bittencourt e Dona Fortunata Nazeira de Bittencourt. filhos família do capitão-mor Bartholomeu Alvaro de Bittencourt. E para constar fiz esse termo f. assignar, com testemunhas presentes reverendo Benedicto João Ignácio da Silveira Machado, e Matheus Correa Lima era et supra.
BATISMO DE FRANCISCA DE VASCONCELLOS BITTENCOURT – (1a)
*10/10/1807 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Irmã do meu tetravô José Ignácio de Vasconcellos)
Francisca filha de José Ignácio de Souza Bittencourt e sua mulher D. Roza (Francisca Vasconcellos) de Bittencourt naturais fregueses desta Igreja Matriz do apóstulo São Matheus, dessa freguesia de Virgem Maria Graciosa, moradores ao Caminhos das Almas, nasceu aos 10 dias do mês de outubro de 1807 anos e foi batizado aos 18 dias do mes e ano nesta matriz pelo reverendo cura dela Antònio Feliz de Bittencourt. Foram padrinhos o tenete Francisco José de Bittencourt e sua filha Francisca Clara, fregueses dessa igreja matriz da Villa de Santa Cruz. E para constar fiz esse termo f. assignar, com licença do reverendo cura batizante e o reverendo Thesoureiro Raymundo José da Cunha testemunha oralt era et supra.
BATISMO DE JOSÉ IGNÁCIO DE VASCONCELLOS
*3/6/1812 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Meu tetravô. Pai de José Ignácio de Vasconcellos Jr., conhecido como Jozé de Vasconcellos)
José (Joseph), filho de José Ignácio de Souza e Bittencourt e sua mulher D. Rosa Francisca (de Bittencourt Vasconcellos), naturais fregueses desta Igreja Matriz do apóstulo São Matheus, dessa freguesia de Virgem Maria Graciosa, moradores ao Caminhos das Almas, nasceu aos 3 dias do mês de junho de 1812 anos e foi batizado aos 11 dias do mes e ano nesta matriz por mim Francisco José de Bittencourt, vigário confirmado pelo reverendo. Foi padrinho alferes Brás de Vasconcellos. E para constar fiz esse termo com testemunhas presentes, o reverendo Thesoureiro Raymundo José da Cunha e Matheus Correa Lima livreiro era et supra.
BATISMO DE ANNA DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*8/6/1816 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Irmã do meu tetravô José Ignácio de Vasconcellos)
Anna, filha de José Ignácio de Souza e Bittencourt e sua mulher D. Rosa Francisca (de Bittencourt Vasconcellos), naturais fregueses desta Igreja Matriz do apóstulo São Matheus, dessa freguesia de Virgem Maria Graciosa, moradores ao Caminhos das Almas, nasceu aos 8 dias do mês de junho de 1816 anos e foi batizada aos 16 dias do mes e ano nesta matriz pelo reverendo Thesoureiro de Mendonça com minha licença. Foi padrinho alferes Brás de Vasconcellos, de claro que foi baptizada pelo reverendo cura Antônio Feliz de Bittencourt. E para constar fiz esse termo que cide assigno com o reverendo cura Manoel Correa Lima livreiro era et supra.
BATISMO DE FRANCISCA DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*11/2/1818 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Irmã do meu tetravô José Ignácio de Vasconcellos)
Francisca, filha de José Ignácio de Souza e Bittencourt e sua mulher D. Rosa Francisca (de Bittencourt Vasconcellos), naturais fregueses desta Igreja Matriz do apóstulo São Matheus, dessa freguesia de Virgem Maria Graciosa, moradores da Rua Direita, nasceu aos 11 dias do mês de fevereiro de 1818 anos e foi batizada aos 26 dias deste mes e ano nesta matriz por mim Francisco José de Bittencourt Brigadeiro, confirmado desta foi padrinho Alferes Bernardo João Ignácio da Silveira Machado. E para constar fiz esse termo e dele assinar com as testemunhas presentes Manoel Correa Lima livreiro era et supra.
BATISMO DE ROSA DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*25/1/1820 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Irmã do meu tetravô José Ignácio de Vasconcellos)
Rosa, filha de José Ignácio de Souza e Bittencourt e sua mulher D. Rosa Francisca de Bittencourt (Vasconcellos), naturais fregueses desta Igreja Matriz de São Matheus, dessa freguesia de Virgem Maria Graciosa, moradores da Rua Direita, nasceu em 25 dias do mês de janeiro de 1820 anos e foi batizada em 6 dias do mes de fevereiro deste ano (1821) nesta matriz pelo reverendo casadella Tesoureiro Raymundo José da Cunha com minha licença. Foram padrinhos Manoel de Vasconcellos e Bittencourt e D. Anna Candida de Minidade Bittencour, filhos das famílias do Alferes Brás de Vasconcellos dessa freguesia e para constar fiz esse termo que assino com licença batizante Manoel Correa Lima livreiro era et supra.
BATISMO DE CUSTÓDIA VASCONCELLOS BITTENCOURT
*15/9/1821 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Irmã do meu tetravô José Ignácio de Vasconcellos)
Custódia, filha de José Ignácio de Souza e Bittencourt e sua mulher D. Rosa Francisca de Bittencourt (Vasconcellos), naturais fregueses desta Igreja Matriz de São Matheus, dessa freguesia de Virgem Maria Graciosa, moradores a Madureira, nasceu em 15 dias do mês de setembro de 1821 anos e foi batizada em 30 dias do mes de … deste ano (1821) nesta matriz pelo reverendo casadella Antônio…. Foram padrinhos Rangel de Bastos Bittencourt e sua mulher Maria da Ren.de Bittencour, filhos das famílias do Alferes Brás de Vasconcellos dessa freguesia e para constar fiz esse termo que assino com licença batizante Manoel Correa Lima livreiro era et supra.
BATISMO DE JOANNA VASCONCELLOS BITTENCOURT
*29/3/1823 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Irmã do meu tetravô José Ignácio de Vasconcellos)
Joanna, filha de José Ignácio de Souza (Bittencourt) e sua mulher D. Rosa Francisca de Bittencourt (Vasconcellos), naturais fregueses desta Igreja Matriz de São Matheus, dessa Villa da Praia (freguesia de) Virgem Maria Graciosa, moradores na Rua Direita, nasceu em 29 dias do mês de março de 1823 anos e foi batizada em 7 dias do mes de abril nesta matriz por mim Antônio Felis de Bittencourt , cura desta mesma matriz. Foram padrinhos o reverendo Francisco José de Bittencourt Brigadeiro. Confirmado desta matriz, dona Anna Candida filha do Alferes Brás de Vasconcellos, para constar fiz esse termo que assino com as testemunhas presentes , o reverendo Thesoureiro Raymundo José da Cunha, Matheus Cunha Lima Carneiro era et supra.
BATISMO DE ANTÔNIO VASCONCELLOS BITTENCOURT
*2/10/1825 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Irmão do meu tetravô José Ignácio de Vasconcellos)
Antônio, filho de José Ignácio de Souza (Bittencourt) e sua mulher D. Rosa Francisca de Bittencourt (Vasconcellos), naturais fregueses desta Matriz do apóstulo São Matheus, moradores na Rua Direita, neto paterno de Romanoel Bittencourt de Souza e sua mulher Dona Francisca e neto materno do alferes Brás de Vasconcellos e de sua mulher Dona jetrude Neves de Nazaré. Nasceu em 21 dias do mês de outubro de 1825 e foi batizado no baptistero desta sobredita matriz em 2 dias do mês de novembro deste dito ano, pelo reverendo José Iguacida Silveira Machado com linceça de mim, o vigário dessa sobredita matriz, e foi padrinho o reverendo cura Antônio Felis de Bittencourt. E para constar lanço este termo em que antes assinam as testemunhas presentes, o reverendo Raymundo José da Cunha e Matheus Correia, digo, o reverendo padre baptizante era et supra. O Vigário Frutuoso da Ca. da Silveira … / Joao Ignácio da Silveira…
BATISMO DE FELISBERTO – ESCRAVO DO JOSÉ IGNÁCIO DE SOUZA BITTENCOURT
*1821 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores –fonte
(Escravo do meu tetravô José Ignácio de Souza Bittencourt)
Felisberto, preto captivo de José Ignácio de Souza Bittencourt, natural de Moçambique de idade de quinze anos, pouco, mais ou menos, foi batizado nesta Igreja Matriz de São Matheus, dessa freguesia de Virgem Maria Graciosa, com liceça do seu senhor, por mim Francisco José de Bittencourt, confirmado… dez dias do mês de fevereiro de 1822 anos, foi padrinho Manoel de Vasconcellos Bittencourt…
CASAL JOSÉ FRANCISCO FERNANDES & DELFINA ROSA
(Meus Pentavós. Pais de Isabel Henriquetta cc José Dias Coelho e José Ignácio de Vasconcellos)
José Francisco Fernandes nascido em torno de 1790, filho de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia do Nascimento, se casou com Delfina Rosa em 30/1/1818 em Angústias, Horta, Faial, Açores Portugal. Falecido em 22 de Março de 1867 – Horta (Angústias), segundo o levantamento genealógico conduzido pela equipe da Universidade do Minho, encontrado via internet pelo primo Eduardo Augusto Runte.
Delfina Rosa, Ela nascida em 27 de julho de 1800 em Lages do Pico, Pico, Açores, Portugal, filha de José Peixoto e Isabel de São José. Após ficar viúva em 22/3/1867, Delfina, vende sua casa em 9/10/1867, talvez a mesma que tenha recebido como dote de casamento de sua mãe em 1817.
FILHOS DE JOSÉ FRANCISCO FERNANDES E DELFINA ROSA
José Franscico Fernandes e Delfina Rosa, tiveram ao menos 9 filhos, todos nascidos e batizados em Angústias, Horta, Faial, Açores, Portugal:
- Maria *24/9/1819 e batizada em 4/10/1819, padrinhos José Garcia e Rosalinda Jina (ou Igna).
- Ana *30/12/1821 e batizada em 13/1/1822, padrinhos José de Brum e sua mulher Rosalinda Ignácia.
- Luisa *1/1/1823 e batizada em ?/?/1823, padrinhos João da Rosa e Maria Rosália.
- Isabel Henriquetta (de Vasconcellos) *22/1/1826 e batizada 5/2/1826, padrinhos José Bernardo de Jesus e Apolônia Luisa. Casou-se duas vezes, primeiro com José Dias Coelho em 22/6/1844 em Angústias, Horta, Faial, Açores, e segundo com José Ignácio de Vasconcellos em 1/7/1869 em São Matheus da Praia, Santa Cruz, Graciosa, Açores. Faleceu em 19/11/1974 no Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
- Bernarda Delfina da Costa *26/2/1828 e batizada em 10/3/1828, padrinho Francisco José Vieira. Casou-se 2/2/1845 com José Francisco da Costa, com quem teve os seguintes filhos – Filomena ? *1847-1848, Domingos ? *1849-1849, Maria ? *1850, José ? *1853, Pedro ? *1855, Luísa ? *1856, Manuel ? *1858, Artur ? *1860-1860, Pedro ? *1861-1861 e Capitolina ? *1862.
- Manoel *1/6/1830 e batizado em 23/6/1830, padrinho Manoel de Mattos.
- Maria José Dutra *19/11/1833 e batizada em 1/12/1833, padrinho João Pereira. Casou-se em 14/10/1849 com Pedro José Maciel, e tiveram os seguintes filhos – Artur ? *1852-1855, Carlos ? *1854, Maria ? *1856-1857, Maria ? *1857-1859, Maria ? *1859, Jacinto ? *1860-1860, Alfredo ? *1861, Emília ? *1863 e Palmira ? *1865
- Emília *24/7/1836 e batizada em 7/8/1836, padrinhos Joao Pereira e sua filha Laureana Rosa.
- Jerônimo *11/6/1841 e batizado em 22/6/1841, padrinhos Jerônimo Botelho de Sampaio da Silveira e Isabel Henriquetta.
BATISMO DE DELFINA ROSA
*22/1/1826 – Lajes, Pico, Açores, Portugal – fonte
(Minha pentavó. Mãe de Isabel Henriquetta)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
Delfina, filha de Isabel de São José, solteira e natural freguesa desta Matriz da Santíssima Trindade da Virgem dos Lajes do Pico, nasceu no dia 27 de julho de 1800 e na piedada matriz, foi batizada pelo reverendo Padre cura Antônio José da Silveira e, em dia 4 do dito mês e ano. Foram padrinhos Agostino Thomas Francisco e Margarida, filha de Francisco Gonçalves, e de sua mulher Maria da Conceição, fregueses desta matriz. “pertas e nesta” … atual abaixo assinado. José Homem da Costa. Agostino Thomas Francisco Ribeiro.
Obs. Embora, no seu assento de batismo, não apareça o nome do pai, sabemos ser filha de José Peixoto e Isabel de São José, pelo batismo da nossa Isabel Henriquetta (fonte), filha da Delfina.
DOTE DE CASAMENTO DE DELFINA ROSA FEITO POR SUA MÃE ISABEL DE SÃO JOSÉ
30/12/1817 – Horta, Faial, Açores, Portugal
(Delfina, minha pentavó, mãe de Isabel Henriquetta Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte no Arquivo dos Açores.
Extrato do documento – Escritura declaração para casamento que faz Isabel de São José, solteira, desta villa para sua filha Delfina Rosa, para casar com José Francisco, desta villa, na forma abaixo declarada. Isabel dá a sua filha Delfina, uma casa, um tear, vestidos, utensílios de cozinha, lençois, desenhos em tela … para que se case com José Francisco, filho legítimo de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia Mendonça, da Lagens, na Ilha do Pico, Açores. A casa faz divisa com propriedade de Antônio Garcia. Testemunhas Jose Maria de Seriza, que assina a rogo de Isabel, José Puente de Peres e José Francisco Pereira.
CASAMENTO DE JOSÉ FRANCISCO FERNANDES & DELFINA ROSA
30/1/1818 – Angústias, Horta, Faial, Açores, Portugal – fonte
(Meus pentavós, pais de Isabel Henriquetta Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
Em 30 de janeiro de 1818, sendo de manhã, depois de corridos os banhos nesta Paróquia de Nossa Senhora das Angústias e nas paróquias respectivas, sem impedimento algum, como consta de um alvará matrimonial do dito Reverendo Ouvidor Maurício Antônio de Silvestre, então presente mim, o vigário atual abaixo assinado e na presença das testemunhas Antônio Francisco de Rovia e do Padre Thesoureiro João José de Andrade e mais pessoas presentes, contrairam matrimônio com palavras de presente e mútuo consentimento José Francisco, filho de Francisco Silveira Bernardes, (escrito errado, deveria ser Francisco Pereira Fernandes) e sua mulher Maria Silveira (escrito errado, deveria ser Maria Ignácio do Nascimento). E Delfina Rosa, já de pais não sabidos (*veja observação abaixo), ambos os contraentes batizados na Matriz da Villa de Lages da Ilha do Pico e desobrigados das quaresmas passadas “na sobrida sal da Freguesia de Angras” e logo lhes conferi as bençãos nupciais conforme os preceitos da Madre Igreja e para constar fiz esse termo que assino com as testemunhas. Era et supra. O Vigário Miguel José Luiz.
Obs. Embora, nesse assento de casamento, não apareça os nomes dos pais de Delfina Rosa, sabemos ser José Peixoto e Isabel de São José pelo batismo da nossa Isabel Henriquetta (fonte), filha da Delfina Rosa e do José Francisco Fernandes.
Ou esse assento de casamento a cima foi incrivelmente negligente com tamanha quantidade de erros de nomes, ou Delfina Rosa, casou-se duas vezes com dois sujeitos chamados coincidentemente José Francisco, ou ainda essa Delfina Rosa, é uma homônima a nossa, embora Delfina seja um nome não tão comum. Além do nome errado do noivo , o que chama atenção nesse registro de casamento é o “Delfina Rosa, já de pais não sabidos”. Ora, o pai dela poderia ser incógnito, como já vimos no registro de nascimento dela, mas a ausência do nome da mãe (Isabel de São José) é bem estranho. Sobretudo porque existe um registro da mãe (Isabel de São José) fazendo uma doação para a Delfina, para que ela se case com o José Francisco Fernandes: “Escritura de doação para casamento que faz Isabel de São José, solteira desta vila a sua filha Delfina Rosa para casar com José Francisco desta dita vila (106).“ (Livro de notas do Cartório Notarial de Horta – 4.º Ofício1816-1818 – PT/BPARJJG/NOT/CNHRT4/001/010) Talvez com esse registro de doação a gente consiga alguma informação. O primo Eduardo Augusto Runte já pediu para a Ana Silveira do centro de cultura, ela está preparando um orçamento (o material não está digitalizado).
VENDA DA CASA FEITA POR DELFINA ROSA
9/10/1867 – Delfina Rosa, já viúva de José Francisco Fernandes, vende sua casa em Horta, Ilha Faial, Açores. (Delfina, futura sogra de Jose Ignácio de Vasconcellos).
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
PDF – Doc Vasconcellos – Eduardo Ronte Nov 2022 Venda de casa feita por Delfina Rosa em 1867
Escritura de venda de uma casa baixa telhada, dita em cima da Ladeira da Freguesia de Angústias, desta cidade de Horta, que fazem Delfina Rosa, Viúva de José Francisco Dernandes e seus filhos, a Julio Francisco Pimentel, desta mesma freguesia em 9 de outubro de 1867. Compareceram os filhos – Maria José Maciel e seu marido Pedro José Maciel, Emília Carolina Fesnandes, solteira menor de idade, moradores nessa cidade. Isabe Henriquetta moradora da Ilha Graciosa, foi representada por sua mãe. como conferida sua procuração de 20 de maio do corrente ano, feita por José Leite de Bittencourt, tabeliã na Villa da Praia, dda dita Ilha da Graciosa.
BATISMO DE MARIA ROSA FERNANDES
* 24/9/1819 – Angústias, Horta, Faial, Açores, Portugal – fonte
(irmã da minha tetravó Isabel Henriqueta de Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
Maria, filha de José Francisco e de sua mulher Delphina Rosa (Delfina Rosa), ambos naturais da Matriz da Villa de Lages da Ilha do Pico e fregueses da Paróquia da Senhora das Angústias, neta pela paterna de Francisco de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia, e pela materna de José Peixoto e de Isabel de São José, nasceu em 24 de setembro de 1819 e foi batizada em 4 de outubro do mesmo ano pelo Reverendo Cura Antônio José da Rosa Alvares. Foram padrinhos José Garcia e Rosalinda Jina (ou Igna), testemunhou o padre thesoureiro João José de Andrade e Antônio Francisco Aleixo e para constar fiz este termo. Era et Supra. O Vigário Miguel José Luiz. Padre Antônio Francisco Aleixo. O Cura Antônio José da Rosa.
BATISMO DE ANA ROSA FERNANDES
* 30/12/1821 – Angústias, Horta, Faial, Açores, Portugal – fonte
(irmã da minha tetravó Isabel Henriqueta de Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
Ana, filha de José Francisco e de sua mulher Delphina Rosa (Delfina Rosa), naturais da Matriz da Villa de Lages da Ilha do Pico e fregueses da Paróquia da Senhora das Angústias, neta pela paterna de Francisco de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia, e pela materna de avô incógnito e de Delphina ( o correto é José Peixoto e de Isabel de São José), nasceu em 30 de dezembro de 1821 e foi batizada por mim, o Vigário abaixo assinado em 13 de janeiro de 1822. Foram padrinhos José de Brum e sua mulher Rosalinda Ignácia. Testemunhas Antônio Francisco Aleixo, João José de Andrade e e para constar fiz este termo. Era et Supra. O Vigário Miguel José Luiz. Padre Antônio Francisco Aleixo.
BATISMO DE LUIZA ROSA FERNANDES
* 1/1/1823 – Angústias, Horta, Faial, Açores, Portugal – fonte
(irmã da minha tetravó Isabel Henriqueta de Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
Luiza, filha de José Francisco e de sua mulher Delphina Rosa (Delfina Rosa), ambos naturais da Matriz da Villa de Lages da Ilha do Pico e fregueses da Paróquia da Senhora das Angústias, neta pela paterna de Francisco de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia, e pela materna de José Peixoto e de Isabel de São José, nasceu em 1 de janeiro de 1823 e foi batizada pelo Reverendo Jo´se Getúlio da Silva em (…) do mesmo ano pelo Reverendo Cura Antônio José da Rosa Alvares. Foram padrinhos João da Rosa e Maria Rosália, testemunhou o padrinho e Antônio Francisco Aleixo e para constar fiz este termo. Dia a Era et Supra. O Vigário Miguel José Luiz. Padre Antônio Francisco Aleixo. O padrinho João da Rosa.
BATISMO DE ISABEL HENRIQUETTA
*22/1/1826 – Angústias, Faial, Açores – fonte
(Minha tetravó cc José Dias Coelho e José Ignácio de Vasconcellos, o açoriano)
Pesquisado pelo primo carioca Eduardo Augusto Runte
Isabel, filha de José Francisco Fernandes e de sua mulher Delphina Rosa (Delfina Rosa), ambos batizados na Matriz da Pillar de Lages da Ilha do Pico, fregueses desta Paróquia de Nossa Senhora da Aungústias, neta pela parte paterna de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia e pela materna de José Peixoto e de Isabel de São José. Nasceu em 22 de janeiro de 1826 e foi batizada em 5 de fevereiro do dito ano pelo Padre Cura Joáo Antônio da Costa. Foram padrinhos José Bernardo de Jesus e Apolônia Luisa. Testemunhas Thesoureiro João José de Andrade e Manoel Carlos, e para constar fiz escrever este termo que desde escrevo na Esta era supra. João José de Andrade. O Vigário Miguel José Luis.
BATISMO DE BERNARDA DELFINA DA COSTA
* 26/2/1828 – Angústias, Horta, Faial, Açores, Portugal – fonte
(irmã da minha tetravó Isabel Henriqueta de Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
Bernarda, filha de José Francisco e de sua mulher Delphina Rosa (Delfina Rosa), ambos batizados na Matriz da Villa de Lages da Ilha do Pico, neta pela parte paterna de Francisco de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia, e pela materna de José Peixoto e de Isabel de São José, nasceu em 26 de fevereiro de 1828 e foi batizada em 10 de março do dito ano pelo Reverendo Vigário Miguel José Luiz. Foi padrinho Francisco José Vieira. Testemunhas o thesoureiro João José de Andrade e Manoel Carlos e para constar fiz escrever este termo que sobre escrevera. Era et Supra. O Vigário Miguel José Luiz. João José de Andrade.
BATISMO DE MANOEL FERNANDES
* 1/6/1830 – Angústias, Horta, Faial, Açores, Portugal – fonte
(irmão da minha tetravó Isabel Henriqueta de Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
Manoel, filho de José Francisco e de sua mulher Delphina Rosa (Delfina Rosa), ambos batizados na Matriz da Villa de Lages da Ilha do Pico e fregueses da Paróquia da Nossa Senhora das Angústias, neto pela parte paterna de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia, e pela materna de José Peixoto e de Isabel de São José, nasceu em 1o de junho de 1830 e foi batizado em 23 do dito mês e ano pelo Reverendo Cura Francisco Antônio de Brum e Oliveira. Foi padrinho Manoel de Mattos. Testemunhas o Thesoureiro João José de Andrade Manoel Carlos e para constar João José de Andrade.
BATISMO DE MARIA JOSÉ DUTRA
* 19/11/1833 – Angústias, Horta, Faial, Açores, Portugal – fonte
(irmã da minha tetravó Isabel Henriqueta de Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
Maria, filha de José Francisco e de sua mulher Delphina Rosa (Delfina Rosa), ambos naturais da Villa de Lages do Pará e fregueses desta Paróquia da Senhora das Angústias, neta pela parte paterna de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia, e pela materna de pai incógnito (José Peixoto) e de Isabel de São José, nasceu em 19 de novembro de 1833 e foi batizada por mim, vigário atual em 1o de dezembro do mesmo ano. Foi padrinho João Pereira. Testemunha o thesoureiro atual João Augusto César e com o mesmo parroco e para constar fiz este termo em dia, mês e ano supra relato. O Vigário Antônio Francisco de Faria, João Augusto, João Pereira.
BATISMO DE EMÍLIA ROSA FERNANDES
* 24/7/1836 – Angústias, Horta, Faial, Açores, Portugal – fonte
(irmã da minha tetravó Isabel Henriqueta de Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
Emília, filha de José Francisco e de sua mulher Delphina Rosa (Delfina Rosa), naturais da Freguesia dos Lages da Ilha do Pico e fregueses da Paróquia da Senhora das Angústias, neta pela parte paterna de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia, e pela materna de avô incognito e de Isabel de São José, nasceu em 24 de julho de 1836 e foi batizada por mim, o vigário atual abaixo assinado em 7 de agosto do mesmo ano. Foram padrinhos João Pereira e sua filha Laureana Rosa. Testemunhas José Francisco e o mesmo padrinho. E para constar fiz este termo. Era et Supra. O Vigário Antônio Francisco de Faria. José Pereira. Francisco João Pereira.
BATISMO DE JERÔNIMO FERNANDES
* 11/6/1841 – Angústias, Horta, Faial, Açores, Portugal – fonte
(irmão da minha tetravó Isabel Henriqueta de Vasconcellos)
Pesquisado pelo primo Eduardo Augusto Runte
Jerônimo, filho de José Francisco e de sua mulher Delphina Rosa (Delfina Rosa), naturais da Villa das Lages da Ilha do Pico e fregueses da Paróquia da Senhora das Angústias, neto paterno de Francisco de Francisco Pereira Fernandes e de Maria Ignácia, e materno de avô anônimo (José Peixoto) e de Isabel de São José, nasceu em 11 de junho de 1841 e foi batizado pelo Reverendo Cura Antônio Francisco de Afonseca aos 22 do dito mês e ano. Foram padrinhos Jerônimo Botelho de Sampaio da Silveira e Isabel Henriquetta. E testemunhas foram Augusto e José Carlos, e para constar fiz este termo no dia em supra. Era et Supra. O Vigário João Antônio da Costa.
CASAL JOSÉ GARCIA & ISABEL DE SÃO JOSÉ
(Meus Hexavós. Pais de Delfina Rosa cc José Francisco Fernandes)
Isabel de São José aparece como solteira nos documentos encontrados até agora, incluindo o dote de casamento que fez para a sua filha Delfina Rosa , já e m um documento de compra de casa em Horta, Faial, Açores, Portugal, vem como esposa de José Garcia.
ESCRITURA DE COMPRA DE CASA ADQUIRIDA POR ISABEL DE SÃO JOSÉ
29/11/1804 – Compra de uma casa feita por Isabel de São José, (mãe de Delfina Rosa, futura sogra de José Ignácio de Vasconcellos), em Horta, na Ilha de Faial, Açores. Isabel de São José dita como esposa de José Garcia.
Pesquisado pelo Primo Eduardo Runte
PDF – Vasconcellos 2 primo Eduardo Compra de casa feita por Isabel de Sao Jose
Casa vendida por João Sebastião da Silva Amaral, viúvo de Teresa Maria, a Isabel de São José, mulher de José Garcia. Assinaturas – João Silveira Amaral, João Aurelio de Souza, Manuel Dias e João Pereira.
CASAL ALFERES BRÁS DE VASCONCELLOS BITTENCOURT & DONA GERTURDES JOAQUINA DAS NEVES
(Meus Hexavós. Pais de Rosa Francisca de Vasconcellos cc José Ignácio de Souza Bittecourt)
O Alferes Brás de Vasconcellos Bittencourt nasceu em 31/10/1746 em Guadalupe, Santa Cruz, na Ilha Graciosa e faleceu em 1824 na Ilha Faial. Casou-se com Gertrudes Joaquina Naves de Vera Cruz em 4/9/1777 em Santa Cruz, Ilha Graciosa, filha de Manoel José Correia de Mello e de Maria Silveira das Naves de Vera Cruz. Casaram-se na mesma data do nascimento da sua primeira filha Florência, como isso é possível? Com essa família Vasconcellos tudo é possível! O casal teve ao menos 10 filhos:
- Florência de Vasconcellos de Bittencourt *4/9/1777
- Maria de Vasconcellos de Bittencourt *14/12/1779
- Francisco de Vasconcellos de Bittencourt *10/02/1783-1865
- José de Vasconcellos Bittencourt *06/07/1785-1793
- Rosa Francisca de Vasconcellos de Bittencourt *07/03/1788
- Manuel de Vasconcellos de Bittencourt *07/03/1791
- José de Vasconcellos Bittencourt *1794
- Anna de Vasconcellos Bittencourt *1797
- Maria de Vasconcellos Bittencourt *1801
- Senhorinha de Vasconcellos Bittencourt *? – 1834
BATISMO DE BRÁS DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*31/10/1746 Igreja de Guadalupe, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Meu hexavô cc D. Gertrudes Joaquina das Naves, pais de Rosa Francisca de Vasconcellos cc José Ignácio de Souza Bittencourt)
Brás, filho de Brás de Vasconcellos de Betancurt (Bittencourt) natural da Matriz da Santa Cruz e de Dona Isabel (Rosaria) Espíndola sua mulher natural desta freguesia de Nossa Santa de Guadalupe, de que são fregueses e moradores no Caminho da Victória nos leu, aos trinta e hum dias do mes de outubro de 1746, foi batizado nesta igreja por mim Vigário dela aos 6 de novembro do dito ano. Foram padrinhos Antònio Nunes da Cunha e sua mulher Dona Francisca Rosa de Jesus quegueses desta mesma paróquia e moradores no Caminho do Pontal desta freguesia. Consta foi feito este termo que assino com Manuel Correa de Mello e Domingos da Silva de Mello, testemunhas presentes. O Vigário Manoel Espíndola.
BATISMO DE GERTRUDES JOAQUINA DAS NAVES
* 15/11/1755 Matriz de Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Minha hexavó, casada com alferes Brás de Vasconcellos Bittencourt. Pais de de Rosa Francisca de Vasconcellos cc José Ignácio de Souza Bittencourt)
Gertrudes, filha legítima de Manoel Joseph Correia de Mello ( Manoel José Correia de Mello) natural dessa Ilha Graciosa e de Dona Maria da Silveira Naves de Vera Cruz, nesta matriz de Santa Cruz desta ilha. Nasceu em 15 de novembro de 1735 e em 23 do mesmo mês foi batizada nesta mesma matriz, sua parroquia por mim Antônio Álvaro… Foram padrinhos o alferes Antônio José Pereira (casado com Josefa Antônia Vieira) e dona Antonia de Jesus, viúva de Francisco de Bettencourt, oriunda da vila da praia e moradora nesta freguesia. Foram “testemunhas Bernado Antônio Ignácio Silveira e reverendo Jose Ignacio de Bittencourt” (ilegível).
CASAMENTO DE BRÁS DE VASCONCELLOS BITTENCOURT & D. GERTRUDES JOAQUINA DAS NAVES
4/9/1777 Igreja Guadalupe, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Meus hexavós. Pais de de Rosa Francisca de Vasconcellos cc José Ignácio de Souza Bittencourt)
Aos 4 dias do mês de setembro de 1777 sendo de manhã nesta Matriz de Santa Cruz da Ilha Graciosa, feitas as diligências necessárias na forma do Sagrado Concílio Tridentino…. testemunhas Thimoteo Espinola de Souza, João Correia da Silva e Manuel José da Cunha. Casaram Brás de Vasconcellos, filho legítimo de Brás de Vasconcellos já defunto e de sua mulher Dona Isabel do Rosário (Espíndola) fregueses dessa Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe,… com dona Gertrudes das Naves, filha legítima de Manoel José Correia de Mello e de sua mulher Maria Silveira das Naves de Vera Cruz, já defuntos.
BATISMO DE FLORÊNCIA DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*4/9/1777 – São Matheus da Praia, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Irmã da minha hectavó Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt)
Pesquisado pela amada amiga pesquisadora Josi Baggio
Florência, filha de Brás de Vasconcellos de Bittencourt e sua mulher Dona Gertrudes das Naves da Vera Cruz, ele natural da Paróquia de Nossa Senhora de Guadalupe e ela da Matriz de Santa Cruz, e ambos fregueses desta Matriz de Apóstulo São Matheus da Praia da Ilha Graciosa, e moradores ao Caminho das Almas, nasceu em os 4 dias do mês de setembro do ano de 1777 anos e foi batizada na fonte baptimal desta Santa Matriz por mim João de Bittencourt e Avila, Vigário da Matriz em os 14 dias do dito mês e ano. Foram padrinhos Manoel de Souza da Silva viúvo de Dona Faustina, Dona Brites Joaquina casada com Justo Manoel de Bittencourt, fregueses desta mesma matriz, de que faço constar fiz este termo que assinei com testemunhas presentes. Justo Manoel de Bittencourt e Manoel José da Cunha era et supra. O Vigário João de Bittencourt Avila. Manoel José da Cunha. Justo Manoel de Bittencourt.
BATISMO DE MARIA DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*14/12/1779 – São Matheus da Praia, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Irmã da minha hectavó Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt)
Pesquisado pela amada amiga pesquisadora Josi Baggio
Maria, filha de Brás de Vasconcellos de Bittencourt, natural de Nossa Senhora de Guadalupe e sua mulher Dona Gertrudes das Naves da Vera Cruz, natural do Vila de Santa Cruz, e ambos fregueses desta Matriz de Apóstulo São Matheus da Praia da Ilha Graciosa, e moradores ao Caminho das Almas, nasceu em os 14 dias do mês de dezembro do ano de 1779 anos, foi batizada em os 22 dias do mesmo mês pelo adjunto padre domiciliado da Vila de Santa Cruz Timotheo Espinola de Souza com linceça no la . Foram padrinhos Manoel de Bittencourt Frazão e sua mulher Dona Antônia Joaquina das Naves, naturais fregueses de Nossa Senhora de Guadalupe, e para constar fiz este assento, eu o cura José Francisco de Souza e Silva, que hei de assinar como testemunhas Francisco de Souza e Silva e reverendo padre batizante era et supra. O Padre Timotheo Espinola de Souza. José Francisco de Souza e Silva. Francisco de Souza e Silva.
BATISMO DE FRANCISCO DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*10/02/1783 – São Matheus da Praia, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Irmão da minha hectavó Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt)
Pesquisado pela amada amiga pesquisadora Josi Baggio
Franscisco, filho de Brás de Vasconcellos de Bittencourt, natural de Nossa Senhora de Guadalupe e sua mulher Dona Gertrudes das Naves da Vera Cruz, natural do Vila de Santa Cruz, e fregueses desta Matriz de Apóstulo São Matheus da Praia da Ilha Graciosa, e moradores ao Caminho das Almas, nasceu em os 3 dias do mês de fevereiro do ano de 1783 anos, foi batizado pelo reverendo vigário Antônio Felix de Bittencourt em os 11 dias do mesmo mês. Foram padrinhos Francisco José de Bittencourt e sua mulher Dona Maria Joaquina, naturais e fregueses da Vila de Santa Cruz, e para constar fiz este assento, que hei de assinar como testemunhas José de Torres de Souza e Silva e o reverendo vigário era et supra. O vigário Antônio Felix de Bittencourt. O Cura José Francisco de Souza e Silva. José de Torres de Souza e Silva.
BATISMO DE JOSÉ DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*06/07/1785 – São Matheus da Praia, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Irmão da minha hectavó Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt)
Pesquisado pela amada amiga pesquisadora Josi Baggio
José, filho de Brás de Vasconcellos de Bittencourt e sua mulher Dona Gertrudes das Naves da Vera Cruz, natural da Vila de Santa Cruz, e ele natural de Nossa Senhora de Guadalupe e ambos fregueses desta Matriz de Apóstulo São Matheus da Praia da Ilha Graciosa. Nasceu em os 6 do mês de julho de 1785 anos e foi batizado em os 13 dias do mesmo mês por mim o Cura José Franscisco de Souza e Silva. Foram padrinhos José Ferreira M.L., filho do Capitão José Thomás da Cunha e sua mulher Dona Ana Baptista e Dona Maria de Melo Pacheco, filha de João Correia, já defunto e de Dona Quitéria de Mello Pacheco, natural da Vila de Santa Cruz e para constar fiz este assento com testemunhas presentes Manoel de Souza da Silva co padre Antônio Manoel Espínola de Bittencourt, era et supra. O Cura José Franscisco de Souza e Silva. Manoel de Souza da Silva. Manoel de Bittencourt Espínola.
BATISMO DE ROSA FRANCISCA DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*07/03/1788 – São Matheus da Praia, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Minha hectavó Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt cc José Ignácio de Souza Bittencourt )
Pesquisado pela amada amiga pesquisadora Josi Baggio
Rosa, filha de Brás de Vasconcellos de Bittencourt e sua mulher Dona Gertrudes das Naves da Vera Cruz, natural da Vila de Santa Cruz, e ele natural de Nossa Senhora de Guadalupe e fregueses desta Matriz de Apóstulo São Matheus da Praia da Ilha Graciosa, moradores no Caminho das Almas. Nasceu em os 17 dias do mês de março de 1788 anos, foi batizada por mim, O Cura José Francisco de Souza e Silva em os 13 dias do mesmo mês por mim o Cura José Franscisco de Souza e Silva em os 21 dias do mês de março. Foram padrinhos Manoel José da Cunha, casado com Dona Vitória Maria, naturais e fregueses da Senhora de Guadalupe, e para constar fiz este assento que hei de assinar com testemunhas presentes, o Capitão Francisco Leonardo de Souza e Antônio Félix de Bittencourt, era et supra. O Cura José Franscisco de Souza e Silva. Antônio Félix de Bittencourt. Francisco Leonardo de Souza.
BATISMO DE MANOEL DE VASCONCELLOS BITTENCOURT
*07/03/1791 – São Matheus da Praia, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Irmão da minha hectavó Rosa Francisca de Vasconcellos Bittencourt)
Pesquisado pela amada amiga pesquisadora Josi Baggio
Manoel, filho do alferes Brás de Vasconcellos de Bittencourt, natural da paróquial igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, e sua mulher Dona Gertrudes das Naves, natural da matriz de Santa Cruz, e fregueses desta Matriz de Apóstulo São Matheus da Praia da Graciosa, moradores as Almas tas. Nasceu em os 7 de março de 1791, e foi batizado em 14 do mesmo mês e ano por mim, Ma- Matheus de Guadros e Bittencourt, o cura da dita matriz da Praia. Foram padrinhos o reverendo padre cura desta guitéria Manoel Francisco Mello e Dona Paula Mariana, solteira e moram Pontal. E para constar fiz este assento que hei de assinar com o alferes Timotheo, e padre de fora Antônio Félix de Bittencourt, testemunhas presentes, era et supra. O Cura Matheus de Quadros Bittencourt. Timotheo Espínola de Souza. Antônio Félix de Bittencourt. (Ps. Na mesma folha, no assento anterior, mostra o alferes Brás de Vasconcellos de Bittencourt como testemunha do batismo de Mariana, filha de Antônio Correia de Mello e de sua mulher Faustina Pedra.)
CASAL MANOEL CORREIA DE MELLO & MARIA SILVEIRA DAS NAVES DA VERA CRUZ
(Meus Septavós. Pais de Gertrudes Joaquina Naves cc Alferes Brás de Vasconcellos e Bittencourt)
CASAMENTO DE MANOEL CORREIA DE MELLO & MARIA SILVEIRA DAS NAVES DA VERA CRUZ
4/2/1753 – Matriz de Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Meus Septavós. Pais de Gerturdes Joaquina Naves cc Alferes Brás de Vasconcellos e Bittencourt)
Em 4 de fevereiro de 1753 sendo de tarde nesta matriz de Santa Cruz da Graciosa, fez-se as denunciações na forma do sagrado Concílio Tridentino e sem se descobrir impedimento algum, por mandado do Reverendo Ouvidor Antônio da Silveira Mendonça, em presença do padre Antônio Fogaça Espíndola responsável da capella da dita Matriz, com licença do próprio parroco e demais testemunhas, o capitão João de Bittencourt Barcamonte, freguês dessa dita matriz e Alexandre de Souza, freguês do Apóstulo São Matheus e demais testemunhas que presente estavam, se casaram solenemente em face de igreja por palavras de presente, Manoel José Correia de Mello, natural da dita freguesia do Apóstulo de São Matheus, e freguês da mesma freguesia, filho de Paulo Correia de Mello e sua mulher Dona Barbara Sodré, com Maria da Silveira Naves da Santa Cruz, filha de Timótheo Espíndula de Souza e de sua segunda mulher Dona Luzia Gil da Silveira, natural e freguesa desta dita Matriz. E logo receram as bençãos conforme os ritos da Santa Madre Igreja e para constar faço este assento que assino com as referidas testemunhas, era et supra. O cura João B de Guadros, Padre Antônio Fogaça Espíndula. João de Bittencourt Barcamonte. Alexandre de Souza Correa.
CASAL FRANCISCO PEREIRA FERNANDES & MARIA IGNÁCIA DO NASCIMENTO
(Meus hexavós. Pais de José Francisco Fernandes cc Delfina Rosa)
Pesquisa feita pelo primo carioca Eduardo Augusto Runte
Francisco Pereira Fernandes nasceu em 1743 em Lajes do Pico, Ilha do Pico, Açores, filho de Manuel Pereira Fernandes e de Ana Conceição. Casou-se com Maria Ignácia do Nascimento em 14/2/1774 em Lajes do Pico, Ilha do Pico, filha de Manoel Pereira Goulant e de Ana Maria (casados em 14/11/1745 também em Lajes do Pico, Ilha do Pico, Açores) . O casal teve ao menos 10 filhos.
- Manuel *1775
- Francisco *1779-1796
- Maria *1782-1757
- Rosalina Ignácia *1784
- Perpétua *1785-1786
- Delfina *1787-1788
- Tomas Pereira fernandes *1789
- João *1791
- Lauriana *1795
- José Francisco Fernandes *
CASAL JOSÉ PEIXOTO & ISABEL DE SÃO JOSÉ
(Meus hexavós. Pais de Delfina Rosa cc José Francisco Fernandes)
Pesquisa feita pelo primo carioca Eduardo Augusto Runte
CASAMENTO DE BRÁS DE VASCONCELLOS BITTENCOURT & ISABEL ROSÁRIO ESPÍNOLA
8/7/1742 Guadalupe, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Meus Septavós. Pais de Alferes Brás de Vasconcellos e Bittencourt cc Gerturdes Joaquina Naves)
Em 8 dias do mês de julho de 1742 anos sendo de tarde nesta Paróquial Igreja de Nossa Senhora de Santa Guadalupe donde o contraente ele freguês, melhor feitas as denunciações na forma do Concílio Tridentino. e na Matriz de Santa Cruz donde o contraente ele natural e freguês, sem descobrir impedimento algum dos contraentes, em presença de mim Vigário desta dita igreja, de Pedro Correa Pilanco casado com Dona Catharina, de Sebastião Francisco de Athayde casado com Dona Iria, fregueses desta dita matriz de Santa Cruz, onde são moradores e de outras mais testemunhas presentes estiveram se casaram solenemente por palavras do presente Brás de Vasconcellos e Bittencourt (Bitancurt), filho do Capitão Bartholomeu Correia de Vasconcellos, já defunto e de sua mulher Dona Francisca Xavier (de Bittecourt) fregueses da referida matriz, com Dona Isabel do Rosário (Espíndola / Spindola), filha de Manoel Correia de Mello e de sua mulher Dona Agueda de Souza (Ageda), fregueses desta dita paróquia e moradores no Caminho da Vitória. E logo lhes dei as bençãos da Santa Madre Igreja de que para constar fiz esse termo que assino com as ditas testemunhas. O Vigário Manoel Espínola Se, Pedro Correia Pilanco, Sebastião Francisco Athaide.
2o CASAMENTO DE ALFERES TIMOTHEO ESPINDOLA DE SOUZA & LUZIA FRANCISCA GIL DA SILVEIRA
31/5/1822 – Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Meus Octavós. Pais de Maria Silveira das Neves de Vera Cruz cc Manoel José Correia de Mello)
Em 31 de maio de 1722 anos dende de tarenesta Matriz de Santa Cruz, Ilha Graciosa, feitas as diilgências necessárias na forma do Sagrado Concílio Tridentino. Sem descobrir empedimento algum, por mandado do Reverendo Ouvirdor se casaram por palavras de presente na presença de mim, o cura João de Guadros Espínola (Spinola) e das testemunhas infra assinaladas Timotheo Espínola de Souza ,(filho de Capitão Antonio Fogaça Spindola e de Maria Pacheco), viúvo de Dona Ignes (Ignes de Athaide), com Luzia Francisca da Silveira (Luzia Francisca Gil da Silveira), filha de Manoel de Mendonça Pereira, já defunto e de Dona Maria de Naves (Silveira Bracamonte ou Maria das Naves Gil da Silveira de Miranda Bittencourt segundo pesquisa de Maria Elisabete Gil Alabarse, nota colocada no Family Search), fregueses desta dita Matriz e logo recebera, as bençãos da Santa Madre Igreja e para constar faço esse termo que assino com Domingos Gil da Silveira e Manoel Fernandes de Camara, testemunhas presentes. Era et supra. O Cura José Guadros Spínola, Manoel Fernandes da Camara, Domingos Gil da Silveira.
1o CASAMENTO DE ALFERES TIMOTHEO ESPÍNDOLA DE SOUZA & IGNES DE ATHAIDE
2/6/1712 – Matriz de Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(Meu Octavô. Pai de Maria Silveira das Naves de Vera Cruz cc Manoel José Correia de Mello)
Em 2 de junho de 1712, sendo de tarde nesta igreja matriz de Santa Cruz, feitas as deligências na face do Sabrado Concílio “fraterno”, sem descobrir impedimento algum, mais o de quarto grau de consaguinidade ( quarto grau significa ter mesmo bisavós) e “justificada em forma dos santos por gusta apostólica” casaram com palavras do presente Timótheo Espíndula de Souza filho do Capitão Antônio Fogaça Espíndola e Dona Maria Pacheco, com Ignês de Athaide, filha de Pedro Correia de Vasconcellos e de sua mulher Dona Belissa de Souza, todos fregueses dessa matriz de Santa Cruz, na presença de mim, o vigário Pedro de Souza…sendo testemunhas Manoel Correia de Mello e o” Capitão Gusmão de Souza de Athaide”.
CASAMENTO DE BARTHOLOMEU CORREIA DE VASCONCELLOS
& FRANCISCA XAVIER DE BITTENCOURT
11/2/1703 – Matriz de Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte
(Meus Octavós. Pais de Brás de Vasconcellos Bittencourt cc Isabel Rosário Espínola)
Aos 11 dias do mês de fevereiro de 1703 anos, sendo de tarde nesta igreja matriz de Santa Cruz donde os contraentes são fregueses e moradores nesta dita Villa, feitas as denûnciações na forma do sacgrado Concílio Tridentino, sendo presentes José Ferreira Machado e José Correia de Mello e Manoel de Vasconcellos, todos natos fregueses, sem impedimento algu, em presença do Reverendo Padre beneficiado João Baptista de Thaide de licença, por mandado do Reverendo Padre George Correia de Bittancourt, ouvidor nesta Ilha Graciosa, se casaram solenemente com palavras do presente, Bartholomeu Correia de Vasconcellos, filho do Capitão André Espínola e sua mulher mulher Dona Agueda de Thaide, com Francisca de Bittencout, filha do Capitão, digo, de Domingos da Silva de Mello, e sua mulher Dona (Catarina) Catherina de Bittencout, já defunta. Os quais contraentes foram dispensados no quarto grau (de consaguineidade, significa ter mesmo bisavós), e logo lhes dei as bençãos, ritos e cerimônias na forma que manda a Santa Madre Igreja Católica e por verdade me assino, era et supra. Vice Vigário Antônio Pereira Bittencourt, Joseph Correia de Mello, João Baptista de Athaíde, Joseph Ferreira Machado, Francisco de Vasconcellos.
CASAMENTO DE ANDRE ESPÍNOLA DE SOUZA & AGUEDA THAIDE DE VASCONCELLOS
28/10/ 1677 – Matriz de Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores, Portugal – fonte pg 24 e 25
(Meus Nonavós. Pais de Capitão Bartholomeu Correia de Vasconcellos cc Francisca Xavier de Bittencourt)
Em 28 dias do mês outubro de 1677, … do Reverendo Ouvidor João Correia da Silva, … Concílio Tridentino forma recebeu em face a Igreja o Reverendo Padre José Manoel de Vasconcellos de licença e assistenciado a André Espínola de Souza, filho do Capitão Antônio Fogaço de Souza, já defunto e de Dona Isabel Netta, sua mulher, com Agueda Thaíde de Vasconcellos, filha de Bartholomeu Correia Pestana e de Inês de Thaíde, fregueses desta matriz de Santa Cruz. Foram testemunhas o Capitão Francisco da Viega, Miguel de Thacio Machado, o Capitão João de Bittencourt, Pedro Machado, igera Santa e outras muitas pessoas que presente estavam, e por verdade fiz e assigno, dia, mês e anno, et supra. Manoel dos Reis.
OUTROS ASSENTOS ENCONTRADOS AINDA DESCONECTADOS
BATISMO DE ANTÔNIO DA CUNHA SILVEIRA BITTENCOURT
*1822 – Igreja São Matheus da Praia, Santa Cruz, Ilha Graciosa, Açores – fonte
(filho do Sargento Mor Antonio da Cunha Silveira Bittencourt da Vila de Horta, Faial)
Antonio, filho do Sargento Mor Antonio da Cunha Silveira Bittencourt e de sua mulher Dona Izabel Forjas de Lacerda e Bittencourt, natural da Villa de Horta da Ilha Faial e ambos freguese desta Matriz do Apostolo São Matheus, nasceu em 14 dias do mês de agosto de 1822 anos, foi batizado em 19 dias do mês de setembro do mesmo ano por mim José Vitorino Torres de Bittencourt Silveira, da Ermida de Santa Guitéria. Foram padrinhos por procuração do Doutor Vigário Geral Freiduso José Ribeiro da Cidade de Angra e por elle assistiu o padre vigário dessa matriz Francisco José de Bittencourt e Dona Joanna Guilhermina de Bittencourt, tia do batizado, nossa freguesa. Para constar fiz esse termo que assigno com a testemunha presente Reverendo Thesoureiro Raymundo José da Cunha era et supra.
- Batismo Antonio f. Antônio Ignácio da Ilha Faial – 1811 – fonte
- Batismo Francisco f. João Ignácio de Souza – 1812 – fonte
- Batismo Manoel, f. João Ignácio de Souza – 1815 – fonte
- Batismo Antonio f. João Ignácio de Souza – 1815 – fonte
- Batismo Maria, f. João Ignácio de Souza – 1815 – fonte
- Batismo Custodia, f. João de Souza – 1815 – fonte
- Batismo de José, f. Capitão Francisco Bittencourt de Souza e Silva – 1816 – fonte
- Batismo de Joanna, f. Joao Ignácio de Souz – 1816 – fonte
- Batismo de Francisca, f. João Ignácio de Souza 1817 – fonte
- Batismo de Manoel, f. alferes Antônio Fogaça de Bittencourt – 1818 – fonte
- Batismo de Joao*1821, f. de Joao Ignacio de Souza e Catarina da Concepção. Padrinho Tenente Francisco Bittencourt – fonte
- Batismo de Maria, f. de Francisco de Bittencourt e Maria de Jesus. Padrinhos José Correia de Bittencourt e sua mulher Maria de Moraes – fonte
- Batismo de Francisco, f. Tenente Francisco José de Bittencourt – fonte
- Batismo de Manoel, f. Manuel Ignacio de Souza – fonte
- Batismo de Manoel f. João ignácio de Souza – fonte
- Batismo de Joseja f. João de Souza de Mendonça – fonte
- Batismo de Faustino f. Antonio de Souza Ramos. Padrinho Faustino José de Bittencourt – fonte
- Batismo de Antônio f. Ângelo de Souza – fonte
- Batismo de Jacinta e Amancio, escravos de Manoel Ignácio de Bittencourt – fonte
- Batismo de Elias f. Capitao Francisco Leonardo de Souza – fonte
- Batismo de Antonio f. Sargento Mor Antonio da Cunha Silveira Bittencourt de Faial em Graciosa – fonte
- Batismo de Maria. f. Alferes Antonio Pugaça de Bittencourt. Padrinho – Boaventura de Bittencourt – fonte
- Batismo de Luzia f. de morgado Francisco Pereira de Bittencourt. Padrinho Vasconcellos – fonte
- Batismo de Joaquina f. Sargento Mor Antonio da Cunha Silveira Bittencourt de Faial em Graciosa- fonte
- Batismo de Antônio f. Antônio de Souza de Vasconcellos – fonte
- Batismo de Catarina f. Manoel Ignácio de Souza – fonte
- Batismo de Rita, f. Manoel Antônio de Bittencourt – fonte
- Batismo de Anna, f. alferes Antonio Fugaça de Bittencourt – fonte
- Batismo de José, f. de Feliz José de Bittencourt – fonte
- Batismo de Isabel, f. Manoel Inácio e D… Bittencourt – fonte
- Batismo de Juliana, f. tenente Francisco de Bittencourt Torres – fonte
- Batismo de Rosa, f. Matheus de Souza Bittencourt – fonte
- Batismo de José, f. Manoel de Vasconcellos – 1826 (Esse Manoel irmão da minha ancestral Rosa Francisca Vasconcellos Bittencourt cc José Ignácio de Souza Bittencourt) – fonte
- Batismo de Elias, f. Antônio Fugaça Bittencourt – 1826 – fonte
- Batismo de Bárbara, f. alferes Antònio Fugaça de Bittencourt – 1826 – fonte
- Batismo de Manoel, f. Francisco de Souza de Bittencourt – 1826 – fonte
- Batismo de Sabina e Joaquina, gêmeas, f. João Ignácio de Souza – 1826 – fonte
FAMÍLIA FERREIRA DOS SANTOS
PISTAS DOS ANCESTRAIS DE JOANNA SANTOS cc REINALDO DE VASCONCELLOS
(Minha bisavó. Mãe de Orlando de Vasconcellos).
CASAL PRAXEDES FERREIRA DOS SANTOS & BENEDICTA MARIA DA PENHA
Tia Sônia e minha bisa Maria me contaram que Reinaldo de Vasconcellos, (filho de José ou Jozé de Vasconcellos e Maria Isabel), foi primeiramente namorado de sua futura sogra, mãe de Joanna dos Santos, chamada Benedicta Maria da Penha, (escrava ou descendente de escravos, que era viúva do suposto português Praxedes Ferreira dos Santos). Benedicta era mais velha que o namorado Reinaldo e lhe obrigou a casar com sua filha Joanna, com quem ele estava “se engraçando”. Tia Branca, nunca soube dessa história, mas tem lembrança de que Reinaldo teria vindo de Portugal para casar com uma mulata.
Sabemos que Joanna Santos, tinha ao menos um irmão, João Santos. Nos arquivos online do Family Research descobrimos os seguintes documentos, que revelam, que o Praxedes Ferreira do Santos nascera no Brasil, em 1868 em Lorena-SP, filho de Justina Maria de Jesus (portanto não era português e seu pai não vem declarado) e que sua futura esposa Benedicta Maria da Penha nascera em São Paulo, batizada em 31/5/1870, filha de Joaquina Maria da Penha (portanto talvez sim ainda escrava, já que nascida um ano antes da Lei do Ventre Livre, que dava alforria aos filhos de escravos nascidos apartir de 28/9/1871. O pai também não vem declarado nesse documento).
Documentos e Pistas sobre Praxedes Ferreira dos Santos, sua esposa Benedicta Maria da Penha e seus ao menos três filhos Armando Ferreira dos Santos, Joanna Santos e João Santos
Armando Ferreira dos Santos – ainda não sabemos muito apenas que foi sorteado em alistamento militar em Mogi das Cruzes-SP em 9/10/1945, para a Segunda Guerra Mundial (fonte Correio Paulistano).
Batismo de Joanna Santos (mãe de Orlando Vasconcellos) – nascida em 24 de Junho de 1890, batizada em 24 de agosto de 1890 na Igreja Bom Jesus, no bairro do Brás, em São Paulo. Filha de Praxedes Ferreira dos Santos e Benedicta Maria da Penha. Padrinhos: José Paulino Guimaraes e Escolástica Guimarães. Tia Sônia relata que Joanna morreu de tuberculose em Campos de Jordão-SP onde estava em tratamento, quando Vô Orlando tinha apenas 4 anos de idade em 1924
Batismo de João Santos – (irmão de Joanna Santos), filho de Praxedes Ferreira dos Santos e Benedicta Maria da Penha. Nascido em 22 de junho de 1888. Batizado em 1 de julho de 1888 na Igreja Bom Jesus , bairro do Brás, São Paulo. Padrinhos Bertholdo Ferreira dos Santos e Rosalina Carolina Fragoso. Benedicta Maria da Penha ( mãe de Joanna e João) – nascida a 18 de maio de 1870, batizada em 31 de maio de 1870 na Catedral da Sé, na época chamada de Igreja Nossa Senhora da Assunção em São Paulo, Brasil. Filha “natural” de Joaquina Maria da Penha. Padrinhos: a proteção de Nossa Senhor da Penha e Antônio Villella. Considerações sobre essas informações. Benedicta nasceu cerca de um ano antes da promulgação da Lei do Ventre (28 de setembro de 1871), que garantia a liberdade a filhos de escravos apartir dessa data. Porém o assento foi encontrado na página 131 do 16 livro de batismos de Livres da Sé (pagina digital 199 do filme Film # 004048463 do website Family Search). Isso significa que Benedicta nasceu livre e não há menção de que sua mãe fosse escrava (pelomenos não nessa data). Também consta que a mãe Joaquina e o padrinho Antônio Vilella pertenciam a Paróquia da Sé, logo Joaquina morava no centro antigo de São Paulo nesta data. Joaquina vem descrita apenas como mãe natural e solteira, mas não vem descrita como crioula, nem parda, nem liberta como em outros assentos feitos pelo mesmo padre nessas duas mesmas páginas abaixo. Isso pode significar então que Joaquina era branca, embora a história oral da família conte que sua filha Benedicta era negra e ex-escrava. Hipóteses a serem averiguadas para essas discrepâncias podem ser 1) A história oral não é precisa. 2) O pai de Benedicta que não aparece no assento era negro. 3) Esse assento é de uma outra Benedicta filha de uma outra Joaquina. 4) O Padre cometeu o erro em não fazer as devidas observações (improvável).
CASAMENTO DE PRAXEDES FERREIRA DOS SANTOS & BENEDICTA MARIA DA PENHA
Em 8 de janeiro de 1887 na Catedral da Sé, antes chamada de Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. Ele nascido em Lorena, São Paulo, filho de Justina Maria de Jesus. Ela nascida em São Paulo, filha de Joaquina Maria da Penha. Testemunhas – Antonio Gabriel Ebcken e Justiniano Jose Lopes ( folha 79 A do Livro casamentos da Paroquia da Sé – 1868-1878, pagina digital 81 do website Family Search).
CASAL VICENTE FERREIRA DOS SANTOS & JUSTINA MARIA DE JESUS
(pais de Praxedes Ferreira dos Santos cc Benedicta Maria da Penha)
Vicente Ferreira dos Santos, (GDBD-1R6), nascido em torno de 1820, filho de pai incógnito e de Maria Pereira Vale. Casou-se em 23/11/1869 na Igreja de Nossa Senhora da Piedade – Lorena-SP, Brasil, (livro L4 f103v) com Justina Maria de Jesus, nascida em torno de 1830, filha de João de Moura e Ana Maria da Conceição. Por esse casamento ter acontecido bem após a data de nascimento dos filhos, resta dúvida sobre se esse assento de casamento seja mesmo desse casal, ou de outro casal parente, sobrinhos homônimos. Mais documentos precisam ser encontrados para se poder comprovar.
Se essas pistas e documentos pesquisados estão corretos, sabemos então que o casal Vicente Ferreira dos Santos e Justina Maria de só se casaram no religioso em 1869, logo provavelmente após os nascimentos de seus filhos.
Eles tiveram ao menos 5 filhos:
- Jeronyma Ferreira dos Santos (Jeromima Galvão) * Nascida em cerca de 1850 em Lorena-SP. Casada com João da Silva Tavares Galvão em 7/9/1872 na Igreja de Nossa Senhora da Piedade, Lorena-SP, Brasil, (livro L4 fl31v). Nessa data, seu pai já estava falecido. Falecida em 4/3/1939 em Campinas-SP. GDQY-PHG
- João Ferreira dos Santos * cerca 1854 cc Francisca Maria de Jesus em 12/11/1874, na Igreja de Nossa Senhora da Piedade, Lorena-SP, Brasil, (livro ). Nessa data, seu pai já estava falecido.
- Sabino Ferreira dos Santos *cerca de 1855-1875, casado duas vezes, provavelmente primeiramente com Guilhermina Dupin em Passa Quatro-MG; e segundo casamento com Elvina Maria das Dores em 10/10/1891 no Brás, São Paulo-SP.
- Bertholdo Ferreira dos Santos *cerca 1859 cc Rosalina Carolina Fragozo em 8/12/1879 em Guaratinqueta-SP. Posteriormente devem ter imigrado para São Paulo-SP, pois encontramos o batismo de uma filha deles lá. (Batismo de Dionysia Santos, no Brás, São Paulo, em 16 de Novembro de 1889, filha de Bertholdo Ferreira dos Santos e Rosalina Carolina Fragoso. GM8K-M6F
- Praxedes Ferreira dos Santos *1868 em Lorena-SP cc Benedicta Maria da Penha em 8/1/1887 na Catedral da Sé, São Paulo-SP.
TRANSCRIÇÃO DE VERBETES DE CASAMENTOS DE LORENA-SP
O livro contem casamentos paroquias da cidade de Lorena-SP entre 1842-1888.
Livro do Marcelo Barbio Rosa – Antigos Registros de Casamento do Vale Histórico Paulista – Vol. 2 – Fonte
(verbetes pesquisados e presenteados por Tiago do Grupo Genealogia Paulista no WhasApp)
CASAMENTO DE VICENTE FERREIRA DOS SANTOS & JUSTINA MARIA DE JESUS
23/11/1869 – Igreja de Nossa Senhora da Piedade – Lorena-SP, Brasil, livro L4 f103v
Casal Vicente Ferreira dos Santos e Justina Maria de Jesus. Ele, filho de pai incógnito e de Maria Pereira Vale. Ela filha de João de Moura e Ana Maria da Conceição.
Observação – Por esse casamento ter acontecido bem após a data de nascimento dos filhos, resta dúvida sobre se esse assento de casamento seja mesmo desse casal, ou de outro casal parente, sobrinhos homônimos. Mais documentos precisam ser encontrados para se poder comprovar.
CASAMENTO DE JERONYMA – JERÔNIMA FERREIRA DOS SANTOS & JOÃO DA SILVA TAVARES GALVÃO
7/9/1872 – Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Lorena-SP, Brasil, livro L4 fl31v
Casal João da Silva Tabares Galvão e Jerônima Ferreira dos Santos, ele filho de Antônio da Silva Tavares e Donária Maria do Carmo. Ela, filha de Vicente Ferreira dos Santos (já falecido) & Justina Maria de Jesus.
CASAMENTO DE JOÃO FERREIRA DOS SANTOS & FRANCISCA MARIA DE JESUS
12/11/1874 – Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Lorena-SP, Brasil, livro L5 f008v
Casal João Ferreira dos Santos e Francisca Maria de Jesus. Ele, filho de Vicente Ferreira dos Santos (já falecido) e Justina Maria de Jesus. Ela, filha de Diógens Antônio de Pontes Araújo, (já falecido) e de Rita Maria de Jesus.
ÓBITO DE JERONYMA FERREIRA DOS SANTOS ( JERÔNIMA GALVÃO)
4/3/1939 – Campinas-SP, Brasil – fonte
Óbito de Jerônyma Galvão do sexo feminino, viúva de João da Silva Galvão, viúva de João da Silva Galvão, branca, 89 anos, brasileira, natural de Lorena-SP, filha de Vicente Ferreira dos Santos e Justina Ferreira dos Santos ( Justina Maria de Jesus), falecida a 4 de março de 1939, na Rua Maria, 39, em Campinas. Falecida de Uremia. Declarante, Vécio José Alves.
Óbito de Antônio Galvão –
filho de Jeronyma Ferreira dos Santos e João da Silva Galvão em 31/3/1931, Lorena-SP, Brasil – fonte
CASAMENTO DE BERTHOLDO FERREIRA DOS SANTOS E ROSALINA CAROLINA FRAGOSO
8/12/1879 – Guaratingueta-SP, Brasil – fonte
No assento de casamento de Praxedes Ferreira dos Santos 9J2L-6VW acima, não vem declarado o nome do seu pai, o que poderia indicar que não tivesse um pai oficialmente. No entanto, foram padrinhos de João Santos (filho de Praxedes com Benedita), o casal Bertholdo Ferreira dos Santos GM8K-M6F e Rosalina Carolina Fragoso. Tudo indica que Bertholdo seja irmão do Praxedes, pois além de ter sido o padrinho de casamento do João (filho de Praxedes), localizei o registro de casamento de Bertholdo Ferreira dos Santos e Rosalina Carolina Fragoso, em Guaratingueta em 8 de dezembro de 1879, indicando os nomes dos pais de Bertholdo como Vicente Ferreira dos Santos GDBD-1R6 e Justina Maria de Jesus GM8K-W4F (mesmo nome da mãe de Praxedes.) Nesse casamento consta Vicente (o pai do noivo) como já falecido. Guaratinguetá, assim como Lorena (onde nasceu Praxedes) são cidade do interior do Estado de São Paulo, proximas com a divisa do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Batismo de Dionysia Santos, no Brás, São Paulo, em 16 de Novembro de 1889.
Filha de Bertholdo Ferreira dos Santos e Rosalina Carolina Fragoso. Padrinhos – Antônio Rocha da Silva e Maria Palmira da Rocha.
Óbito de uma Thomazia Rita dos Santos em 25 de março de 1828, no Rio de Janeiro, com 64 anos, natural do Rio de Janeiro, filha de um Bertholdo Ferreira dos Santos com Francisca Pereira dos Santos. (Logo nascida em torno de 1764). Esse Bertholdo Ferreira dos Santos é bem mais velho, nascido em torno de 1740, logo não é o mesmo Bertholdo Ferreira dos Santos (nascido em cerca 1860), irmão do meu trisavô Praxedes Ferreira dos Santos (nascido em 1868).
- Batismo de Antonietta – filha de Antônio Henrique Pinto e Ignácia Maria dos Santos. Padrinhos – Bertholdo Ferreira dos Santos e sob a proteção de Nossa Senhora da Penha. *25/5/1878, batismo no dia 23/6/1878 na Igreja de São Jesus do Brás, cidade de São Paulo-SP, Brasil.
- Batismo de Isabel Rocha, filha de Antônio Rocha da Silva e Maria Palmira da Rocha. Padrinhos Bertholdo Ferreira dos Santos e Justina Carolina Fragoso. Batizada em 1/1/1879 na Igreja Bom Jesus do Brás, São Paulo-SP, Brasil.
- Batismo de Benedicto Pedroso, filho de José Thomás Esydio Pedroso e Carolina da Conceição. Padrinhos Betholdo Ferreira dos Santos e Francisca de Assis Abreu. *3/11/1891, batizado em 12/12/1891 na Igreja Bom Jesus do Brás, São Paulo-SP, Brasil.
- Batismo de Martinho Fragoso, filho de Fernando Carlos Fragoso e Maria Joanna Fragoso. Padrinhos Bertholdo Ferreira dos Santos e Anna Rosa Fragoso. Batizado em 12/11/1891 na Igreja Bom Jesus do Brás, São Paulo-SP, Brasil.
- Batismo de Maria da Conceição, filha de Agostinho dos Santos e Sofia Maria da Conceição. Padrinhos Bertholdo Ferreira dos Santos e Maria da Conceição. *30/10/1912, batizada em 13/4/1913 na Matriz de Santa Cruz, Nossa Senhora do Carmo.
- Batismo de Waldemar Antas Aben – neto de Bertholdo Ferreira da Silva *31/12/1915 Campinas-SP, Brasil, filho de Jayme Antas Aben e Sebastiana Gonçalves dos Santos ou Dina de Castro – Fonte
- Batismo de Octavio – neto de Bertholdo Ferreira dos Santos, *junho 1926, Piracicaba-SP, Brasil, filho de Fermiano da Silva e Maria Lorencete Ferreira dos Santos. Vem citado um Vicente Ferreira dos Santos. – Fonte
SABINO FERREIRA DOS SANTOS
Encontrei tambem informação sobre Sabino Ferreira dos Santos, filho de um Vicente Ferreira dos Santos e Justina Maria de Jesus, irmão de Bertholdo no Family Search, logo também irmão de Praxedes Ferreira dos Santos, além de um outro irmão chamado João Ferreira dos Santos GD3X-HQL casado com Maria Francisca de Jesus em Lorena-SP em 12/11/1874. No Family Search, Sabino Ferreira dos Santos L5PF-XJG aparece como casado com Elvina Maria das Dores em 10/10/1901 no Brás, São Paulo-SP. Um dos filhos do casal, Joáo, nascido no Brás tem como madrinha minha trisavó Benedicta Maria da Penha ( casada com Praxedes Ferreira dos Santos), logo, se tratando da mesma pessoa.
Abaixo consta que Sabino Ferreira dos Santos casou-se primeiramente em Passa Quatro, Minas Gerais com Guilhermina Dupin. (Cert, Nasc. L A 11, fls 01-V, nº 02- Cart. Passa Quatro-MG / Cert. Casamento L B 9, fls 197,nº 678-Cart. de Passa Quatro-MG ). Novamente o que chama a atenção é a proximidade das cidades de Lorena e Guaratingueta em São Paulo , divisa com Minas Gerias e Rio de Janeiro, não distante de Passa Quatro em Minas Gerais.
Batismo de Brasilio Ferreira dos Santos
(filho de Sabino Ferreira dos Santos e Elvira Maria das Dores) –
2/8/1892 Brás, São Paulo-SP, Brasil. – fonte
Padrinhos Manoel Rodrigues Pontes e Nossa Senhora do Carmo.
Batismo de João Ferreira dos Santos Sobrinho
(Filho de Sabino Ferreira dos Santos e Elvira Maria das Dores)
6 Jun 1904 – Brás, São Paulo-SP, Brasil – fonte
Padrinhos – João Antônio Prudêncio e Benedicta Maria da Penha (minha trisavó, a mãe da Joanna Santos)
PISTAS DE OUTROS FERREIRAS DOS SANTOS E HOMÔNIMOS
- Casamento de Vicente Ferreira dos Santos e Anna Ignês Pires de Oliveira – 19/6/1852. Ele, viúvo de Generosa Goardina. Ela filha de João Pires de Oliveira e de Escolástica Maria de Jesus, natural e batizada no Curado de Munir, bispado do Rio de Janeiro-RJ. Testemunhas – Pedro Augusto Bittencourt e Doutor José Manoel de Castro Santos.
- Batismo de Antônio Ferreira dos Santos, filho de Vicente Ferreira dos Santos e de Anna Maria de Jesus. Padrinhos Francisco Ayres Vidal, *15/2/1874 e batizado em 8/3/1874 na Igreja Santo Antônio, Guaratingueta-SP, Brasil.
RECORTES DE JORNAIS SOBRE PRAXEDES FERREIRA DOS SANTOS E RELACIONADOS
- 21/10/ 1888 – Título de eleitos do meu bisavô Praxedes Ferreira dos Santos, aos 20 anos de idade em 1888, Jornal Correio Paulistano, São Paulo-SP, Brasil.
- 9/10/1945 – Armando Ferreira dos Santos, filho de Praxedes Ferreira dos Santos sorteado em Mogi das Cruzes-SP (e não em Lorena-SP) para Alistamento Militar para 2a Guerra Mundial. – Correio Paulistano, São Paulo-SP, Brasil.
FAMÍLIAS PINHEIRO NASCIMENTO
TENDERO, BELÉM / PINHEIRO, PIRES, JOAM, DOMINGOS e SARAIVA
Luiza do Nascimento (Vasconcellos), (minha avó, esposa de Orlando de Vasconcellos e mãe da minha mãe Eidineise Vasconcellos e da minha tia Sônia Maria Vasconcellos), nasceu em São Paulo em 26/11/1925 e faleceu em 11/12/1966 em São Paulo. Luiza era filha de Manuel do Nascimento (Bisa Mané, nascido em 15/2/1899 em São Paulo) e de Maria da Natividade Pinheiro (Bisa Maria, nascida em 10/10/1904 na Aldeia Guilhafonso, Pera do Moço, Guarda, Portugal).
Certidão de nascimento de Luiza Nascimento
Certidão de óbito de Luiza Nascimento
Branca Nascimento (Mandetta), querida Tia Branca, irmã da minha avó Luiza, nasceu dia 23 de maio de 1928. Na minha infância, a tradicão sempre foi passar o almoço de natal na sua casa, que na época era um apartamento que ficava no bairro do Jabaguara, em São Paulo. Agora ela mora no interior de São Paulo, em Indaiatuba com seu fillho, meu querido primo Fúlvio. Graças a Tia Branca, tenho descoberto diariamente um pouquinho mais sobre a nossa família. Tia Branca se casou em 1954 com Olivio Mandetta. Eles se conheceram no período do colegal. A família dele é do Campo Grande, no Mato Grosso, família com soberania na cidade, formada por médicos, prefeitos, deputados federais, no momento com um Ministro da Sáude, Henrique Mandetta, filho de um grande ortopedista, professor universitário. A família começou com o velho Mandetta que veio da Itália e se estabeleceu com uma fábrica de guaraná e licor de piqui. O outro irmão Mandetta, parou uns anos em Corumba. O seu marido Olivio Mandetta, morreu no Campo Grande, estava lá para se tratar com um primo médico, teve um AVC ficou uns 5 meses de cama na casa da irmã, mas não se recuperou. Tia Branca foi secretária do João Jorge Saad, já falecido, mas de quem fala saudosista, ele foi Presidente da CMTC ( Companhia Municipal de Transportes Coletivos), que era dono da Rádio Bandeirantes e fundador da TV Bandeirantes, hoje comandada por seu filho Johnny Saad, muito parecido com o pai, que quando aparece em alguma reportagem, faz Tia Branca lembrar dos bons tempos do convívio da CMTC.
Manuel Antonio do Nascimento (Bisa Mané, pai de Luiza Nascimento e Branca Nascimento) nasceu em São Paulo em 15 de fevereiro de 1899 e faleceu em janeiro de 1982, cheguei a conhecê-lo, aquariano como eu, tinha um ar alegre e tranquilo de ser. Ele era filho de Luiz Antonio Tendero/ Tendeiro e Maria Belém / Bethlem. Manuel teve mais quatro irmãos – José, Mariquinha, Gracinda e Arminda (Arminda casada com o Armando Vasconcellos descrito acima). Tia Sônia, irmã da minha mãe, se lembra de ouvir dizer que vieram de Granja, (Existem localidades diversas com esse nome em Portugal). Tia Branca, irmã da minha avó Luiza, nunca ouviu falar sobre Granjá, mas apenas sobre Viseu em Portugal. Juntando ambas as peças do quebra-cabeça, acabo de descobrir que os pais de Manuel eram de fato de Granjal, Sernancelhe, Viseu, Portugal.
ASSENTO DE BATISMO DE MANUEL ANTONIO DO NASCIMENTO (VÔ MANÉ)
26/02/1899 – Brás – São Paulo-SP, Brasil (nascido 15/2/1899)
(fonte: Arquivo da Curia de Sao Paulo. Family Search Microfilm 1153335 – Batismos Bras 1890-1908)
“Aos vinte e seis dias de Feveriero de mil oitocentos e novanta e nove na Matriz de BomJesus do Braz, baptisei solenemente a Manoel nascido a quinze de fereiro deste anno, filho de Luiz Antonio e Maria do Belem. Padrinhos Manoel Domingos e Maximina da Piedade. Pelo Vigario Conego José de Homem de Mello. COnego Dr. Hygino de Campos, por comissão.”
ÓBITO DE MANUEL ANTONIO DO NASCIMENTO (VÔ MANÉ)
10/01/1982 – São Paulo-SP, Brasil (nascido 15/2/1899) – fonte
Acabo de descobrir o assento de batismo do irmão mais velho do Manuel, o José do Nascimento, nascido em Granjal, batizado em 1 de janeiro de 1893, logo, todos os cinco irmãos, José, Mariquinha, Gracinda, Manuel e Arminda são netos paternos de José Antonio Tendeiro e Maria da Conceição e netos maternos de Antonio Caetano de Almeida e Anna Ferreira.
REGISTRO DE EXTRANGEIRO DE JOSÉ DO NASCIMENTO (IRMÃO DO VÔ MANÉ)
15/6/1939 – Atualização por causa da 2a Guerra Mundial – fonte
José Antônio do Nascimento, católico, residente permanente no Brasil desde 1895 ( 2 anos de Idade), nascido em Vizeu, Província de Beira-Alta, português, casado, filho de Luis Antônio (Tendero) e Maria Belém. Carteira de identidade 99874 registro 1114, apresentou atestado de polícia e certidão de casamento.
Pesquisando online no Arquivo Distrital de Viseu (em Julho de 2019 , encontrei também o pedido de passaporte de Joaquim do Nascimento para emigrar com sua família para o Pará. O pedido foi feito em 7 de março de 1908, ele com 35 anos , casado com Maria do Nascimento (32 anos) e filha Josefina (10 anos).
Tia Branca Nascimento Mandetta, irmã da minha avó Luiza Nascimento (Vasconcellos), prestes a completar 91 anos em maio de 2019 relatou que o não conheceu seu avô Luiz, que morreu em Portugal ainda quando seu filho Manuel Nascimento era solteiro ( meus bisas Manuel e Maria se casaram em 1/9/1923). Vieram Luiz e Maria Belém de Portugal para o Brasil com os filhos mais velhos, sendo que Manuel e mais duas irmãs mais novas nasceram já no Brasil. Branca Meliza, filha da Tia Branca guarda a arca das roupas centenária deles. Manuel nunca foi a Portugal. Tia Branca conta que as famílias Nascimento do seu pai Manoel (incluindo os Belém e Tendero) e os Pinheiro da sua mãe Maria, já se conheciam desde Portugal e que no Brasil moram perto uma da outra. (Viseu e Guarda são duas localidades próximas, de fato). Tia Branca conta: “Meus avós Maria Belém e Luiz Antonio Tendero moravam na Rua Salete, um casarão com grande terreno, pois ele tinha caminhões de tração animal e muitos empregados. Contruiu 11 casas para eles, essas casas ainda existem, foram alugadas e era a renda a minha avó (Maria Belém). Do outro lado da rua, casarão de esquina da Rua Salete com Doutor César. Ele perdeu o casarão na tal demanda, espólio da Lusitana que existia até uns anos atrás. Só sobrou o imóvel que virou a lojinha da Tia Ana. O casarão da Maria Belém, ela ocupou até morrer. Depois eu e meu pai passamos a ocupá-lo, foi onde me casei (1954) e onde o Fulvio nasceu. Os herdeiros resolveram vendê-lo e foi transformando em uma escola.”
Tia Branca conta que seus avós vieram como típicas famílas portuguesas que imigravam almejando ter uma vida melhor, já que em Portugal, o trabalho era só na roça, mas em São Paulo, tiveram uma vida urbana, se tornaram proprietátios de seus próprios negócios: “Como todo bom português, emigraram procurando outras terras para melhorar a vida. Era o que meu pai (Manuel) contava e constatei realmente que era uma verdade. Quando levei minha mãe (Maria da Nathividade Nascimento) para visitar a terra onde nasceu (Aldeia Guilhafonso, Pêra do Moço, Guarda), encontrou antigos moradores de Guarda, inclusive um primo irmão com a mulher. Os demais despacharam os filhos para o Brasil, para tentarem um futuro melhor ao invés de ficarem cuidando da lavoura que é a única ocupação.”
Tia Branca também relata lindamente sobre as aptidões artísticas de seu pai Manuel que infelizmente não foram incentivadas pelo pai dele, o Luiz Antonio Tendero: “Eu me lembro do seu comentário de que quando foi para a escola, seu professor chamou meu avô para que meu pai fizesse um curso de desenho e que foi dito que ele precisava era trabalhar, era suficiente só aprender a ler. Ele contou essa passagem que ficou triste na ocasião e o assunto morreu aí. Mentalidade dos portugueses naquela época.” Tia Branca conta que seu avô Luiz Antonio Tendero, teve que voltar a Portugal para liquidar o que lá deixou (de bens), e acabou morrendo em Portugal, provavelmente de problemas cardíacos. Manuel cuidava dos escritórios da Rápidos, empresa de transporte do seu sogro José Joaquim Pinheiro. Até que o José Joaquim Pinheiro perdeu a Rápidos numa ação judicial, que levou anos empedrada pela empresa Lusitana, também de transportes, que fez com que perdesse tudo até imóveis, Só restando a casa na Doutor César em Santana, que virou a lojinha da sua filha Ana por muito anos. Daí Manuel trabalhou como caminhoneiro com o segundo marido da sua mãe Maria Belém ( chamado Luis, bem mais novo que ela, da mesma idade de Manuel), depois comprou um carro e foi motorista de táxi até o fim da vida. Manuel do Nascimento, deixou de herança um terreno grande com duas casas na Rua Conego Manuel Vaz em Santana. Em seu testamento dizia que o terreno não podia ser vendido até a terceira geração. Então, mesmo depois de sua morte em 1882 e depos da morte da sua esposa em 2000, Tia Sônia (neta deles) continuou morando la por bons anos. Hoje em dia (2019), as casas já não existem mais, no local agora existe um condomínio de apartamentos.
Sobre Maria Belém (mãe de Manuel Antonio Nascimento), Tia Branca conta que após anos já viúva do Antonio Luiz Tendero, (que voltou para Portugal apenas para liquidar bens e acabou morrendo lá), ela se casou pela segunda vez com um cidadão bem mais moço, chamado Luis, com a idade do seu filho Manuel. Conta que: “Esse casamento durou anos e terminou quando Maria Belém teve o derrame. Luis ainda ficou bastante tempo ao lado dela, mas depois se mandou, ele era moço e bonitão. Eu gostava dele e saia muito com eles principalmente para Santos. Ele e meu pai Manoel, cada um tinha seu Ford e fomos todos uma vez para o Rio de Janeiro. O casamento só foi aceito pelo meu pai. Os outros filhos ( de Maria Belém) não aceitaram e não houve mais união na família. Luis e Manuel, eram companheiros, trabalhavam juntos cada um com seu caminhão e faziam viagem para longe. Numa dessas viagens é que estava dormindo com minha avó ( Maria Belém) fazia sempre companhia para ela, ela teve o derrame de madrugada, caiu da cama e eu saí pra rua, fui correndo chamar o irmão do meu pai, o outro filho homem (José Nascimento Tendero) e ele acudiu chamando o médico que naquele tempo fazia sangria para casos de derrame, isso tudo participei com 10 anos de idade (1938) e depois acompanhando por anos e anos até ela morrer no hospital comigo e com meu pai que ficávamos a noite. Nenhuma das filhas nunca passaram uma noite com ela.”
Tia Branca conviveu bastante com sua avó Maria Belém, ajudando a cuidar dela quando ela teve o derrame que a paralisou até o fim da vida. Maria Belém morreu antes da Tia Branca se casar em 1954. Maria Belém lhe contava das terras dela em Viseu (Tia branca nunca ouviu falar em Granja).
Maria da Natividade Pinheiro, minha Bisa Maria, chegou ao Brasil no início do século junto com seus pais José Joaquim Pinheiro e Rosa Maria de Jesus (Rosa de Jesus Pinheiro, nome de casada), ambos naturais e com ascendentes de Guilhafonso, Pêra do Moço, Guarda, Portugal e outras localizades Rocamondo e Cordoeiro também em Guarda, Portugal. Os irmãos de Maria da Natividade Pinheiro eram Antonio, Julio, João e Ana. José Joaquim Pinheiro teve vários negócios em Santana, incluindo uma empresa de mudanças, chamada Rápidos, esse caminhão puxado a tração animal. Perdeu seu negócio em longa ação judicial para o Comendador Joaquim Monteiro, passando a se chamar Luzitana Mudanças, empresa fundada em 21 de junho de 1921 que ainda existiu pelo menos até 2006, quando estava comemorando 85 anos na mãos do Comendador.
Obviamento como nasci bem depois da morte da minha avó Luiza, minha avó acabou sendo minha bisavó Maria da Natividade Nascimento (nome de casada), Bisa Maria. Também cheguei a conhecer o Bisa Mané. Gostava de ir dormir na casa da Bisa, ela tinha um jardim de rosas na frente da casa, um bambuzal ao fundo, pé de limão e galinhas caipiras no quintal, que davam ovos com a gema mais amarela que já vi, uma delícia! (Fui uma criança chata para comer, só gostava de comer ovo e arroz, as vezes chegando a comer ate 4 ovos por dia). A casinha da Bisa estava sempre arrumada, ela fazia bolinhos de chuva português e quando já estava viúva, eu ia dormir na sua cama de casal ao seu lado, ela era bem magrinha, asmática (como eu) e sempre friorenta, tinha uma mantinha especial para colocar só nos pés embaixo das cobertas. A gente deitava e eu ficava lhe contando histórias da Branca de Neve, Três Porquinhos, O Pequeno Príncipe que eu decorava dos meus disquinhos de vinil da banca de jornal que eu ouvia na minha vitrolinha portátil laranja da Phillips. Eu ficava declamando essas histórias tdas até ela dormir, hehehe. Um beijo eterno na alma e coração para você minha amada Bisa Maria!
Registro de Extrangeiro de José Joaquim Pinheiro expedido em 10/8/1943
Óbito de José Joaquim Pinheiro
21/11/1950 – câncer no estômago – São Paulo-SP – fonte
Declarante Branca do Nascimento. Morreu na Rua Salete, 498, já viúvo, comerciário, morador da Rua Dr. César, no bairro de Santana, São Paulo.
Registro de Extrangeiro de Maria da Natividade Pinheiro (Maria da Natividade Nascimento)
Registro de Extrangerio de Ana Pinheiro expedido em 7/6/1973
Registro de Extrangeiro de João Pinheiro expedido em 10/6/1939
Registro de Óbito Júlio Pinheiro – (irmão da Bisa Maria) –
18/8/1956 – diabetes – São Paulo-SP, Brasil – fonte
Estado civil solteiro, mas com 4 filhos reconhecidos – Elza, Carmem, Vilma e Júlio.
Registro de Óbito de João Pinheiro – (irmão da Bisa Maria) –
17/4/1996 – câncer de próstata – São Paulo-SP, Brasil – fonte
(Obs – O Registro de Óbito João Pinheiro de 11/11/1939 – câncer de estômago – Piraju-SP, Brasil, não é o do irmão da Bisa Maria. – fonte)
Certidão de nascimento de Maria da Natividade Pinheiro (Nascimento)
Assento de casamento de Manuel Nascimento e Maria da Nathividade Pinheiro (Nascimento) Certidão de casamento de Manuel Nascimento e Maria da Nathividade Pinheiro (Nascimento)
Registro de extrangeiro de Maria Nathividade Nacimento (Pinheiro)
Assento de casamento de José Joaquim Pinheiro e Rosa Maria de Jesus (pais de Maria da Nathividade Pinheiro (Nascimento)
Assento de casamento de José Joaquim Pires e Joaquina Maria Pinheiro (pais de José Joaquim Pinheiro, avós paternos de Maria da Nathividade Pinheiro (Nascimento)
Assento de óbito de Rosa Maria de Jesus, nome de casada Rosa de Jesus Pinheiro ( mãe de Maria da Nathividade Pinheiro ( Maria da Natividade Nascimento, nome de casada).
Assento de casamento de José Domingos e Maria Saraiva (pais de Rosa Maria de Jesus, avós maternos de Maria da Nathividade Pinheiro (Nascimento)
Assento de casamento de Joaquim José Pinheiro e Brizida Cardoso (ele, irmão de Maria da Nathividade Pinheiro (Nascimento).
A ascendência da Bisa Maria até onde sabemos, vem toda de Guarda, Portugal, onde ela nasceu, em Guilhafonso (Pera do Moço) e localidades vizinhas Rocamondo e Codoeiro. Seus pais se chamavam José Joaquim Pinheiro (filho de Joaquim Pires e Jaoquina Maria Pinheiro) e Rosa Maria de Jesus (filha de José Domingos e Maria Saraiva).
Teste de DNA de Eidineise Vasconcellos ( mãe de Juliana Areias)
Pelo teste de DNA da minha mãe Eidineise Vasconcellos, além da confirmação de ancestrais africanos 3.4% e indíginas 2.8%, certamente vindos dos Ferreira dos Santos e Penha, tem aparecido vários DNA Matches mostrando que provavelmente houve ancestrais dela provenientes também das Ilhas dos Açores. Ainda não conseguimos localizar de qual dessas linhas seria se pelo lado dos Vasconcellos, Ferreira Mendes, pais incognitos ascendentes de Orlando, dos quais pouco sabemos ou se seria pelo lado de Luiza, pelos Tendero e Belêm dos quais também pouco sabemos, ou mesmo dos ancestrais dos Pinheiro, Saraiva e afins de Guarda, já que parece que estes ancestrais açorianos são antigos, tanto que foi uma das grandes surpresas desse teste de DNA.
Interessante também haver uma porcentagem judaica 4,6%, Balcânica 11.1%, Grega 2.3% e até filandesa 0,9%. A deduzir pelos sobrenomes, Pinheiro e Saraiva, poderiam indicar origem Judaica, por serem nomes de árvores e mineral respectivamente.
Esse interessante artigo de João Paulo de Fontoura explica e alerta – “No caso dos Judeus, pelo efeito Torquemada, eles foram obrigados a se converterem em “cristãos novos”, tanto na Espanha como em Portugal, ou fugir para outra região. No resto da Europa, foi em pouco diferente. Em Portugal, costuma-se dizer que os judeus que lá viveram até 1497, quando foram obrigados a escolher entre a conversão ou a expulsão, substituíram seus sobrenomes originais por nomes de árvores que não produzem frutos comestíveis, como Carvalho e Junqueira (cana-de-açúcar, bambu, junco). Outros dizem que os judeus normalmente escolhem nomes de árvores, tais como Pereira e Oliveira – neste caso, árvores frutíferas. No entanto, cuidado: esses nomes já eram correntes para designar cristãos velhos durante a Idade Média; portanto, ter um sobrenome Carvalho, Junqueira, Pereira não significa obrigatoriamente ter uma descendência judia.
Saraiva – provavelmente um topônimo com origem nos Celtas, habitantes antigos da península ibérica. Vem de “Sarawo ou Saraweno” que significava, na língua deles, “chuva de pedras” (nos dicionários portugueses, significa granizo, que é um tipo de chuva gelada que se transforma em pequenas pedras. Também temos, nós gaúchos, o hábito de usar a expressão “saraivada de balas”). Há outras explicações importantes: Pode ter vindo do nome Sarahyba que tem origem galego/asturo/leonesa, pois nestas regiões existiam (e ainda existem) várias localidades com este nome ou assemelhado, como, por exemplo, Saravi. Existe ainda na Galícia uma localidade chamada “A Sarabia”, que fica na província de Pontevedra, no Concelho de Tui.”
Feitas essas considerações acima, já que no teste de DNA da minha mãe Eidineise Vasconcellos vem confirmado 4.6% de sangue judaico (e 2.3% no meu teste) e temos os sobrenomes Pinheiro e Saraiva, nesses casos é bem provável que nossos Pinheiro e Saraiva sejam de origem judaica.